quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sobre a morte



Sobre a morte
Para nosso amigo, o professor Júnior.

É como se a morte fosse breve, sequer fechou seus olhos em prece.
É como se a morte fosse pouca, não lhe calou o sorriso da boca.
É como se a morte fosse o oposto, nem lhe esfriou as maçãs do rosto.
É como se a morte fosse em vão, não teve forças para lhe unir as mãos.
É como se a morte fosse um santo, tivesse pena dos que ficam em prantos.
É como se a morte fosse um sopro, que soprasse aos vivos a vida do morto.


04/04/13

poema dedicado ao professor Júnior. Aluno, professor e parte integrante da família Escola Gentil Lins.


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