quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Meu 1º soneto


A Bíblia

No jardim claro da desesperança
Os livros são lírios mui perfumados,
E que evocam na volúpia da dança
Ensangüentados Messias alados.

Vem já buscar nesta hora que avança
Os torpores que por mim te são dados.
E o herói que lá no Limbo descansa
Desfruta virgens de hímens dourados.

Há galerias de Reis e princesas,
Há esplendores, ruína e segredos,
Onde o  Diabo é o pai das pobrezas

E meio irmão de um Jesus já vencido,
Que de sua cruz sentencia  os degredos
De todo um povo emboto e perdido.

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