domingo, 31 de julho de 2011

Escola do Livro: Curso Prático de Produção de EPUBS

Atualmente, existem diversas formas para a leitura de e-books, como os e-readers (equipamento específico para tal funcionalidade), smartphones ou softwares. Esse leque de ferramentas, sem dúvida alguma, é muito importante para a divulgação de conhecimento. O ePub  possibilita o aumento do tamanho da fonte e o ajuste da dimensão das páginas de acordo com o dispositivo utilizado para leitura, adequando o e-book às necessidades do usuário. A Escola do Livro apresenta o "Curso prático de produção de EPUBS”, que acontecerá entre os dias 23 e 25 de agosto de 2011, na sede da Câmara Brasileira do Livro tendo como propósito, abordar a produção de EPUBS e suas vantagens, como produzir e quais ferramentas utilizadas.  

As aulas serão ministradas por Fernando Quaglia e Luciano Carneiro Holanda; Quaglia fundador da eBook Company, coordenador da área de negócios internacionais da editora do Conselho Espírita Internacional. 

Para participar do curso é necessário que os participantes tragam seus notebooks com os softwares instalados: Indesing CS5, Word, Sigil, Calibre e Oxigem. Luciano Carneiro é graduado em Design de Interfaces pela Faculdade Brasília, atua no ramo a mais de 15 anos. Trabalhou em diversas agências e escritórios de design. Atualmente se desempenha como designer na EDICEI e na eBook Company. É especialista na conversão de livros para o formato eBook. Para mais informações encaminhe seu e-mail para: escoladolivro@cbl.org.br.
Quem está de blog novo é o poeta Joedson Adriano.
Recomendo uma visita ao http://joedsonadrianogenio.blogspot.com/

Eis um de seus poemas

 

 

OS MAIS BELOS NOMES

1
o quê que não nos cabe porque pater pleno
me faz como fábula, eu filho tão pequeno
o mais subjetivo de tudo que se sabe
e junto ao insabido, o objetivo menos

sábado, 30 de julho de 2011

Poema de Natália M

sp

consertai a máquina de dormir
para que o mundo insone
não se esqueça de apagar a luz
desligar a tv
dizer boa noite baixinho
pra dormir mansinho
enquanto os apartamentos vizinhos
permanecem acessos

Natália edita o blog http://caleidoscopiomiope.blogspot.com/ e só tem 17 anos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

POESIA SEM PELE, DE LAU SIQUEIRA por Sidnei Schneider

  







Quarto livro de poemas de Lau Siqueira, Poesia sem pele (Casa Verde, 2011), traz desde o título a sugestão de uma poesia em contato imediato com os influxos do real. Poesia nua, como sugere a apresentação da professora da UNESP Susanna Busato. Duplamente nua: sem os adereços que poderiam esconder-lhe a nudez e sem o anteparo da última vestimenta, a pele. O corpo hipersensível da poesia aberto a todos os estímulos, e entregue, assim duplamente desprotegido, também ao leitor. Lau procura atingir o coração de Eros com as setas de seus versos. Fere e seduz, como revela a epígrafe de Roland Barthes sobre a linguagem.


Conceito, o primeiro poema, facilita a atuação do resenhista quanto a uma característica também presente nos outros livros: “não alongo/ poemas// apenas curto// no máximo surto”. A eficiente utilização do termo “curto”, em oposição a “alongo”, coloca em cena um verbo de aprovação retomado pelas redes sociais, em rima com o instante criativo, “surto”. Claro que a explicação é dispensável, porém assim são os poemas de Lau: de bate-pronto, nunca longos, com boas sacadas sígnicas e versos diminutos, às vezes de uma só palavra. Lembram um pouco a poesia marginal dos anos 70, dos poemas mimeografados que também o poeta experimentou, mas aqui em outro tipo de registro sensível, próximo da brandura: indagam sobre o sentido da vida, dão conta de temores cotidianos, discutem o fazer poético, solidarizam-se com o outro, e como se verá, tudo isso de um modo particular e nem sempre coloquial como naquela época. Assumidamente despretensiosa, a poesia de Lau tem lhe garantido um público invejável em todo país e motivado a reflexão de poetas e críticos, entre eles Frederico Barbosa. Através de blogues, redes sociais, encontros literários, antologias importantes como Na virada do século, publicações de grande tiragem como a agenda Livro da Tribo, vendas online dos livros, e demais expedientes da internet, os poemas têm circulado e são reproduzidos por toda parte, sobretudo pela moçada.


Em Curupira, “o medo é um sol imenso no céu/ e uma boca escancarada para a sede// o medo é a possibilidade de enfrentá-lo”. Atente-se para o que há aí de originalidade na definição. Medos que às vezes nem se anunciam enquanto tais, permanecendo ocultos, perdidos entre a ação e a reação, onde “falls the shadow”, cai a sombra, segundo o verso de Eliot. Já em Berimbau de lua, “isento das alegrias/ fúteis e das tristezas/ dispensáveis” o ser vivente se desincumbe das suas tarefas “com medo do que/ não amedronta/ mais”, sugerindo que algo sempre resta a ser enfrentado. Pois, conforme arremata Escudo, “viver é frágil// como criança que/ acorda com medo/ do escuro”.


O leitor deve ter notado que o corte do verso tende a ocorrer fora da sua unidade sintática ou respiratória, terminando em uma idéia ainda não concluída, o que lhe impõe um ritmo graficamente alquebrado, diferente da concepção mais tradicional e inclusive dos melhores efeitos do enjambement. Se já se anotou que tal tipo de partição do verso tende a sumir com a enunciação vocal, é inegável que o expediente causa uma pequena e salutar ruptura, comum a outros poetas da atualidade. Em qualquer poema, os aspectos verbais, sonoros e visuais não transitam totalmente entre si, dependentes que são do tipo de leitura e do suporte, alcançando no máximo a correspondência baudelariana. Um poema em vídeo de letras animadas se torna praticamente outro ao ser levado para a página estática. A entonação, a expressão facial, a marcação e o gestual de uma performance transformam o silente poema do livro. Assim, o que temos na poesia de Lau é logo apreendido pela nova geração de leitores como uma espécie de marca visual identificatória.


