segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Poema de Augusto dos Anjos em Inglês

A philosopher's agony

I read the Phtah-Hotep, I read the obsolete
Rig-Veda. Yet  nothing gives me rest…
The Unconscious haunts me and I swirl possesed,
Restless harmattan in aeolian rage!

I'm witness here to an insect’s death!…
Alas! Now all phenomena of earth
From pole to pole seem to make real
Anaximader of Miletus’s ideal!

Atop the heterogeneous hieratic areopagus
Of Ideas I wander, a lost magus,
From Haeckel’s soul to souls of Cenobites!..

The thick veiling of secret worlds I tear;
And just like Goethe, I catch the sight:
Of universal substance ruling there!

Translated into English by Odile Cisneros

domingo, 30 de janeiro de 2011

IV Prémio Internacional Compostela para álbuns ilustrados

Encontra-se aberto o concurso para o IV Prémio Internacional Compostela para álbuns ilustrados. Os trabalhos apresentados deverão ser originais, inéditos e escritos em qualquer uma das línguas oficiais da Península Ibérica. 28 de Fevereiro é a data limite para a entrega de trabalhos. O vencedor será divulgado no dia 1 de Abril. O prémio terá um valor de 12 000 euros e será atribuído conjuntamente pela editora Kalandraka e pelo Departamento de Educação do Município de Santiago de Compostela.

Um "Pingo de Letra" para escritores de livros infantis



A Scortecci, que em 2012 completa 30 anos, lança selo editorial infantil para atender à demanda crescente de livros coloridos, em pequenas tiragens. "Hora de criar um selo infantil e um catálogo. Estamos realizando um sonho antigo, atendendo à reivindicação de autores que me cobravam uma atenção especial ao segmento de livros infantis" é o pensamento do Diretor-Presidente do Grupo Editorial Scortecci, o empresário João Scortecci.
Com parceria institucional e equipamentos de última geração da Canon, o selo editorial Pingo de Letra abrangerá inicialmente edição e impressão de livros em preto e branco, e colorido, com tiragens de 50, 100, 150 e 200 exemplares, e sob demanda a partir da segunda edição.
À frente do projeto Pingo de Letra está a Maria Esther Mendes Perfetti, com experiência de mais de 30 anos no mercado editorial brasileiro.

Poema de Sérigio de Castro Pinto

Este poema de Sérgio é um dos preferidos do amigo e poeta Félix Maranganha. Toma, poeta. É pra tu!

atos falhos

sequer os ensaio.

mas os meus atos
falhos
encenam-se assim:

eles já no palco
e eu ainda
                no camarim.



sábado, 29 de janeiro de 2011

Aberto edital de oficinas culturais da FUNJOPE

Gente,

Quem é oficineiro ou tem algum projeto nessa área, eis o link com o edital completo:

 http://www.joaopessoa.pb.gov.br/licitacoes/funjope/2011/es_00111.pdf

Boa sorte na seleção!

Conto de Fábio Cardoso

o inoportuno e gostoso som dos aviões

e o rio, de janeiro a outubro, guardou para si o encanto com q presenteia os amantes q se beijam sob a chuva condicionada dos prédios da rio branco.


em meados de outubro, ao desembarcar no galeão força-se a acreditar q a viagem será diferente. imagina q conhecerá um moleque-doidêra desses por aí, q lhe oferecerá maconha pra fumar, ou mesmo q o mensageiro do hotel o abordará com um baseado; q irá prum baile funk (não pára de pensar nas negras bundas grandes comprimidas por calças jeans); q mudará o mundo indo prum comício do gabeira; q, com sorte, encontrará alguém bacana pra comer...

teve sorte.

cars hiss by my window torna-se algo pálido diante dos aviões q riscam sua janela na praia da piedade. à noite, o barulho das ondas do mar é interrompido pelo inoportuno e gostoso som dos aviões, q muitas vezes anuncia os gozos daquele quarto.

a noite, às ondas e aos ares, torna-se uma pre-gui-ço-sa manhã de amassos e juras de amor, regada a um baseado fumado na janela do quarto, ao som de um forró de quinta tocado nos homens-cdplayer q circulam pela praia e, logo, um gostoso almoço no meio do mar. ele come batatas fritas, arroz,  queijo assado e farofa. ela, ridícula, come moqueca de peixe, acho. ele e o cardápio despertam nela o desejo de experimentar queijo de coalho assado com mel de rapadura.

no rio, no meio de um monte de gente chata, surge, no meio de uma exposição chata, uma mulher superbacana q lhe ouve falar bobagens acerca dos objetos expostos. aquilo é para ele o mesmo q o yes da yoko na exposição foi pro john lennon.

