A venda mundial de livros digitais deve chegar aos 9,7 bilhões de exemplares até 2016, segundo estima a empresa Juniper Research em sua pesquisa. "É uma questão de tempo antes que a gente pare de cortar árvores e que todas as nossas publicações se tornem digitais", ressalta o analista Tim Bejarin, presidente da Creative Strategies, instituição que também trabalha com assuntos tecnológicos.
Com o lançamento de variados tablets nos últimos anos, novidade que surpreendeu o mercado após a onda de notebooks, a expectativa de empresas do setor e de estudiosos de que a leitura digital se torne mais frequente é clara. “O mercado para e-books está crescendo rapidamente, a velocidade da mudança comportamental do consumidor é medida em meses, em vez de anos", observou a vice-diretora executiva do Grupo de Estudo do Livro (BISG), Angela Bole. Allen Weiner, analista da Gartner, concorda. “Eu estou entre aqueles que pensam que o novo entusiasmo pelos e-books desenvolve no povo o interesse geral pela leitura", disse.
Dadas as novas tendências, veículos de comunicação já se preparam para as mudanças que devem acontecer nos próximos anos. Entre eles, a News Corporation, que criou o jornal exclusivamente digital The Daily e a Yahoo, que lançou, em novembro, a revista on-line Livestand. "Será que isso vai forçar as editoras a pensarem diferente? Claro, mas esta não é a morte da edição impressa", disse, ainda, Weiner.
Fonte: Uol
Jairo, acredito que a necessidade de um livro de papel é algo inerente à nossa geração. Talvez ele ainda sobreviva algumas gerações e depois entre em desuso, afinal, outros suportes já desapareceram. Já chegou a ver alguém que prefira ler as paredes de sua casa, ou carregar tabletes de barro? Pois é, o mundo é composto de mudança, e nem sempre ele muda para algo que reconheçamos ou que nos sintamos confortáveis.
ResponderExcluirAcho que é por aí, félix. Mas acredito que o livro em papel ainda vai durar um bom tempo.
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