Poetas, capoeiristas e admiradores da cultura brasileira, atenção: existiria símile mais preciso do que “como raiz/ que floresce asas” para essa dança-luta, Capoeira, nome do poema? Um interesse abrangente pela cultura brasileira, somado à busca de fontes em artes e literaturas diversas, não deixa de pôr em evidência certas particularidades. Incorporado há mais de vinte anos à cidade de João Pessoa-PB, vez ou outra Lau revela sua origem, Jaguarão-RS, cidade fronteiriça ao Uruguai, através da linguagem. Veja-se Quarta capa: “o poeta é o vapor barato e o/ lance de dados/ o acaso e o atalho// Macalé e Mallarmé/ no mesmo saco// o poeta é um guapo”. Palavra usada no meio pastoril do RS, designativa de valente e ousado, guapo refere também um imprescindível dote de elegância.


Ao relatar uma experiência, não importa se vivida ou imaginada, Lau retoma o poema O bicho de Manuel Bandeira, denunciando em Persomargem o que ainda não parou de acontecer, apesar do país ter se desenvolvido um tanto de 1947 para cá: “eu vi o homem/ de bandeira// era mesmo um/ homem do mesmo/ outro lixo// não era/ um bicho// o mesmo homem/ de bandeira// cumprindo/ o mesmo outro/ suplício”. Em Chatuba ocorre algo semelhante: “um menino/ corre pelos becos/ em busca do eco/ no estômago vazio// outro menino/ consome a infância/ no shopping// ambos brincam/ com o futuro”.



Se uma formiga, ao atravessar “em diagonal, a página em branco”, trouxe “o frêmito e o mistério da vida” para Quintana (O poema, de Sapato florido), e um “feio mosquito” deixou “sombra de lira” em outra de Vinicius (O mosquito, de Para viver um grande amor), Lau dá sua contribuição ao minimalismo hexápode em Alfabélico: “no meio da insônia/ uma formiga caminha solene/ pela extensão da parede//...// (ainda perco meus olhos/ de tanto olhar)”. Assim, a solidariedade em Persomargem e Chatuba se conjuga com a epifania de Alfabélico, propondo ao leitor, mais que a diversa temática de um poeta, o alargamento da visão sensível para os eventos do mundo. O poeta oferece ao leitor modos de sentir, de se relacionar com o real.


Lau constrói sua teoria literária “como um bicho que perdeu/ os olhos comendo imagens”, versos do poema Pessoa. Em Natureza do espetáculo, as flores amarelas do ipê, “esparramadas nos galhos/ e no palmo de asfalto/ que antecede o chão”, exalam “o indomável/ escândalo da beleza”. Em Tulipa, o olhar de pássaro “fere/ e impulsiona o hálito/ delicado do vento” e em Ponto Google “todo esplendor/ é nada// o que encanta/ são as/ invisibilidades”.


“A tristeza/ é o talho no olho do homem” em Confronto, e a solidão surge enquanto “coisa roendo os ossos” em Na pele do rio. A poesia, entretanto, retira sentido do universo: “dos olhos acesos/ do infinito arranco/ ventos e chuvas// como quem respira/ fundo e de modo/ resoluto” (Terceira sombra), “pequenos desastres/ e uma extrema/ coragem” (Condição humana), “viver/ implica sentir profundo/ a delicadeza do que se/ é quando as máscaras/ estão nuas” (Idade do mundo). Essa sabedoria comparece também em Bizarro e Paradigma, dica para a curiosidade do leitor.


A poesia de Lau Siqueira busca o equilíbrio da razão e dos sentidos, mesmo sob incêndios: “viver é delicado/ argumento de samba/ sentimento de fado”. Mas sem prescindir da ação da poesia, ao contrário daquele Ricardo Reis que desejava ver apenas a vida passar, sem interferir nela. Para Lau, repleto de amor à vida e ao trabalho criativo, nem o extremo da morte pode calar o verso: “até a derradeira sílaba/ caminho no que estimo/ levar-nos a um silêncio// não exatamente mudo” (Olhar de arranjo).


_____________
Sidnei Schneider é poeta, tradutor e contista. Publicou os livros de poesia Quichiligangues (Dahmer, 2008) e Plano de Navegação (Dahmer, 1999).

DLLL faz mapeamento de escritores e ilustradores

 Prezada Escritor e/ou Ilustrador,

A Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (DLLL) do Ministério da Cultura está organizando um mapeamento em todo o Brasil de escritoros, ilustradoros,  permitindo conhecer melhor as demandas e as necessidades do setor.

Esta pesquisa tem como objetivo buscar subsídios para o desenvolvimento de programas, projetos e ações relacionadas ao desenvolvimento e fortalecimento da cadeia criativa do livro.

Gostaríamos inicialmente de conhecer o universo de autores, com informações sobre suas publicações, acesso e difusão das obras produzidas, processos de formação, eventos, pesquisas, participação em redes redes, bem como propostas de possíveis articulações com o poder público, por meio desta pasta.

Sou a interlocutora designada pela DLLL para desenvolvimento desta pesquisa e estou à disposição para fornecer maiores informações através do email economiadolivro@gmail.com e telefone (61) 2024-2698.

Para podermos iniciar o diálogo com autores, solicitamos que, por gentileza, respondam o pequeno questionário abaixo e o encaminhem para outros escritor@s e ilustrador@s também responderem. O prazo para finalizar esta pesquisa é 15/08.

