quarta-feira, 18 de maio de 2011

Poema de Guga Limeira

eu sou
da cor
dos meus versos
 - negro, como as palavras
que saem
do meu lápis.
e se hoje
a minha pele
reflete o branco do papel
onde deito o meu poema,
creia:
é um acidente de linguagem.
(a minha cor, meu lápis não nega).


do blog http://versorragia.blogspot.com/

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