manifesto
mas enquanto não chega o tempo
do olhar resignado
da morte às portas
da morte às portas
eu choro e suporto
apenas um mundo:
apenas um mundo:
o meu
sou egoísta, confesso
não caibo no pretérito de idéias
no presente de heróis encarnados
não caibo no pretérito de idéias
no presente de heróis encarnados
minhas lágrimas suportam o peso
do coração, do cérebro e dos intestinos
que as seguem escorrendo pelos olhos...
do coração, do cérebro e dos intestinos
que as seguem escorrendo pelos olhos...
disseco-me, empalham-me!
ao futuro sigo, como troféu dos fracassos
mas restam os rastros do esforço
de dar à luz do mundo um ser
mas restam os rastros do esforço
de dar à luz do mundo um ser
torcido...
e se as ruínas, morada perene de espectrossucumbirem à força da correnteza
encontraremos juntos o vazio do mar
do livro poesia natimorta
Thiago edita o http://thiagoliafook.blogspot.com/
Valeu, poeta! Ter poema publicado no seu blogue é coisa para deixar o sujeito todo prosa. Abração!
ResponderExcluirôpa, poeta.
ResponderExcluiré sempre uma satisfação ter sua poesia bem resolvida entre os passageiros do ônibus.