 01. Nome:
02. Correio eletrônico:
03. Sítio eletrônico:
04. Fone:
05. Publicações (listar as principais):
06. Formação:
07. Já participou de algum prêmio, concurso ou edital público (por exemplo: Editais da Funarte, FBN, MEC, Petrobras Cultural, MinC, etc.)? Qual e em que período:
08. Descrever o impacto deste prêmio ou edital no seu trabalho: resultados, avaliação, outras observações que julgar relevante.
09. De que forma o governo federal, através do Ministério da Cultura, poderia contribuir para o fortalecimento do trabalho do escritor e ilustrador?
10. Quais as principais demandas e necessidades dos escritores e ilustradores, a fim de dar sustentabilidade e garantir qualidade ao trabalho desenvolvido?

Muito obrigada,
-- 
Valéria Viana Labrea
Consultora UNESCO - Cadeia Criativa do Livro
Coordenação Economia do Livro
Diretoria do livro, leitura, literatura e bibliotecas/MinC/FBN
Fone 61 81789505
economiadolivro@gmail.com

quarta-feira, 27 de julho de 2011

XV Feira Pan Amazônica do Livro: chamada para propostas de trabalho

Por Sandra Regina Alves Teixeira
Técnica Gestão Cultural - Historiadora (SECULT)
Feira Pan Amazônica do Livro

Nos dias 02 a 11 de setembro de 2011, a cidade de Belém estará sediando a XV Feira Pan Amazônica do Livro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura (SECULT), que tem por objetivo a divulgação do conhecimento literário e científico, portanto resultando na potencialização do conhecimento e na relevância do turismo literário para a sociedade Amazônica.

Diante disso, convidamos os profissionais e colaboradores deste Instituto, para apresentarem propostas de trabalho, ou plano de cursos para oficinas, mini-cursos, palestras, desde já, informamos que as propostas serão analisadas por uma Comissão Consultiva e que haverá remuneração simbólica pelo trabalho executado.

A estrutura da proposta de Trabalho deverá ser apresentada na seguinte metodologia:
Título do Trabalho, Objetivo, Justificativa, Metodologia, Recursos, Material Necessário, Tempo de Duração, Curriculum Vitae em Anexo.

A Feira do Livro está sob a Coordenação da Profa. Msc. Andressa Malcher, com equipe multidisciplinar.

As propostas de trabalhos deverão ser enviadas para o email da feira, fpanamazonica@yahoo.com.br telefones: 4009-8746 e 4009-8712.

Convenção Nacional de Livrarias fecha programação



Durante os dias 29, 30 e 31 de agosto de 2011, no Rio de Janeiro, acontecerá a 21ª Convenção Nacional de Livrarias, com o tema “Livraria – realidades e perspectivas”. O encontro será realizado pela Associação Nacional de Livrarias (ANL), com o apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Serão discutidas as formas de conquistar o cliente,  políticas públicas para o livro e a leitura, o livro digital e os desafios  enfrentados pelas livrarias com sua popularização, entre outros temas. Dentre os convidados que confirmaram presença estão: Fabiano dos Santos Piúba, diretor da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura; o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorin e o escritor André Vianco. As inscrições podem ser feitas no site www.anl.org.br ou mande um fax (11) 3361-4622.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Poesia brasileira no Metrô de São Paulo

Entre os dias 26 e 29 de julho, a estação Paraíso do Metrô vai receber poetas e artistas de diversas regiões do Brasil para as comemorações dos 25 anos do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, que acontece anualmente em Montes Claros (MG). Durante quatro dias, poetas, cantores, escritores e outros artistas estarão no palco do espaço cultural Encontros apresentando sua obra por meio de leitura de poemas, apresentações musicais, performances e mesas de debates.

As intervenções têm o objetivo de popularizar cada vez mais a literatura e as artes poéticas, que são festejadas há 25 anos nos encontros em Minas Gerais. “Há um quarto de século, poetas de todo o país se reúnem em Montes Claros para celebrar a poesia, a arte e a vida”, frisa Aroldo Pereira, um dos idealizadores do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. Além dos poetas, outros artistas que dialogam com a poesia participam da reunião promovida pelo Grupo de Literatura e TeatroTransa Poética de Montes Claros. “Queremos apresentar toda esta diversidade cultural ao público paulistano”, completa Aroldo.

Nos 3 primeiros dias, serão apresentadas variadas formas de expressões culturais e artísticas, do poema à música. Quem estiver na estação Paraiso do Metrô poderá conferir, por exemplo, o show poemasampa, poemasamba, de Luiz Zanotti, que mistura samba e poesia. Filmes sobre poetas contemporâneos e até uma apresentação de palhaços-poetas também estão na programação.

Para fechar as atividades, uma mesa será formada por Luiz Zanotti, Élcio Lucas, Jurandir Barbosa e pelo próprio Aroldo Pereira para discutir Os Rumos da poesia contemporânea no século XXI. O debate é aberto ao público e após seu término todos os poetas e artistas se reúnem novamente para uma última apresentação, numa jam session poética.

 

Sobre o Psiu Poético

O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético é uma importante referência de todos os poetas em atividades no Brasil. Anualmente, em outubro, poetas, escritores e artistas de todo país se encontram em Montes Claros (MG), para um grande sarau que envolve diversas manifestações artísticas e culturais. Há 23 anos, a curadoria deste encontro é responsabilidade do poeta, performer e ator Aroldo Pereira. Já participaram do Psiu nomes como: Adelia Prado, Thiago de Mello, Alice Ruiz, Carlos Nejar, Jorge Mautner, Leila Mícollis, Arnaldo Antunes, Adão Ventura, Wally Salomão, Jorge Salomão, Edvaldo Santana, Madan, entre outros.

