Manhas
Mal espera três toques na porta de madeira quando ele abre e o tiro acerta o peito. As crianças, lá em cima, mal desconfiadas da mãe pondo o corpo gordo no sofá a muito custo, separando os braços, aprumando pernas, deixando-o sentado e preguiçoso como sempre.
Na manhã do dia seguinte, as crianças passam para o colégio e dão bom-dia. O pai dormiu no sofá. Como todos os dias. A amiga bem previu: com arma e silenciador as crianças nunca acordam.
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