CAMINHO DE DAFNE
Desde os confins da Ásia ouço tua voz
Passada de geração a geração por outras vozes
Menos que por vastos anêmicos dicionários.
Teu inflamado scherzo acorda comigo
E flana pelas ruas de Intermares
Até a antiga orla que beijou Nassau
Em incerto dia dos calendários.
A caminho da praia uma moeda deparo
E tateio alheio a efígie na prata.
Que infinitas rotas foram alijadas
Para que tocasses, e a esta efígie,
As emocionadas notas de tua Appassionata?
Tu, Ludwig van Beethoven
Que trauteio alheado caminho de Dafne.
Bom que essa voz já tenha chegado a Sapé.
ResponderExcluirMas até o templo de Dafne falta ainda umas boas léguas. Bom passar sebo de carneiro nas canelas.
Até mais ver, poeta Jairo!
j.a.assunção
kkkkk. certamente, poeta.Sapé fica mais perto.
Excluirabraço
jairo
Jairo, grato por consertar minha gralha.
ResponderExcluirj.a.assunção