 

Programação

26 de Julho, a partir das 18h
  • Aroldo Pereira (Montes Claros-MG) – Poeta, agitador cultural e curador do Salão Nacional de Poesia. Autor dos livros Cinema Bumerangue e Parangolivro, entre outros. Faz leitura de seus poemas e performances artísticas.
  • Jurandir Barbosa (São Paulo-SP) – Poeta, artista plástico e editor (Editora Catrumo). Autor dos livros Poesia X e Atrito. Faz leitura de seus poemas.
  • Elcio Lucas (Montes Claros-MG) Músico, poeta e Doutor em Letras (Usp). Lançou os discos De Lua e Verde Grande. Faz apresentação musical.
  • Mavot Sirc (São Paulo-SP) – Poeta, artista plástico e agitador cultural. Diversas antologias e vídeo-poesia. Faz leitura de seus poemas e apresenta vídeos.
  • Mané do Café (Embu das Artes-SP) – Poeta e ex-metroviário. Autor dos livros Mané Café ou Sonho de um Poeta, O Calendário do Amor e Saudades de Você. Faz leitura de seus poemas.
  • Giovanni Sassá (Belo Horizonte-MG) – Poeta e músico. Faz apresentação musical.
27 de julho a partir das 16h
  • Luiz Zanotti (Curitiba-PR) – Poeta, compositor e Mestre em Letras pela Universidade Federal do Paraná. Autor do livro Stand-up: O Thom Pain Existencialista De Will Eno, Felipe Hirsch e Guilherme Weber.
  • Piteco e Palocci (São Paulo-SP) – Dupla de palhaços poetas. Fazem apresentação teatral.
  • Kedma Oliver (Santos-SP) – Poeta e ativista cultural. Faz leitura de seus poemas.
  • Bernardo Moraes (São Paulo-SP) – Poeta, vídeo-maker e estudante de jornalismo. Apresenta vídeos de sua autoria.
  • Claire Feliz Regina (São Paulo-SP) – Poeta. Faz leitura de seus poemas.
  • Renata Regina (São Paulo-SP) – Poeta, psicóloga e jornalista. Autora do livro Flores, Horrores e Amores. Faz leitura de seus poemas.
  • Magda Longuini Crudelli (São Paulo-SP) Poeta e atriz. Apresenta música, poema e performance artística.
28 de Julho, a partir das 16h
  • Odila Placência (Barueri-SP) – Poeta e cantora. Faz apresentação musical e leitura de seus poemas.
  • Kalil (Belo Horizonte-MG) – Poeta, músico e sindicalista. Faz apresentação musical e leitura de seus poemas.
  • Mané do Café (Embu das Artes-SP) – Poeta e ex-metroviário. Autor dos livros Mané Café ou Sonho de um Poeta, O Calendário do Amor e Saudades de Você. Faz leitura de seus poemas.
  • Ana Cristina Martins (São Paulo-SP) – Poeta e produtora cultural. Faz leitura de seus poemas.
  • Alvaro Camargo Nunes, Alcanu (São Paulo-SP) – Poeta e agitador cultural. Fará leitura de seus poemas.
  • Fernando Vasqs (São Paulo-SP) – Poeta, redator de humor e cartunista. Lança em breve o livro Ostras ao Vento. Faz leitura de seus poemas.
  • Luiz Bizerra da Silva (Embu das Artes-SP) – Poeta e jornalista. Faz leitura de seus poemas.
29 de julho, a partir das 15h
  • Mesa – Os Rumos da Poesia Contemporânea no Século 21
    • Luiz Zanotti – Curitiba-PR
    • Élcio Lucas – Montes Claros-MG
    • Aroldo Pereira – Coração de Jesus-MG
    • Jurandir Barbosa – São Paulo-SP
  • Encerramento – Todos participantes.
mais no http://bagarai.com.br/poesia-brasileira-no-metro-de-sao-paulo.html

LITERATAS AGORA É NO SAPO MOÇAMBIQUE

Repassando:
 





Caros visitantes,

Este é o início de um novo percurso da Revista Literatas, no que concerne à criação de um novo espaço (http://literatas.blogs.sapo.mz), onde possamos nos encontrar pela arte.

Trata-se de um novo blogue que criamos já com a terminologia MZ, referindo-se ao país em que a revista é editada (Moçambique), para além de que a entidade que nos concede o alojamento é sem por cento lusófono, facto que, une-se aos objectivos da nossa revista.

Em deliberação, a Direcção Editorial da Revista Literatas, com o conhecimento da Associação Movimento Literário Kuphaluxa, entidade proprietária deste órgão, pautamos por essa mudança, sem com isso pretendermos deixar de ser o que somos.

A mudança do endereço da revista, não terá implicações na linha editorial e na abrangência das colaborações. Apenas, pretendemos que mais artistas lusófonos, profissionais e amadores, tenham um espaço inteiramente seu.

Pelos transtornos que eventualmente tenhamos causado, apresentamos as sinceras desculpas.

A Direcção Editorial

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Divulgado o resultado do concurso Prêmios Literários Cidade do Recife




Depois de um atraso de mais de dois meses e o não cumprimento das datas estabelecidas no edital, o resultado ainda saiu com a data errada. O prêmio é ano 2011, não 2010.
Apesar dos pesares, parabéns aos vitoriosos.

Resultado do concurso Prêmios Literários Cidade do Recife/2010

SECRETARIA DE CULTURA
CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL
RESULTADO DO CONCURSO PRÊMIOS LITERÁRIOS CIDADE DO RECIFE/2010

A Comissão Especial de Licitação de Eventos Culturais, constituída pela Portaria nº 1236/2011 de 04 de maio de 2011, comunica para efeitos legais e a todos os interessados, os vencedores do Concurso Prêmio Literário Cidade do Recife/2010:
  
Prêmio Elpídio Câmara Categoria Teatro, obra vencedora "O Pasmoso e Travesso Cão do Piutá" inscrita sob pseudônimo de Ângelo Raphael de autoria de Marcos Flávio Gomes Cordeiro, CPF nº 102.397.904-72 e Menção Honrosa para obra "A Vaca Pródiga" inscrita sob pseudônimo de Ana Duzuza de autoria de José Carlos Barbosa de Aragão.
  