no almoço, matando aula, já tarde, após haverem saído os últimos fregueses do mezanino, ele pede à garçonete q diminua a intensidade da luz. para surpresa de ambos, a garçonete topa e ainda sorri feliz. almoçam salada, uma massa e meia garrafa de carménère. durante o almoço descobre que ela tb é casada.

em brasília, duas semanas depois do rio, o improvável e o imprevisível acontecem novamente e ele a vê desembarcar carregando (e esquecendo) seu livro, sua mala, e o sorriso q gerou o poema. há mãos, abraços, beijos e o caminhar para o táxi errado. no hotel, o check in, q mais tarde lhe trará problemas com o marido dela, já está pronto. ao entrar no quarto, adequadamente semi-iluminado, ela não percebe num primeiro olhar nem o espumante, nem o maço de flores cuidadosamente arrumado na cama, ainda bem forrada às 22h. num segundo (olhar) derrete-se ao ver o rosa-branco-rosa das flores. na noite seguinte ao sair do banheiro ela se depara com uma cama repleta de pétalas e ele de desejo. despedem-se, mais uma vez no hotel - ele não teve coragem de mudar seu vôo para a noite e trocou-a por um novo encontro com o galeão. um lindo dia de chuva o espera no rio.

rio. calorzinho gostoso. andando pros arcos eles descobrem o gosto comum pela língua francesa. no bar, comendo pastéis de tomate seco, enchem a cara de cerveja e, após descobrir parte da mulher fantástica (e gostosa) q ela é, no elevador, no beijo no rosto, amigo e de despedida, ele a beija de língua com uma sede de anteontem e ela dá no primeiro encontro.

por sms surge o primeiro eu te amo.

declarado (pra eles, pra mulher dele, pra quatro amigos dele, pra uma amiga dele, pra uma amiga dela e pro irmão dela) seu amor, planejam a viagem pro recife. mais uma vez ele a espera no aeroporto. no hotel, fazem check in e se lançam sobre uma das camas. ele desiste pelos dois da programada ida ao brennand. à noite, num boteco, ela prova o queijo com mel de rapadura. fica encantada. 

no msn, semanas antes, ela confessa q detesta quando ele a abandona.

desta vez, no aeroporto do recife, ela parte primeiro.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Paulina Chiziane: o símbolo feminino na literatura moçambicana

Agradeço aos visitantes moçambicanos, irmãos em língua e ideais, as visitas a este espaço.
Estejam certos de que ele terá sempre as portas abertas para suas novidades.
jairo cézar




Baladas de levaram Paulina para o vento
Paulina Chiziane é agora uma mulher do mundo, mas esse percurso foi longo e teve um princípio. Esse princípio chama-se Balada de Amor ao Vento, uma verdadeira viagem na realidade moçambicana e caracteristicamente o perfil da Paulina para quem acompanha as suas obras. Esta obra retrata, desde a juventude à idade madura, o cenário em que a Sarnau e o Mwando, protagonistas desta eloquente estória de amor, percorrem os dias, os meses, os anos, os encontros e os desencontros, a dolorosa separação, o desespero, o sofrimento, a alegria, as lágrimas e os sorrisos, numa atmosfera que nos envolve e, nos comove.

"Tu foste para mim vida, angústia, pesadelo. Cantei para ti baladas de amor ao vento. Eras para mim o mar e eu o teu sal. No abismo, não encontrei a tua mão."
Mas haverá um reencontro? Serão Sarnau e Mwando capazes de apagar um tão longo e trágico passado? Existirá ainda para eles um futuro a partilhar? Voltarás a conseguir esboçar no rosto o teu lindo sorriso, há muito perdido no tempo? Abrirás enfim os braços para neles abrigares o amor? Ouvirás a melodia que o vento espalha no universo? Texto retirado da contracapa da obra editada em 1990 e reeditada em 2003 pela editora moçambicana, Ndjira. Na segunda viagem, a escritora a voar nos “Ventos do Apocalipse”, lançada pela editora Caminho, em 1999 e reeditada, em 2006.
Guerra, destruição, miséria, sofrimento, humilhação, ódio, superstição, morte. Este é o cenário dantesco, boscheano, que encontramos nas páginas deste romance. A escritora consegue levar-nos ao âmago do mais baixo dos mais baixos degraus de degradação do ser humano.
Com ela percorremos as vinte e uma noites de pesadelo e tormentos que foi o êxodo dos sobreviventes de uma aldeia.
"Se o homem é a imagem de Deus, então Deus é um refugiado de guerra, magro e com o ventre farto de fome. Deus tem este nosso aspecto nojento, tem a cor negra da lama e não toma banho à semelhança de nós outros, condenados da terra. O Diabo, sim, esse deve ser um janota que segura os freios da vida dos homens que sucumbem." Ndjira.
O Sétimo Juramento, lançada em quatro edições, concentra-se num fenômeno que é muito característico nas famílias moçambicanas, mas hoje ainda que de forma oculta.
Feitiços, tabus, magia negra, fantasia e muito pânico, é a vida que nos é demonstrada por esta autora, baseando-se numa família de condições médias, e cheia de muitos problemas, que se supõe que seja obra de feitiçaria. Nesta obra, o personagem David, sem se aperceber, entrega-se a magia negra e as tradições mais antigas das famílias moçambicanas, sobrevivendo do curandeirismo e atos assustadores para o seu crescimento econômico.
Por outro lado o seu filho enfrenta uma maligna doença que se manifesta de uma maneira estranha, e assim vai se fazendo esta obra, desvendando estes mistérios que nos levam a delirar a cada página. Estas são algumas ideias trazidas em termos da nossa percepção da qualidade bibliográfica da Paulina Chiziane, que brindou as mulheres, já em 2002 com seis reedições que tomaram o mundo. Por último, nos trouxe “O Alegre Canto da Perdiz” que exalta, igualmente, a vida de uma mulher bonita que encanta até homens brancos e “As Andorinhas” que relata a estória de alguns Heróis Moçambicanos, como Eduardo Mondlane.

