terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Movimento Literário Kuphaluxa

Por Movimento Literário Kuphaluxa






Dizer, fazer e sentir a literatura
O Movimento Literário Kuphaluxa é uma agremiação artística literária que tem como fim divulgar e estimular o gosto pela literatura, sem fins lucrativos.

Kuphaluxa, que significa disseminar, quando traduzido na língua portuguesa, é composto, maioritariamente por jovens amantes das letras, com um raio de abrangência de âmbito nacional.

Este movimento foi criado a sensivelmente um ano, apadrinhado pelo Centro Cultural Brasil – Moçambique, depois duma formação em literatura.

Consta dos nossos objectivos, consolidar a prática literária, isto é, o gosto pela leitura e, consequentemente, a qualidade da escrita, no seio de adolescentes e jovens em Moçambique.




Por outro lado, com este movimento, pretende-se, estabelecer um espaço de intercâmbio cultural e espaço de intervenção social dos jovens na mitigação dos vários problemas sociais dos moçambicanos.

Perseguimos, igualmente, fins de amizades na difusão e desenvolvimento da literatura de língua portuguesa e a troca de experiência entre os países desta língua oficial, sendo por isso, o nosso movimento, composto, uma parte por cidadãos estrangeiros, como Brasileiros.

Nesse âmbito, conseguimos, desde a nossa fundação, estabelecer contactos fortes e permanentes com estudantes das escolas secundárias e primárias das cidades de Maputo e Matola, pretendendo, nos anos que se seguem, alastrar a nossa abrangência, em termos de actividades, para outras cidades do país.



Do projecto, Literatura na Escola, por exemplo, conseguimos reunir com mais de 6 mil estudantes nas duas cidades e levamos escritores para quatro escolas, nomeadamente:

1. Escolas Secundárias de Livramento – Juvenal Bucuane2. Escola Secundária do Noroeste 1 – Ungulani Bha Ka Khosa3. Escola Secundária de Malhazine – Paulina Chiziane4. Liceu Polana – Marcelo Panguane.

O objectivo deste projecto (Literatura na Escola) é, a partir da convivência com os escritores profissionais, iniciemos um processo de formação de nova família de escritores e outros literatas, para além de contribuir para o melhoramento da qualidade do ensino no país, uma vez, saber-se que ainda é fracassado.

Assim os jovens terão gosto pela leitura, estarão motivados para comprar livros, terão uma escrita melhorada e criativa e consequentemente, um bom aproveitamento pedagógico.

Ainda na implementação dos diversos projectos, destacamos, uma outra iniciativa que o Kuphaluxa levou a cabo a margem das comemorações do dia da mulher moçambicana, sete de Abril, onde oferecemos uma quantidade superior a 200 livros e revistas de literatura, às reclusas da Cadeia Femenina de Ndlavela, na cidade da Matola, arredores de Maputo, uma penitenciária, que a partir do nosso intermédio, passou a contar com uma biblioteca, sendo que beneficiará a sociedade na e a elas em particular, no seu processo de reintegração e regeneração social.

Oferecemos igualmente, um leque de 20 livros a uma escola primária, denominada Imaculada Conceição, no bairro de Hullene, na periferia de Maputo, quando fomos solicitados o apoio por crianças que participavam de um concurso literário onde, posteriormente, fomos convidados como júri.




A participação deste movimento literário, tem sido digna de várias retribuições, como o facto de termos merecido convites para eventos de grande importância na literatura moçambicana, como o caso da primeira Feira do Livro Maputo 2010, onde a nossa presença, na declamação de poemas, na representação de monólogos, feitos por integrantes do grupo, fez-nos merecer a confiança de várias instituições que tutelam a cultura no pais, como a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO)que tem trabalhado connosco, as grandes editoras que tem nos oferecido livros entre outras.

No que concerne a homenagem, nos destacamos na realização de vários saraus culturais, na galeria do Centro Cultural Brasil Moçambique (CCBM), onde a participação dos jovens era massiva e as portas para a sua aparição ao público abrimos, de modo a incentivar o seu gosto pelas artes.

Em resultado do nosso trabalho, construímos amizades com a classe dos escritores mais reconhecidos do país, como o Calane da Silva (membro fundador da Associação Moçambicana de Língua Portuguesa e da AEMO, director do CCBM, nosso primeiro aliado e conselheiro, o qual consideramos o nosso pai literário e a amizade com escritores como Marcelo Panguane, Ungulani Bha Ka Khosa, Aurélio Furdela, Luís Carlos Patraquim, Paulina Chiziane, Juvenal Bucuane, Nataniel Ngomane, Pedro Muimbo, Mia Couto, entre outros artistas que não queremos correr risco de não mencionar neste papel.

Outros amigos, que não deixam de nos ajudar e elogiar sempre que necessário, Frederico Costa, um dos melhores apresentadores de TV em Moçambique, o professor Doutor Anselmo Peres Alós, Conceição Evaristo, estes últimos brasileiros, participam activamente na projecção deste grupo que ainda carece de muita experiência.

Com estes resultados, verificamos que os passos que damos, são curtos, mas caracterizam-se por muita segurança e sucesso, pois a expressão dos moçambicanos através da literatura, estava centrada apenas numa classe que se diferenciava da juventude que ainda está em formação.

Entretanto, em termos de produção literária, o Kuphaluxa tem um grande potencial, pois, não somos apenas activista literários, mas abarcamos igualmente, o interesse e o gosto pela escrita,.

Sendo assim, um dos requisitos para fazer parte deste movimento, não é apenas ser amante das letras, deve, igualmente, usuário destas para poder expressar os sentimos.

O nosso movimento, possui um número elevado de produções literárias, nos diversos géneros, desde a poesia, a crónica, monólogos, romance, entre outros, estando neste momento, a preparar os financiamentos para a sua publicação.

Aliás, nos eventos que promovemos, recitamos poemas da nossa autoria e ainda publicamos nos jornais nacionais, para além de expormos nos blogs do movimento.


Intercâmbio com o Brasil via Portal Cronópios:

Somos jovens que se assemelham a qualquer um, urbanos e suburbanos, residentes da cidade de Maputo e Matola, estudantes e autodidatas, ambos unidos por um laço que se chama arte. São eles que compõem o Movimento Literário Kuphaluxa, que comemoraram, recentemente, um ano de existência inspirados a dizer, fazer e sentir a literatura. Visite o nosso blog, escreva para nós!


Blog da Revista Literaria Literatas: revistaliteratas.blogspot.com

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