o primeiro soneto é de GLAUCO MATTOSO
após conversas sobre SANSÃO e cegueira que tivemos
em decorrência do seu novo livro O POETA PECCAMINOSO
que ele gentilmente me enviou
e cuja primeira parte é SÃO SANSÃO, SANCTA DALILAH
sonetos narrativos sobre a história bíblica
enfocando o sofrimento do cego e putarias que se não existiram
agora são eternas
que podem ser lidos aqui http://sonetodos.sites.uol.com.br/ATE4700.htm
ou em papel "O POETA PECCAMINOSO": MAIS UM LIVRO DE GLAUCO MATTOSO
Acaba de sahir, pelo sello Lumme, o mais recente sonetario mattosiano,
reunindo alguns cyclos narrativos dos mais impiedosos e impudicos, sendo
o principal delles a historia de Sansão e Dalilah, lyrica e
satiricamente recontada da maneira mais obscena imaginavel. O livro pode
ser pedido, por R$ 38,00, via email (vendas@lummeeditor.com) ou nas
livrarias (Livraria Cultura, Livraria da Imprensa Official, Susan Bach,
Livraria da Travessa, Livraria da Villa, Scriptum etc)
reunindo alguns cyclos narrativos dos mais impiedosos e impudicos, sendo
o principal delles a historia de Sansão e Dalilah, lyrica e
satiricamente recontada da maneira mais obscena imaginavel. O livro pode
ser pedido, por R$ 38,00, via email (vendas@lummeeditor.com) ou nas
livrarias (Livraria Cultura, Livraria da Imprensa Official, Susan Bach,
Livraria da Travessa, Livraria da Villa, Scriptum etc)
o segundo soneto é meu em homenagem a GLAUCO
este grande sonetista e estudioso do soneto
pra quem quiser conhecer mais o cara:
http://glaucomattoso.sites.uol.com.br/ site oficial
http://www.elsonfroes.com.br/sonetario/nsonetario.htm sobre soneto e sonetistas
#5066 AGONIA QUE EXTASIA [8/2/2012]
Um cego, entre inimigos, se assemelha
a Milton no "Agonista" e exposto está
àquelles que quizerem ver a má
e triste posição da negra ovelha.
Quem chega, ordena, e o cego se ajoelha.
Poetas o espicaçam. Chutes dá
Joedson em seu rosto e mais dará
nos versos que fizer, si der na telha.
Quem ode fez aos deuses fazer pode
sonetos para um cego perdedor,
mais sadicos que sua fertil ode.
Aguardo, de joelhos, sob a dor
dos golpes, que Joedson accommode
os pés sobre meus hombros, a compor.
AEDO
pra ser o profeta que tudo e nada vê
me ceguei à brasa na cosmovisão
onde só eu era o dono da razão
de ouro espiritual sem chumbo de tv
de negro fui pra azul de membro colossal
e das cinzas da testa um telescópio veio
e cheio de poder sem o vazio do meio
florei em cardiais faces e braços em espiral
mas acordei que azar e ainda cego
já velho e teimoso sem porquê pro não pego
e vou voando logo na ciber mercearia
comprar uma memória e dois olhos novos
três folhas de rosto e quatro grandes ovos
pra bater gemendo uma puta poesia
valeu
ResponderExcluiràs ordens, poeta.
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