Prêmio Jordão Emerenciano Categoria Ensaio, obra vencedora " Existe Deus ?" - inscrita sob pseudônimo Igor Vazquez de autoria de José Hugo de Moraes Vaz, CPF nº 006.561.354-68 e Menções Honrosas para a obra " Onde a Cultura é Política: Militância Negra no Carnaval do Recife, inscrita sob pseudônimo de Amarillo, de autoria de Martha Rosa Figueira Queiroz.

Prêmio Eugênio Coimbra Junior Categoria Poesia , a obra vencedora " O Engenheiro do Ar" inscrita sob pseudônimo Claro Enígma de autoria de Marcus Vinícuis Teixeira Queiroga Pereira, CPF nº 336.203.937-53 e Menções Honrosas para as obras:" Matéria de Carvão" inscrita sob pseudônimo Grafite de autoria de Lúcia Regina Borges Ferreira ; "Meio Fio" inscrita sob pseudônimo Heitor Badaró, de autoria de Álamo Pimentel Gonçalves da Silva.
  
Prêmio Lucilo Varejão  Categoria Ficção a obra vencedora "Trindade" inscrita sob pseudônimo de Roberto de Andrade Couto de autoria de Terezinha Almeida Melo Pereira, CPF nº 356.828.336-00 e Menções Honrosas para as obras " O Fundo e a Luz" inscrito sob pseudônimo Água Viva de autoria de Betzaida Mata Machado Tavares; "Delicadamente Azul, como a Porcelana de Delft" inscrita sob pseudônimo Alice San Miguel, de autoria de Antônia Cristina de Alencar Pires; " Quando o Amor é Quase" inscrita sob pseudônimo de Dorotéia Garcia , de autoria de Lygia Roncel de Rodrigues Ferreira

FÁBIO HENRIQUE BRISSANT SILVA
PRESIDENTE

Biblioteca da Funesc disponibiliza rede Wi-Fi para os usuários

Repassando e-mail que recebi da amiga Lu Maia. 
Atendendo a demanda dos freqüentadores,a Biblioteca Pública Estadual Juarez da Gama Batista, unidade da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), está disponibilizando rede Wi-Fi para os usuários desde o dia 19 de julho. Com a ampliação da rede para a Biblioteca, os usuários ganha uma importante ferramenta para o estudo, pois poderão acessar a internet de forma ilimitada através de aparelhos pessoais como notebooks e celulares, o que facilita as pesquisas e proporciona comodidade sem nenhum custo.


Para a presidente da Funesc, Lu Maia, esta é uma iniciativa de grande importância para a inclusão digital da Fundação. “Demos um grande passo em benefício da inclusão digital da Funesc. Agora conseguimos ampliar a rede Wi-Fi e a nossa próxima ação é conseguir os computadores para organizar uma ilha digital,com o objetivo de que a inclusão seja feita de forma ampla, atingindo as reais necessidades de todos que usufruem do espaço, sem restrição”. Disse Lu Maia.

A Biblioteca Juarez da Gama Batista é um dos equipamentos da Funesc de maior visitação diária. Por mês, o número de visitas chega a 4.000 pessoas, que desfrutam da estrutura confortável para estudos, pesquisas e atividades de visitação. “É muito bom estudar na biblioteca da Funesc, porque além do conforto, boa iluminação,segurança e estacionamento ela tem uma qualidade importantíssima, o silêncio, o que facilita a concentração e aumenta o rendimento dos estudos. O acesso a internet  era o que faltava.” Relatou Diogo Maia, advogado e estudante de concurso.


A Biblioteca está aberta ao público de segunda a sábado, das 7h às 19h. Aos domingos o funcionamento é das 8h às 14h. Grupos escolares também podem solicitar a biblioteca para visitas dirigidas. Para agendar visitas ou maiores informações os interessados podem entrar em contato  através do e-mail
bibliotecafunesc@gmail.com , ou do telefone 32116264.



Serviço:

Biblioteca Juarez da Gama Batista

Local: Espaço Cultural José Lins do Rego

Funcionamento: Segunda a sábado, das 7h às 19h, e domingo, das 8h às 14h.

Entrada: gratuita

Contato: 3211 6264

E-mail:
bibliotecafunesc@gmail.com
 

Convite da UBE - Dia Nacional do Escritor

domingo, 24 de julho de 2011

Poema de Luis Fernando Mifô com mote meu

Agradeço ao poeta Mifô pelo homenagem.
Vocês podem encontrar este e outros poemas no http://www.poesiaviralata.blogspot.com/

TERRENO BALDIO
                          a Jairo Cézar, pelo mote


Nem as folhas de relva de
Whitman, meu amor!
Nem a fina areia onde
repousa Exupéry!
Nem o tapete voador
de Aladin!

Hoje, invariavelmente hoje,
meu dorso não quer conforto.
Minhas pernas querem
as pedras perfurantes
e o lixo doméstico.
E o medo dos vigilantes noturnos.