Prêmios
Em termos de prémios, Paulina Chiziane, não nos remete a várias viagens, tendo vencido em 2003. o Prémio José Craveirinha, pela obra Niketche: Uma História de Poligamia.

Mas em termos de acontecimentos mais marcantes na carreira desta escritora, destaca-se a sua designação, pela União Africana (UA), como embaixadora da paz para África em Julho de 2010.

Sobre o feminismo da Paulina Chiziane
Eu sou uma mulher e falo das mulheres”
Muitas vezes tem se chegado a conclusão de que Paulina Chiziane é feminista, entretanto, em entrevista com o Kuphaluxa, a escritora não deu importância, simplesmente escusou-se de assumir ou negar esta postura.

“Estou me nas tintas... que o chamem. Eu sou uma mulher e falo de mulheres, então eu sou feminista? É simplesmente conversa de mulher para mulher, não é para reivindicar nada, nem exigir direitos disto ou daquilo, porque as mulheres têm um mundo só delas e é isso que eu escrevi, e espero que isso não traga nenhum tipo de problemas, porque há ainda pessoas que não estão habituadas e não conseguem ver as coisas com isenção.”
Na mesma entrevista, a escritora, falou ainda da sua postura feminina, principalmente, argumentando o factor mulher no auge das atenções no mundo africano.

“Ser mulher é muito complicado, e ser escritora é uma ousadia. Como é uma ousadia a mulher sair de madrugada ir a praia comprar peixe para vir cozinhar. A mulher está circunscrita num espaço e quando salta essa fronteira sofre represálias, há quem não as sente de uma forma directa, mas a grande maioria...”

“É sempre uma dificuldade, porque primeiro, eu tenho de provar que sou capaz, depois tenho de conquistar um espaço. Eu tenho que trabalhar muito para mostrar que não foi por acaso que as coisas aconteceram. Mas agora estou numa fase mais estável em que as pessoas já não se assustam e, de certa maneira, já não implicam; mas para chegar até este ponto teve de ser uma batalha.” Disse Paulina.
Sobre a escrita e a literatura moçambicana, a escritora disse que escrever é uma maneira de estar no mundo.

“Eu preciso de meu espaço, é por isso que eu escrevo. Em primeiro lugar eu escrevo para existir, eu escrevo para mim. Eu existo no mundo e a minha existência repete-se nas outras pessoas. E neste caso é um livro, que depois será lido.”

Acho que está a ganhar uma dinâmica maior nos últimos anos, há autores que começam a apostar muito seriamente e apresentam propostas novas. E há novos talentos, tantos, mas o que falta é uma mão, por exemplo aqui em Quelimane há um movimento muito grande.”

Verdade ou não, Paulina Chiziane é um dos símbolos do romancismo literário moçambicano, até hoje, a única mulher que tem se identificado com este género, mas não assumindo, como me referi, na introdução deste texto.
“Não sou romancista, sou apenas contadora de estórias. Estórias longas e curtas, inspiro-me nos Nkariganas em volta da lereira, que os nossos avós contam-nos.” Diz sempre a escritora.

