sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sérgio Janma lança livro no Elvis



Como um mero arrebanhador de palavras compostas em textos que contam histórias. Sérgio Janma não tem esse afazer como profissão. É amador, no sentido mais literal da palavra: ama escrever. Não faz seu estilo seguir estilos; não os tem, nem os segue. O estilete com que risca seus textos já ganhou a forma da sua mão. E que agora se atreve a um novo voo, livre, livrando um mundo de criações literárias através do seu livro Espelhos quebrados não morrem, a ser lançado no dia 01 de junho do corrente ano, às 17h no Bar do Elvis, em frente ao Campus I da UFPB, entrada guardada pelo Porteiro do Inferno. As honras da casa, apresentando livro e autor, será o versátil literato André Ricardo Aguiar.

 ***

Sérgio Janma lança o livro Espelhos quebrados não morrem, no dia 01 de Junho, no Bar do Elvis em João Pessoa. Horário: 17 horas.

A apresentação do livro será de André Ricardo Aguiar.

A organização do lançamento é uma parceria do Atalho Literatura com o Clube do Conto da Paraíba.



***

Bio maior:

Gaúcho de Porto Alegre, Sérgio está radicado em João Pessoa-PB há muitos anos. Ganhou o primeiro lugar na categoria conto (O Dragão Apunhalado Colhe Pedras na Lua de São Jorge) no I Concurso Literário Pedra do Reino, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba, com publicação no jornal da categoria. Participa com três contos da 2ª coletânea do Clube do Conto, intitulada Contos de Sábado, lançada em setembro de 2012. Obteve primeiro lugar na categoria conto (Não tô nada bem) do 8º Concurso Literário Mário Quintana, promovido em âmbito nacional pelo Sintrajufe/RS com publicação de livro, o qual foi lançado na Feira do Livro de Porto Alegre em outubro de 2012.


***

Bio menor:

Sérgio é membro do Clube do Conto da PB, tendo três contos seus na Coletânea do mesmo. Também posta textos de sua autoria no seu blog www.talentoacelera.blogspot.com, no site www.recantodasletras.com.br
Além de colaborar com o Jornal Contraponto da Paraíba com publicações semanais de seus contos e crônicas.
***

Trechos do livro:

.no escuro não  existO  .apagO  .luz  e  imagem são a minha essênciA .só me é possível a vida em imagens através da luZ .não sou só vidro com uma  fina  camada  de  aço  grudado  às minhas  costas,  emoldurado  por  madeiras  polvilhadas  de  um ouro  velhO  .tenho  imaterial  constituição  gerando a  minha  extraordinária  magiA  .todos  os  espelhos são mágicoS refletem ao inverso, mentem sobre as formas dos corpos e das faces, enganando-os quanto a idade e a aparência que têM  .nada que existe, criado, foi pra ser visto, por isso  os  espelhos  são  necessários  na  sua  função  de enganaR  -Espelhos quebrados não morrem -


Ela entra. Surpreendo-me a ponto de despertar da minha morgação. Ela não é simplesmente uma “doutora” qualquer. É UMA MULHER! Eu já sabia que seria atendido por uma psicoterapeuta. Cruel foi não terem adiantado os seus requisitos femininos! Na recepção deveria ter no quadro de avisos o informe de suas características físicas, uma foto seria melhor, pra que ninguém despreparado feito eu, fosse surpreendido no primeiro encontro. O aviso deveria ser assim: NESTE SANTUÁRIO, ATENDIMENTOS SERÃO FEITOS POR VÊNUS, OU SE PREFERIREM, AFRODITE. (Mas saibam que se trata da mesma pessoa que agrada a gregos e romanos). - Não tô nada bem-


Mas a questão premente não está no buraco da parede. Está em um buraco qualquer dentro de mim que não consigo sequer identificá-lo pra fechar... estancar o que lhe sai de dentro. Sinto-me desaçoreando. A vida se esvai feito “de bode” Se aproveita até o couro sangria de rio... até a fossa... até a solidão. Tô mesmo “de bode”! Expressão que dita em tempos passados, faria todo o sentido. Quero crer, preciso crer que o simples couro de um animal morto, já não sendo possível sequer identificar o sexo que teve em vida, faça companhia à minha solidão. – “De bode” se aproveita até o couro -

Nenhum comentário:

Postar um comentário