Hoje, invariavelmente hoje,
quero a física e a
metafísica num terreno baldio:

ao ar livre, tu cavalgas em mim
enquanto a lua tatua um imenso
dragão nas tuas costas.

sábado, 23 de julho de 2011

Félix Maranganha entrevista Jairo Cézar

Entrevista que concedi ao  poeta Félix Maranganha, reproduzida do blog http://ocalangoabstrato.blogspot.com/
 
 
Como eu disse uma vez, entrevistar amigos de longa data é algo muito complexo. Você conhece tão bem a pessoa que não consegue fazer uma entrevista curta. Não sabem os leitores do Calango Abstrato o quanto me esmerei em delimitar o escopo de perguntas, deixando algumas de fora que, para mim, dizem muito sobre essa pessoa incrível que é o Jairo Cézar. No mais, vos apresento um Jairo resumido, monolateral, em parte, e não o Jairo todo, infelizmente.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Abertas as inscrições para o Congresso Brasileiro de Escritores




A União Brasileira dos Escritores realiza, em Ribeirão Preto, o Congresso Brasileiro de Escritores entre os dias 12 e 15 de novembro de 2011 com a participação de diversos especialistas, incluindo grandes nomes da literatura brasileira. Temas de relevância para a política cultural brasileira e para os direitos do escritor estarão em pauta. Entre as palestras que serão realizadas, estão incluídas: “A crise da leitura e os processos criativos: uma escuta poética”, com Severino Antonio; “Conversa de uma editora com autores desorientados”, com Laura Bacellar. Também serão ministradas diversas oficinas, como “A arte de narrar”, com Deonísio da Silva, e “Literatura juvenil: foco narrativo”, com Pedro Bandeira. Para se inscrever no Congresso Brasileiro de Escritores de 2011, clique aqui.

Um poema para o Mestre Arturo Gouveia


UM DESAFORISMO ADORNIANO PARA O CRISTIANISMO

A  Arturo Gouveia

Numa ponta da alma de Deus,
Fumaça a torre do inferno.
Em outra,
       Sangra o crânio da Besta.

E Jesus,
Com o cadáver apodrecendo Auschwitz,
Com o coração alinhavado de carniça,
Com as mãos encharcadas de poema,
Ainda quer ser Adorno.

do livro Escritos no Ônibus

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Microcontos para Machado V


Suje-se, Gordo!

O Bicho tombou no terceiro tiro. Lopes lembrou em voz alta do tempo em que abatia pintos roubados. Com a crescente demanda por marfim, tornou-se homem rico e respeitado.

Depois da reflexão, olhou com desdém para o animal ensangüentado e disparou:

- Suje-se, Gordo!






FCCR ABRE INSCRIÇÕES PARA A 6º RECITATA


Os candidatos têm até o dia 29 de julho para se inscreverem no festival
A Fundação de Cultura Cidade do Recife abriu as inscrições para a 6ª Recitata Poeta Jomard Muniz de Britto. O objetivo do projeto é divulgar a poesia através de recitais poéticos, de autores brasileiros maiores de 18 anos, em língua portuguesa, como parte do 9º Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz.
Quem estiver interessado deve ir à Gerência Operacional de Literatura e Editoração (GOLE), localizada na Avenida Rio Branco, 76-A, Bairro do Recife; ou mandar um e-mail para festival.recitata@hotmail.com , até o dia 29 de julho, com a ficha de inscrição preenchida. Os participantes ainda deverão firmar declaração de autoria, responsabilizando-se pela veracidade das informações prestadas.

Para participar da 6ª Recitata, os poetas devem concorrer de forma individual ou em dupla e recitar textos da sua própria autoria. As performances poéticas terão a duração máxima de três minutos para o poeta que concorrer individualmente e cinco minutos para os que concorrerem em dupla.

Premiação - Os quatro primeiros lugares receberão uma premiação em dinheiro. O primeiro lugar receberá R$ 2.500, o segundo R$ 2 mil, o terceiro R$ 1 mil e o quarto R$ 500.

Recitata - O festival vai acontecer na Rua da Moeda, às 18h, nos dias 18 e 19 de agosto (primeira e segunda classificatórias, respectivamente); e no dia 20 de agosto, às 18h, a finalíssima, no mesmo local. No dia 21 serão entregues os certificados, no Teatro de Santa Isabel.

SERVIÇO
Recitata 2011 - Inscrições
Até dia 29/07/2011
Presencial: Gerência Operacional de Literatura e Editoração (GOLE),

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hidelberto Barbosa lança livro em CG

Hoje, quarta-feira, dia 20 de julho, às 19:30, no Centro de Cultura e Artes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Hildeberto Barbosa Filho, estará lançando À Sombra do Soneto e Outros Poemas (Editora Ideia, 2011), -- décimo quinto livro de poesias do escritor paraibano, autor de outras dezenas de obras no campo do ensaio e da crítica literária.

À Sombra do Soneto e Outros Poemas, como o próprio título já sugere, valoriza o lado sonetista do poeta, sem deixar de expor suas outras facetas poéticas. A obra já fora lançada na cidade de João Pessoa no mês de maio na Livraria do Luiz, no Centro da capital, com a apresentação de Ângela Bezerra de Castro.

Hildeberto Barbosa Filho nasceu em 09 de outubro de 1954, na cidade de Aroeiras (PB). Poeta, crítico literário, professor e jornalista, o autor Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Licenciou-se em Letras Clássicas e Vernáculas (UFPB); realizando ainda Especialização em Direito Penal, pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestrado e Doutorado em Literatura Brasileira, pela UFPB.

Professor de Legislação e Ética da Universidade Federal da Paraíba nos cursos de Comunicação Social, Relações Públicas e Turismo, Hildeberto Barbosa Filho constantemente é convidado para participar em simpósios, congressos e seminários como palestrante e conferencista. Integra o quadro de sócios da API (Associação Paraibana de Imprensa) e da APL (Academia Paraibana de Letras), Academia Paraibana de Filosofia (APF) e Instituto Histórico e Geográfico do Cariri Paraibano (IHGCPB).

