DANAