segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os 10 melhores começos de livros


35 convidados, de díspares perfis, revelam os melhores inícios de livros . Cada participante poderia indicar até três começos inesquecíveis, de autores brasileiros ou estrangeiros de todas as épocas. 37 livros foram citados, mas apenas 23 obtiveram mais de uma citação. São eles “Crônica de Uma Morte Anunciada”, “Cem Anos de Solidão” e “Amor nos Tempos do Cólera”, de Gabriel García Márquez; “O Lobo da Estepe”, de Hermann Hesse; “Grandes Esperanças”, de Charles Dickens; “O Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde; “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, de Machado de Assis; “1984”, de George Orwell; “Lolita”, de Vladimir Nabokov; “O Estrangeiro”, de Albert Camus; “Um Amor de Swann”, de Marcel Proust;  “Trainspotting”, de Irvine Welsh; “Viagem ao Fim da Noite”, de Louis-Ferdinand Céline; “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J.D. Salinger; “Notas do Subsolo”,  de Dostoiévski; “O Amanuense Belmiro”, de Cyro dos Anjos; “O Complexo de Portnoy”, de Philip Roth; “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa; “Moby Dick”, de Herman Melville; “A Metamorfose”, de Franz Kafka; “O Ventre”, de Carlos Heitor Cony, e “Pergunte ao Pó”, de John Fante. Para acessar: http://bit.ly/v8M1ps

3 comentários:

  1. Essa lista tá errada. Faltou "2001", de Arthur C. Clarke:

    "Erguem-se trinta fantasmas atrás de cada homem vivo. É essa precisamente a proporção entre os que ainda vivem e os que já morreram. Cerca de cem bilhões de criaturas humanas já pisaram o planeta Terra desde que o mundo existe. É uma cifra interessante, pois, por coincidência, há aproximadamente cem bilhões de estrelas nesse universo particular, a Via Láctea. Portanto, para cada homem que viveu corresponde uma estrela em pleno brilho. Mas cada uma dessas estrelas é um sol, freqüentemente muito mais brilhante e resplandecente do que a pequenina e vizinha estrela a que chamamos o Sol. É em torno de muitos deles, da maioria, talvez, desses sóis desconhecidos, que giram os planetas. É quase certo assim haver no céu terra suficiente para proporcionar a cada membro da espécie humana, incluindo o homem-macaco, o seu paraíso - ou inferno - particular, do tamanho do mundo."

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  2. Sim, as listas são questionáveis... odiosas... adoráveis... tendenciosas... instigadoras... preconceituosas... inquisidoras... melindrosas... E mostram/escondem opiniões/conhecimentos e são sempre injustas (qual o melhor gosto?). Mas, em geral, faltam a elas o motivo de cada um que escolheu o escolhido. Jairo Cézar, já "falamos" a respeito destas listas (postagem que gostei bastante), mas tenho um questionamente - e não especificamente dirigido a você -, algo mais retórico: Por que estes são os melhores começos? Por mais que entendam de literatura, aqueles que os escolheram o fizeram a partir de critérios dos quais a subjetividade não está ausente. E não sabemos os motivos, técnicos e/ou subjetivos, dos quais redundou esta lista (na minha opinião com boas indicações), e mesmo sabendo, elas não deixariam de ser subjetivas ou questionáveis - imagine alguem escolhendo entre centenas de livros que já leu, "O Começo". Assim, minha subjetividade concorda com Félix Maranganha e, também, com você... mas com os autores dela também. E a partir desta concordância/discordância fica aqui a sugestão para que você, assim como fez o autor desta lista, convide ilustres & desconhecidos (Ilustres Desconhecidos)deste nosso solo varonil a opinar sobre os temas (e/ou outros)listados, criando, pois, uma lista do Escritos No Ônibus. Penso que seria um bom estímulo a leituras &(re)leituras. Livros sairão das estantes, velhas lembranças poderão estimular novos leitores. Polêmicas podem ser suscitadas e, com elas, ideias podem ganhar corpo. Enfim...acho que você pode criar aqui neste seu ótimo blog um bom espaço de discussão e de estímulo a novos leitores & escritores. Abçs, espero em breve ver as listas do Escritos No Ônibus... ou, talvez, resenhas, indicações, comentários seus e/ou de convidados sobre poemas,começos, finais e etc que instigaram leitores. Luiz Prestes.

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