O lançamento é uma promoção do Núcleo Literário Blecaute (grupo de escritores responsável pela edição de Revista Blecaute) e do Centro de Cultura e Artes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Contatos:
Bruno Gaudêncio – Núcleo Literário Blecaute (083) 8844 9131
José Pereira – Diretor do Centro de Cultura e Artes da UEPB -- (083) 9975 1746

Com Bruno Gaudêncio no blog http://acasocaos.blogspot.com/

Fundo Nacional Pró-Leitura é aprovado no Senado






terça-feira, 19 de julho de 2011

Tem CAIXA BAIXA no Recanto das letras

CECÍLIA MEIRELES E A POÉTICA DA MORTE: UMA LEITURA HINDUÍSTA


Cyelle Carmem Vasconcelos PEREIRA

RESUMO

Um dos aspectos essenciais para se entender a poesia de Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) é considerar sua relação com o Hinduísmo. Como um sistema de idéias filosóficas, o Hinduísmo inspirou Cecília Meireles, fazendo-a criar o seu próprio sistema poético de representação. Um dos temas essenciais de sua poesia é o tema lírico da morte. A poetisa ampliou seu conhecimento sobre a Índia, especialmente depois de sua visita ao país em 1953, onde ela recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Délhi. Os pressupostos básicos de nossa pesquisa situam-se no entendimento de alguns entre vários aspectos instigantes de sua produção poética, elaborados sob a contribuição do Hinduísmo.

Leia o texto completo aqui

O Agosto das letras vem aí



Conversei ontem  com o amigo André Ricardo Aguiar, diretor da divisão de literatura da FUNJOPE. Entre um gole de leite quente e outro de café, ele me disse que o Agosto das Letras está quase pronto. O evento deste ano será bem maior que a edição anterior. Mesas com escritores locais e de outros Estados , música, teatro e feira de livros.

Em breve, traremos a programação completa e a participação do CAIXA BAIXA nisso tudo.

¡Aguardem!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Concurso da revista Granta

Os melhores jovens escritores brasileiros


A revista Granta em portugu�s, publicada no Brasil pelo selo Alfaguara, da Editora Objetiva, iniciou o processo de sele��o para lan�ar, em julho de 2012, uma edi��o especial com Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros.

A edi��o segue tradi��o consagrada pela Granta inglesa. Desde 1983, a cada dez anos Granta publica um n�mero intitulado Os Melhores Jovens Escritores Brit�nicos. Estas colet�neas revelaram autores vibrantes, originais, que definiram novos rumos para a literatura inglesa. O mesmo conceito e formato seriam repetidos em 1996 e 2006 em edi��es de Os Melhores Jovens Escritores Norte-Americanos e, em 2010, com Os Melhores Jovens Escritores em L�ngua Espanhola.

Agora, Alfaguara e Granta em portugu�s anunciam o primeiro n�mero de Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros. Para compor este primeiro n�mero, ser�o considerados escritores com menos de 40 anos de idade, que tenham publicado ou assinado contrato para publicar obra de fic��o.

Para se inscrever, � preciso enviar � revista um conto ou trecho de romance, in�ditos. N�o ser�o considerados textos de n�o fic��o, ensaio ou poesia. As inscri��es, abertas em 10 de julho de 2011, ser�o encerradas em 30 de setembro de 2011.

Os textos inscritos ser�o avaliados por uma comiss�o de sete jurados, composta por quatro profissionais de renome no cen�rio da literatura brasileira, dois editores de Granta em portugu�s e um jurado selecionado em conjunto pelos editores da Granta inglesa e brasileira. A edi��o Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros ser� publicada em outubro de 2012 por Granta no Reino Unido e, em 2013, nos pa�ses de l�ngua espanhola.

Granta � hoje a revista liter�ria mais c�lebre e influente de l�ngua inglesa. Lan�ada quatro vezes ao ano, tem uma tiragem m�dia de 70 mil exemplares distribu�dos no Reino Unido e nos Estados Unidos, e 45 mil assinantes em todo o mundo. Cada edi��o re�ne textos in�ditos de fic��o e n�o fic��o, como contos, trechos de romances, relatos pessoais e jornalismo liter�rio.

Ao longo dos anos, Granta se estabeleceu como uma revista que lan�a novos autores, al�m de publicar textos de nomes j� consagrados, como Saul Bellow, Julian Barnes, Edmund White, Mario Vargas Llosa, Joyce Carol Oates, Gabriel Garc�a M�rquez, Milan Kundera, Raymond Carver e Paul Theroux. Publicou tamb�m algumas das reportagens mais marcantes do jornalismo contempor�neo. A revista foi fundada em 1889 por alunos da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e batizada de The Granta, nome do rio que banha a cidade. A inten��o era publicar um peri�dico sobre pol�tica universit�ria, pol�micas estudantis e textos liter�rios. Em 1979, ap�s uma reformula��o completa da revista, ela adquiriu o formato e o estilo que mant�m at� hoje.

Veja o edital completo  aqui

sábado, 16 de julho de 2011

Circulo de Leitura em Pernambuco



O projeto Círculo de Leituras traz o autor para perto do leitor, dá voz, coloca-o frente a frente para uma conversa franca e informal sobre o livro e a paixão de ler. Alimenta trocas, instiga a criatividade, estimula quem escreve e quem lê. O sucesso do modelo apresentado já foi testado e comprovado em caráter experimental nos festivais “Pernambuco Nação Cultural” nas cidades de Pesqueira e Garanhuns. Desta vez integra a programação Berlinda Palavra criada pela Coordenadoria de Literatura da Secretaria de Cultura de Pernambuco, para o FIG 2011.

A cada dia, são apresentados dois convidados. Um mediador recepciona os escritores e os apresenta ao público e coordena os debates. Cada um fala da sua obra, do seu universo, da provocação que lhe é feita pelo tema proposto. A palavra escrita ganha corpo ao vivo em breves leituras de textos dos autores. Logo após, a palavra é aberta ao público para perguntas, ampliando e fechando o Ciclo de Leituras.

