A minha teimosia não é prosa,
é poesia!, é caixa de Pandora!
Carrega em si tal mote que a glosa
suspira, embriagada pela aurora
é poesia!, é caixa de Pandora!
Carrega em si tal mote que a glosa
suspira, embriagada pela aurora
do meu versar; A musa me é senhora,
dona de mim. É rara, é perigosa,
sabe fazer-me mudo e sabe a hora
de me açoitar com pedra, pau & Rosa.
dona de mim. É rara, é perigosa,
sabe fazer-me mudo e sabe a hora
de me açoitar com pedra, pau & Rosa.
Mas se hoje me aventuro no relevo
incerto do meu texto é porque o pranto
é menor que o desejo; E, feliz, clamo:
incerto do meu texto é porque o pranto
é menor que o desejo; E, feliz, clamo:
Eu não sei escrever, mas eu escrevo.
Não sei como cantar. Contudo, canto.
Nada sei eu do amor, no entanto amo.
Não sei como cantar. Contudo, canto.
Nada sei eu do amor, no entanto amo.
guga edita o http://versorragia.blogspot.com/
Uau... perdi o fôlego!
ResponderExcluirUm salve para o pequeno lion.
ResponderExcluirMto legal. Me remeteu a "32 dentes" dos Titãs o final. Começo a perceber certos taços estilisticos do lion baseando-me nos ultimos poemas q li.
ResponderExcluirMuito bom! ^^
Ah, sempre um prazer ver uns versinhos meus nessa condução :) Valeu, Jairo! o/
ResponderExcluirO não saber fazer, mas que vem de dentro, é o saber fazer per-feito. Você, que diz escrever e cantar, deixe-me te conhecer e provar do seu amar.
ResponderExcluirO ônibus está sempre de portas abertas aos bons poetas, pequeno lion.
ResponderExcluirWander, apesar da idade, guga vem demonstrando que tem um projeto literário bem resolvido.