Paulina Chiziane nasceu no distrito de Manjacaze, província de Gaza, a 4 de Junho 1955 é uma escritora moçambicana, que apesar de ser identificada como romancista, a autora nunca assumiu esta identidade do gênero literário e classifica-se como uma contadora de estórias longas. Com as suas aves formadas nos subúrbios da cidade de Maputo, Paulina, nasceu numa família protestante onde se falavam as línguas Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão católica. Começou os estudos de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem, porém, ter concluído o curso. Iniciou a sua atividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana, como, a Revista Tempo e Domingo.


                                             * * *
Eduardo Quive escreve prosa, monólogos e poemas. É igualmente jornalista e declamador. Vive na cidade da Matola, Moçambique e tem 19 anos de idade. É integrande do Movimento Literário Kuphaluxa de Moçambique. Blog: http://kuphaluxa.blogspot.com  
E-mail: kuphaluxa@gmail.com  
Obs. Veja matéria sobre o Movimento Literário Kuphaluxa em: http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4871

Poema de Augusto dos Anjos em Inglês

Modern Buddhism

Here, Doctor, take these scissors… cut
My most exceptional persona…
Who cares if vermin should englut
My heart completely when I die?!

Alas! A vulture has alighted on my fate!
And the aquatic diatomaceae thither…
Their capsulated cryptogam will wither
On contact with that right hand’s weight.

So let my life disintegrate
The same as a decaying cell
A barren egg, aberrant birth;

But let this aggregate of longings dwell
and knock on the perpetual bars
Of the last line I write on earth!

Translated into English by Odile Cisneros

Dica de blog

No http://lingua-geral.blogspot.com/ todo dia tem poema de autores diversos, além de um espaço especial para o CAIXA BAIXA.
O comando é do poeta Joedson.

Fundação de Cultura apóia literatura de Mato Grosso do Sul

O governo do Estado, através de sua Fundação de Cultura, tem realizado nos últimos quatro anos uma série de ações que visam o incentivo à leitura, a aproximação com o livro e a publicação de diversos títulos de autores nascidos ou radicados em Mato Grosso do Sul.



Criada em dezembro de 1981, a Biblioteca Pública Isaías Paim desenvolve diversos projetos, tais como “Vem Ler o Mundo”, “Todas as Letras”, “Exposição Literária” e “Vestibuler”, cujo objetivo é estimular o gosto pela leitura, divulgar o acervo da biblioteca e estimular a formação de novos leitores.



A Gibiteca, que também funciona neste espaço, utiliza as revistas em quadrinhos como instrumento principal para incentivar e desenvolver o prazer da leitura. O projeto é desenvolvido através de uma parceria com a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).



O Telecentro, inaugurado na atual gestão, oferece acesso gratuito a internet aos leitores cadastrados através de 10 computadores. De 2007 a 2009 o projeto contou com a parceria do Banco do Brasil e dos Correios. Atualmente é mantido através de parceria com a universidade Estácio de Sá, que doou as máquinas para o funcionamento do programa. Mais de 86 mil pessoas já se beneficiaram das possibilidades do Telecentro entre 2007 e 2010.



“Todos os projetos viabilizaram o incentivo à leitura com realizações concretas. Um acadêmico de História da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que passou em primeiro lugar no vestibular, foi um dos participantes do projeto Vestibuler e retornou para celebrar a conquista. A biblioteca manterá esses projetos e viabilizará novas parcerias, com instituições públicas e privadas”, explica o gestor da Biblioteca Isaías Paim, Aparecido Melchíades.



A Biblioteca também serviu de espaço para o lançamento de vários livros de autores regionais, palestras e cursos que ajudaram na formação de novos leitores.



Plano Estadual do Livro e da Leitura – Mato Grosso do Sul saiu na frente dos demais estados realizando, em parceria com Fundação Abril e participação efetiva do governo do Estado, através da Fundação de Cultura e da Secretaria de Educação, o primeiro grande encontro chamado “MS em Letras”, cujo objetivo era trocar diretrizes de elaboração de um plano estadual.



O encontro foi realizado em março de 2010 em Bonito, com a presença do governador André Puccinelli. Entre professores, diretores, arte educadores, gestores de educação e cultura e artistas, cerca de 1.200 pessoas prestigiaram o evento.



O grupo de trabalho constituído para elaboração do plano, que norteará as ações no campo para o Estado, está em franca atividade e este ano deve entregar o Plano Estadual do Livro e da Leitura.



Proler – O comitê regional do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) produziu 50 oficinas de capacitação, várias palestras com escritores regionais de renome nacional e distribuição de livros para atividades em praças públicas da Capital.

O projeto contou com parcerias importantes com a Biblioteca Nacional, Fundação de Cultura, UCDB, UFMS, IESF, Colégio Militar, Fundac, SESC, Associação dos Bibliotecários de MS, Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, editores, livrarias, dentre outros.