Escritores de reconhecido mérito cultural compõe o corpo de palestrantes, selecionados pelo curador, escritor e jornalista Marcelo Pereira, mediados pelo poeta, dramaturgo e jornalista Manoel Constantino. O projeto faz circular a produção literária pernambucana, pois se entende que a publicação de um livro é apenas uma etapa intermediária da cadeia de leitura. Sidney Rocha, Cícero Belmar, Samarone Lima, Paulo Santos, Cida Pedrosa e Wilson Freire são os palestrantes convidados.

SERVIÇO
CÍRCULO DE LEITURAS
no
XXI Festival de Inverno de Garanhuns
de 18 a 20 de julho de 2011

Segunda, 18/7
Dois sertanejos na metrópole - como a visão de mundo de dois escritores se transformou ao sair do sertão para a cidade grande.
Cícero Belmar, jornalista e romancista
Sidney Rocha, escritor e editor

Terça, 19/7
Senhores do destino - recompor biografias e dar voz ao passado: pesquisa e ficcionalização da história.
Paulo Santos de Oliveira, jornalista e romancista
Samarone Lima, jornalista e escritor

Quarta, 20/7
Literatura em voz alta - o ritmo e a pulsação no texto literário; a musicalidade das palavras, a dicção correta para fazer poesia, para narrar um conto ou um romance.
Cida Pedrosa, produtora cultural e poetisa
Wilson Freire, escritor e cineasta

16h30 – Entrada Franca
Academia de Letras de Garanhuns
Rua 15 de novembro, 287, Santo Antônio, Garanhuns
Realização:
Coordenadoria de Literatura | Secretaria de Cultura | Governo de Pernambuco

Concepção e execução:
Curadoria: Marcelo Pereira
Mediação: Manoel Constantino
Produção: Andréa Mota
Assistência de Produção: Marlom Meirelles
Base de Produção: Rose Assis
Peças Gráficas: 2abad - Mariana Melo

Apoio:
Academia de Letras de Garanhuns


Sapé no GLOBO


É com grande alegria que reproduzo o e-mail que me foi enviado pela amiga e ativista cultural de Boqueirão, Mirtes Waleska.
Venho lutando com este evento há quase dez anos. Fico feliz com o reconhecimento que deve ser dividido entre várias pessoas, inclusive com o prefeito de Sapé, João Clemente, o vice-prefeito, Melcíades Brito e a secretária de educação, América de Castro.

Próximo ano, tem mais Celebrando os Anjos de Augusto com feira de livros.

Espero os amigos em Sapé na Paraíba.

O GLOBO - SEGUNDO CADERNO (15 DE JUNHO DE 2011)

Eventos literários do país ganham calendário

Circuito Nacional de Feiras de Livros vai organizar programação e facilitar patrocínio
Por Mànya Millen

Uma antiga demanda do mercado livreiro e editorial toma forma hoje, às 15h, na Cinemateca de São Paulo, quando será anunciada a criação do Circuito Nacional de Feiras de Livros, um amplo calendário que reúne e organiza os eventos literários que acontecem anualmente no país — hoje são 75 catalogados, desde a Festa Literária Internacional de Paraty e a Bienal do Livro do Rio até a Feira de Livros e Produtos Culturais de Sapé, na Paraíba. Organizado pela Fundação Biblioteca Nacional em parceria com a Câmara Brasileira de Livro, o Circuito vai apoiar as já existentes e estimular a criação de outras, chegando a 150 em dois anos. O cardápio oferecido às feiras terá, entre outras ações, a Caravana de Escritores, que no segundo semestre promoverá centenas de encontros entre autores e leitores; encontros regionais do Proler para formação de agentes de mediação de leitura e formação de bibliotecários. A ajuda mais “fabulosa”, segundo Galeno Amorim, presidente da Biblioteca Nacional, foi a aprovação em abril, na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic), de uma súmula administrativa que enquadra todas as feiras de livros na Lei Rouanet, o que proporciona 100% de abatimento no Imposto de Renda para os patrocinadores.

— Algumas já eram enquadradas, outras, não, dependia muito do humor do parecerista —conta Amorim. —  Muitos festivais literários têm shows e outras atrações, então o parecerista dizia “isso não é uma típica feira de livro” e pronto, não enquadrava. As feiras precisam ter pelo menos 51% de suas atividades ligadas ao livro. Para Amorim, as feiras têm importância estratégica para as políticas públicas do livro. Além de chamar a atenção da população para a função social da leitura, muitas vezes fazendo a cidade girar em torno do evento ao longo do ano, há números expressivos embasando a iniciativa do Circuito. Uma pesquisa mostrou que 9,4 milhões de exemplares foram vendidos nas últimas edições dos eventos, totalizando 105 milhões de Reais — só entram no calendário as festas literárias que têm espaço garantido para a venda de livros. Amorim lembra que as feiras mobilizam direta e indiretamente 7,5 milhões de pessoas.

— Existe uma quantidade significativa de feiras surgidas no Brasil na última década — diz ele. — Muita gente vai dizer que eventos como a Bienal do Livro ou a Flip não precisam de nada, têm recursos próprios, mas sabemos que não é bem assim. Por outro lado também temos municípios com 5 mil habitantes que só querem receber um autor... O governo não dará todo o recurso, vamos estimular os organizadores a buscarem recursos na iniciativa privada. Galeno diz ainda que o incentivo às feiras — que só em recursos da própria BN, fora o apoio da Funarte, da Ancine e da renúncia fiscal do governo, consumirá algo em torno de 3,4 milhões de Reais por ano — vai muito além de movimentar a indústria do livro: — Quando estimulamos uma feira fazemos um estímulo muito mais amplo, cultural. Essas feiras incrementam a cultura local, porque colocam no circuito a literatura da cidade, a música da cidade. Então, na verdade, estamos incrementando a economia criativa naquele lugar.