Compartilho, com os passageiros e passageiras, o resultado da brincadeira:
Saudade por Fernanda
http://fernandajimenez.com/
A Saudade não esquece,
não dorme, não envelhece
(na foto gretada)
ela sempre revela- se.
não dorme, não envelhece
(na foto gretada)
ela sempre revela- se.
A Saudade retém o que escapa,
ela mora na noite, na brisa, na lástima
no som da casa vazia,
na canção do rádio na estrada
na tinta da folha amassada.
A Saudade no passado
era chamada de Amor.
O Amor,
(inconsciente),
aprisionado na hera,
no gosto, no cheiro de terra,
Grita e espera.
Saudade por Mifô
http://www.luisfernandomifo.blogspot.com/
O menino e a gramática
Durante muito tempo pensei
Que saudade se escrevia com “L”
(A maldita fonética me traía)
Depois que descobri a verdade,
Fiquei ainda por um longo período
Escrevendo saudade com “L”
(Desta vez era a física que me traía)
Um espetáculo de complô
Contra o menino e a gramática
Minha mão insolente insistia
Na palavra saldade
O movimento veemente insistia
Na palavra saldade
Cérebro e braço não se entendiam,
Enquanto a caneta dançava incontrolável
Sobre a folha com a palavra saldade
Era como se algo em mim
Quisesse me mostrar o que é liberdade
Saudade por Jairo Cézar
Saudade é labirinto
é perder-se minotauro
e achar-se infinito.
"Saudade é labirinto" , arrasou com esse verso, amigo!
ResponderExcluirbeijos!
Obrigado, fernanda.
ResponderExcluirFoi uma brincadeira legal.