“As ações do Proler são fruto de um grande mérito em ampliar os compromissos de todos os segmentos da sociedade com a responsabilidade social de melhorar os índices de leitura em nosso Estado. Através de parcerias importantes foi formada uma frente de voluntariado que eleva o nível de leitura em todas as idades”, analisa a coordenadora do Comitê Proler de Campo Grande, Neusa Arashiro.



Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas – A partir de 2008 o Mato Grosso do Sul passou a contar com bibliotecas públicas em todos os municípios, sendo o primeiro estado do Brasil a atingir este patamar.



Muito dessa conquista se deve a atuação do Sistema Estadual de Bibliotecas, sediado no Memorial da Cultura e Cidadania, sob a coordenação de Sheila Bittencourt Radich, que orienta, capacita e estimula ações positivas voltadas a organização das bibliotecas públicas. O Sistema atua na prestação de atendimento de qualidade, e na revitalização desses espaços, buscando transformar cada unidade em um verdadeiro centro do saber.



FIC/MS – Uma das áreas que recebeu grande destaque nesses três anos de atuação do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) foi a literatura. Foram investidos R$ 700.700,50 na publicação de obras de 21 autores regionais.



Os investimentos resultaram em publicações como Mato Grosso do Sul: Construção de um Estado, coleção com dois volumes de Marisa Bittar; Obras Completas de Helio Serejo, coleção com nove títulos e manual explicativo de responsabilidade do professor Hildebrando Campestrini, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, que também organizou a série Memória Sul-Mato-Grossense, com nove volumes. Todos de extrema importância para o resgate da história de Mato Grosso do Sul.



Dentre títulos e projetos beneficiados pelo FIC/MS destacam-se: História do Município de Amambaí, de Almiro Pinto Sobrinho; Arqueologia e Paleoambiente do Rio Paraná em Mato Grosso do Sul, da professora Emilia Kashimoto; Horizontes D´Versos, de Rubênio Silvério; Manoel de Barros, o Brejo e o Solfejo, de Marcelo Marinho; Revista da UBE-MS (União Brasileira de Escritores), volumes I e II; Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de MS, de Rodrigo Teixeira; A Arte dos Índios Kaiowá da Reserva Indígena de Dourados, de Leilan Chalub Paschoalick; Animais Mais Mais, de Paulo Robson de Souza; II Edição da Coletânea Tuiuiú com cinco volumes, de Sandra Andrade e a Re-territorialização do Patrimônio Tombado do Porto Geral de Corumbá, de Helenemarie Dias Fernandes.



Outras publicações feitas com recursos do governo do Estado, através da Fundação de Cultura foram a reedição da trilogia Patrimônio Histórico Cultural Sul-Mato-Grossense, produzidos por Rubens Costa Marques; as obras completas de Paulo Coelho Machado – Pelas Ruas de Campo Grande – organizadas pelo Instituto Histórico e Geográfico de MS; Vozes da Dança, organizado por Moema Vilela; catálogo do Centro Referencial do Artesanato de MS, organizado pela FCMS; Livro do Centenário da Imigração Japonesa em Dourados, feito pela Associação Nipo-Brasileira; O Homem da Lua, de Arlindo Fernandes; Ayumi, a Saga da Colônia Japonesa em Campo Grande, organizado pela Associação Cultural Nipo-Brasileira; Cultura em Questão, Teatro em Questão, de Cristina Mato Grosso; apoio na edição de quatro revistas da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras; três edições da revista Cultura em MS; Segurança Pública e Qualidade de Vida, de Alírio Vilassanti; História da Arquitetura de MS, de Ângelo Arruda; MS, Criação e Instalação: 30 anos, organizado pela FCMS e Sonhos e Pesadelos, de Walfrido Silva.



“O livro e a leitura são as chaves mestras para a evolução cultural de um povo. Apoiar e incentivar ações voltadas à formação de um público leitor maior e mais consciente e facilitar o acesso ao livro e à publicação de autores regionais, que resgatam a nossa história e falam da atualidade com conhecimento de causa, são fundamentais para um estado que está construindo sua identidade”, analisou o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Estado garante verbas para Fenart

Quase R$ 600 mil para Festival de Arte

Ricardo remanejou verbas da extinta secretaria de Acompanhamento de Ações Governamentais para a recém-criada secretaria de Cultura, no valor de R$ 596 mil, destinados ao custeio do próximo Fenart (Festival Nacional de Arte) a ser organizado pela Funesc (Fundação Espaço Cultural), presidida pela artista plástica Lu Maia, com o apoio do titular da pasta, cantor e compositor Chico César.

