domingo, 17 de outubro de 2010

POEMA DE RENÁLIDE CARVALHO E RANIERE MARQUES

Soneto do Natal em Bayeux


Esse friozinho que dá quando o vento quente passa...

Essa calmaria que faz pensar desgraça...

Meninos com pedras pretas pelas esquinas pe (r) dem lembranças.


Pratos antigos trafegam pelas cozinhas

Praças jorram água do meio de suas pernas

O moulin Rouge ferve com suas putaines de peitos pequenos


Neves compra algodão para decorar os salões de festa

Outras se infiltram pelos narizes dos rapazes

que saem costurando as ruas com seus bordados

bor

dados.


O menino Jesus nem pelas frestas se vê

o corpo pesa,

A noite cai sobre a cabeça

no dia que amanhece.

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