Toda manhã a barba
cresce sobre a face
da terra e do homem
pedindo o orvalho
– e a navalha.
Presto, acordo a lâmina
e deslizo um óleo santo
sobre o imolado rosto da manhã.
cresce sobre a face
da terra e do homem
pedindo o orvalho
– e a navalha.
Presto, acordo a lâmina
e deslizo um óleo santo
sobre o imolado rosto da manhã.
Do chuveiro escorre a água
sobre as partes circundadas pela mão
alegre. Os poros se aliviam
descendo brancas bolhas perna abaixo.
sobre as partes circundadas pela mão
alegre. Os poros se aliviam
descendo brancas bolhas perna abaixo.
É o banho: ritual aquático e diário
Daquele que se purifica e matinal
Desdobra as felpas da toalha
E sai ungido em veste pura.
Daquele que se purifica e matinal
Desdobra as felpas da toalha
E sai ungido em veste pura.
Te vestirei com meu suor,
Te banharei toda manhã,
Te alimparei , te cuidarei
Nas unhas e dentições .
Te banharei toda manhã,
Te alimparei , te cuidarei
Nas unhas e dentições .
Os teus pelos polirei,
Os teus fios cortarei
E como potro bravio
Pelos pastos crescerei.
Os teus fios cortarei
E como potro bravio
Pelos pastos crescerei.
Caro JAIRO,
ResponderExcluirou bem me engano ou a catraca da roleta
do Ônibus comeu o R de suo(r), no primeiro verso
da penúltima estrofe.
Abraço, pois desço aqui.
sempre atento, nobre passageiro.
ResponderExcluiragradeço e já está corrigido.
abraço e obrigado, meu caro poeta!