Fundo de Cultura terá mais de R$ 3 milhões

O secretário de Cultura, cujo nome de batismo e registro em cartório é Francisco César Gonçalves, também vai administrar a quantia de R$ 3 milhões 220 mil, destinadas ao Fundo de Incentivo à Cultura “Augusto dos Anjos” – FIC, com foco na atividade de preservação e difusão do patrimônio imaterial artístico e cultural da Paraíba, financiando projetos apresentados pelos respectivos interessados na área, como livros, shows, discos, peças de teatro, esculturas, exposições, seminários, eventos diversos, etc.

Chico César assume Orquestra Sinfônica

O governador destinou mais R$ 520 mil para o funcionamento da Orquestra Sinfônica e R$ 300 mil para o custeio de shows (promoção de eventos artísticos culturais), igualmente vinculados ao Espaço Cultural, mediante autorização do secretário Chico César.

FONTE: http://www.pbagora.com.br/coluna.php?id=20110127081012&cat=politica&keys=estado-adia-pagamento-data-fevereiro

A poem by Rumi

I'd like to thank all my readers from other countries. I am very happy with your presence in my blog.
I hope you come back soon!
Here a poem by Rumi, Rita's favorite poet. Rita is a new friend from Canada.
 
This is love
 To fly toward a secret sky
 To cause a hundred veils to fall each moment
 First to let go of life
 Finally, to take a step without feet.

Dica de blog

Recebi e-mail do poeta Lau Siqueira informando sobre mais um blog cultural.
Fico muito feliz em divulgar por aqui o http://www.artistaspb.blogspot.com/

Já está na minha rota de visitas diárias.
MAIS QUE RECOMENDADO!!!!

 Reproduzo na íntegra o e-mail recebido:

Da discussão informal de um grupo de amigos nasceu um blog que pretende funcionar como um informativo das atividades culturais aqui na Paraíba. Sem esquecer os grandes eventos o blog pretende dar especial atenção para ações que não despertam o interesse da mídia tradicional. Confira, divulgue na sua lista, siga o blog, contribua. ARTISTAS PB - Um blog para a divulgação da cultura e dos artistas da Paraíba.


abs
Lau Siqueira

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E tome evento literário!



O mês de março marca o início de uma maratona de eventos literários que acontecerão no interior da nossa pequenina.

 

 Nos dias 6 e 7, acontece em Campina Grande, o II Encontro de Literatura Contemporânea promovido pelo Núcleo Literário Blecaute em conjunto com a Nova Consciência, o tema do encontro é Entre Escritores e Editores: a Trajetória dos Livros. Ainda em março, só que nos dias 24, 25, 26 e 27 teremos a II FLIBO- Feira Literária de Boqueirão, que será organizada pela Associação Boqueirãoense de Escritores, presidida pela  a poetisa Mirtes Waleska.

 Já nos dias 19 e 20 de abril, na cidade de Sapé, ocorrerá o IV Celebrando os Anjos de Augusto e a II FLIS- Feira de Livros de Sapé, evento organizado pela prefeitura local através da secretaria de educação e cultura.

 Em breve, o blog trará a programação completa dos eventos e as novidades para o segundo semestre.

 Agendem-se!

Lau e seu novo livro de poesia

Com ajuda de amigos como Laís Chaffe e Fernando Ramos, vou lançar meu livro Poesia Sem Pele no final de abril ou início de maio, no FestPoa Literária, um Festival de Literatura realizado em Porto Alegre. O livro sairá pelo selo Casa Verde e o seu processo tem sido algo extremamente prazeroso, seja por e-mail, seja em papos no facebook com a editora e poeta Laís Chaffe. Com confirmação da presença e data ainda por ser confirmada, estimo que logo após estarei promovendo um lançamento aqui em João Pessoa.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Antologia BELEZAS DA PARAÍBA: POESIAS E CONTOS nasceu


Está pronta a antologia BELEZAS DA PARAÍBA: POESIAS E CONTOS . O livro saiu pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores e tem poemas de Anna Apolinário, Cyele Carmem e meus,  além de outros poetas.
Mas o meu destaque vai para a estréia da contista de apenas 16 anos, Amanda Paiva.
O conto O Taxidermista é maravilhoso, o texto demonstra  todo potencial narrativo que possui a menina de Marí.
Segundo Jô Mendonça, organizadora da antologia, o lançamento será no próximo mês.

Livros para todos

Novo presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que também será responsável pela gestão de políticas de leitura, pretende estimular a produção de obras mais baratas e sonha com livrarias populares

Fazer do livro um artigo acessível a todos é a grande meta do jornalista e escritor Galeno Amorim. Confirmado na última sexta-feira como novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Amorim vai administrar a distribuição de obras para seis mil unidades públicas gerenciadas por prefeituras, além de traçar os rumos da oitava maior biblioteca do mundo em acervo. Ex-secretário de Cultura de Ribeirão Preto e com passagens pelo governo Lula, inclusive na FBN, ele foi incumbido pela ministra Ana de Hollanda de preparar o terreno para a criação do Instituto Nacional de Livro e Leitura.

Para isso, num primeiro momento ele vai acumular a gestão dos acervos das bibliotecas com as elaborações de políticas públicas para o setor. Entre suas metas, Amorim pretende criar um mecanismo de incentivo para que as editoras apostem em livros populares, mais baratos, a fim de alcançar os consumidores das classes C, D e E. Em entrevista ao GLOBO, ele expôs sua visão sobre direito autoral e acesso à leitura, e disse imaginar uma livraria popular nos moldes das farmácias populares.

Quais serão as prioridades de sua gestão à frente da Biblioteca Nacional?

GALENO AMORIM: Eu gostaria de acelerar o processo de inserção da Biblioteca Nacional no cenário brasileiro e também no cenário internacional. E, em outra ponta, gostaria de fortalecer o Plano Nacional do Livro e Leitura, de forma a ampliar o acesso ao livro e aumentar o índice de leitura no Brasil, que hoje é de 4,7 obras lidas por habitante por ano.

Como ampliar esse acesso?

É possível buscar com o setor privado a criação de um  livro popular. Seria um  livro mais barato, sobretudo para esse novo leitor que vem das classes C, D e E. A principal forma de acesso ao  livro é via biblioteca pública. Mas, ao mesmo tempo, é preciso criar condições para as pessoas poderem comprar um  livro mais barato. Isso é importante para o leitor, que aumenta suas possibilidades; para as editoras, que recuperam produtos fora de catálogo e podem criar subprodutos; para o autor, que pode ampliar a quantidade de exemplares; e também para as livrarias, que podem oferecer um produto diferenciado. Pode, por exemplo, haver uma livraria popular, como são as farmácias populares.

Mas isso seria feito através de subsídios do governo?

Não necessariamente. Eu fiz uma consulta informal a entidades do  livro. A ideia é desenvolver uma ação para que os editores percebam que existe a perspectiva de venda. Algumas empresas que atuam em outro segmento, como a Avon no caso da venda de porta em porta, conseguem fazer com que um  livro que sairia por R$40 na livraria chegue ao consumidor por um preço três ou quatro vezes menor, justamente porque a editora tem a certeza de que o  livro será escoado. Além disso, o governo pode muito bem dar uma garantia de que vai adquirir uma parte dos livros para ser distribuída a bibliotecas públicas.

Num primeiro momento, haverá alguma mudança no gerenciamento da Biblioteca Nacional?

A Biblioteca Nacional terá toda a responsabilidade pela política pública do  livro e da leitura no Brasil. Hoje, existe uma Diretoria de Livro, Leitura e Literatura e também existe o Plano Nacional de Livro e Leitura. Ambos devem vir para a Biblioteca Nacional, e eu terei a responsabilidade de preparar a criação do Instituto Brasileiro de Livro e Leitura. Esse instituto será o responsável pela gestão das políticas públicas da área, e, quando isso acontecer, a Biblioteca Nacional vai se dedicar exclusivamente para a Biblioteca Nacional.

Esse instituto terá o mesmo conceito do Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram?

Exatamente, será o Ibram do Livro e da Leitura. Ainda não consigo estabelecer um prazo, mas é a grande demanda do povo do livro.

O senhor chegou a trabalhar na Biblioteca Nacional no governo Lula. Quais foram os principais avanços na época?

Eu fui coordenador geral de Livro e Leitura da Biblioteca Nacional. Fui para lá em 2004, para formular um
programa em que todos os municípios brasileiros tivessem sua biblioteca. Na época, o orçamento para a área era em torno de R$6 milhões. No ano seguinte, eu articulei com o senador Tião Viana, e ele apresentou uma emenda que aumentou os recursos para R$26 milhões, que nos ajudaram a criar as condições para zerar o número de cidades no Brasil sem bibliotecas.

Quanto falta para se alcançar essa meta?

Falta pouco. No último levantamento, faltavam poucas dezenas, e apenas em municípios para os quais o MinC oferecia o kit com o acervo básico e o computador, mas as prefeituras ainda não tinham feito a instalação. Isso acabou motivando que o ministério suspendesse, em dezembro, o repasse de recursos para prefeituras que não instalaram suas bibliotecas.

É claro que é importante que se tenha bibliotecas em cada município, mas isso não garante a Leitura. Como fazer com que a sociedade e a biblioteca se encontrem?

O Plano Nacional do Livro e Leitura foi criado em 2006 como resposta para esse questionamento. São quatro eixos: a democratização ao acesso; a formação de mediadores de leitura como bibliotecários e professores; a valorização da leitura no imaginário coletivo, através de campanhas ou inserção de situações de leitura em programas de TV; e a economia do livro, com programas que incentivem pequenas editoras e pequenas livrarias, entre outros fatores. Quando você põe os quatro eixos em funcionamento, você estimula as pessoas a lerem.

Discute-se muito a possibilidade de uma nova Lei do Direito Autoral. O tema mobilizou o último governo, mas a ministra disse que vai reavaliar o projeto. Como o senhor enxerga a questão?

Uma coisa é consenso: é importante que as legislações sejam sempre atualizadas à luz dos novos tempos. A ministra tem se posicionado de forma prudente, mostrando-se aberta a ouvir as várias partes envolvidas. E de uma forma muito serena, ela já sinalizou que vai apreciar essas várias argumentações. E eu me alinho completamente com essa visão. Todos nós temos conhecimento da necessidade de se promover avanços. O material que os criadores produzem tem o valor de seu esforço e dedicação, e isso precisa ser respeitado, e por outro lado os leitores precisam ter algum direito de ter acesso a essa produção acumulada pela sociedade.

“A principal forma de acesso ao  livro é via biblioteca pública. Mas, ao mesmo tempo, é preciso criar condições para as pessoas poderem comprar um  livro mais barato. Isso é importante para o leitor, as editoras, o autor e as livrarias”

“Terei a responsabilidade de preparar a criação do Instituto Brasileiro de Livro e Leitura, que será responsável pela gestão das políticas públicas da área, e, quando isso acontecer, a Biblioteca Nacional vai se dedicar exclusivamente à Biblioteca Nacional”

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Mileide Flores
Rede Nordeste do Livro e da Leitua
Fone(Fax): 55.85 3491.7868
Celular: 55.85 88029656
email: mileideflores@gmail.com
skype: mileide.flores 
 
 
FONTE: O Globo, Segundo Caderno, em 24/01/2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ABZ do Ziraldo

O ABZ do Ziraldo tem apresentação do cartunista e escritor mineiro e busca incentivar o hábito da leitura. Com participação de um coral infantil e de uma plateia repleta de crianças que estudam em escolas públicas, um escritor convidado é entrevistado por Ziraldo e pelas crianças. O programa ainda abre espaço para o contador de histórias, com apresentação rica de objetos cênicos, acompanhamento musical e interatividade das crianças presentes.

Vale a pena conferir!

Onde?
Tv Brasil


Quando?
Domingos


Hora?
Meio dia

domingo, 23 de janeiro de 2011

Poema de Mário Quintana

O amigo Romoaldo me deu  mote para um poema sobre o envelhecer. 

Tentei e não consegui. Ontem, o poeta e pesquisador Irani Medeiros me falou de um poema de Quintana que aborda o tema.

Fiquei muito feliz por não ter escrito nada.

Ei, véi. Tá aí o que eu queria escrever.

 

Envelhecer

Antes, todos os caminhos iam.
Agora todos os caminhos vêm.
A casa é acolhedora, os livros poucos.
E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.

Poema de André Ricardo

Leitura da Insônia  

Q telhado,
essa quilha
que me lê

muito antes
do leite da manhã

dos garis
que catam  
restos de salário

e dos homens
de rara alvenaria

esses pássaros
que trocam o vôo
pelo dia.  

sábado, 22 de janeiro de 2011

Série jovens escritores da Paraíba



Poema de Thiago Braga




princípio




sequer se move o tempo
no deserto sem luz

(a cortina encobre o palco)

os seres parecem suspensos
e pairam como espíritos
sobre abismos...

desfigurada
a sombra de deus
paira sobre as águas



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 Poema de Jairo Cézar( eu mesmo)

O Mar de Prometeu

O amor, este Minotauro indomável,
Que hora é doce como o sangue de Deus,
E hora queima como navalha de fogo,
Anda a afogar-me no lodo
E nas lembranças do bravo Teseu.

Porque escrevo em folhas d’água
Que refletem as mais fundas dores,
Em ondas feitas de horrores
Nunca Dante navegadas,
Pois os mares em que minha pena bóia,
Nem o velho Netuno comanda.

São mares de labaredas raivosas,
Fruto do furto de Prometeu,
E da ira aviltante e nervosa
Que jorra da íris de Zeus.

Este poema está no livro Escrito no Ônibus, vencedor do edital Novos Escritos 2007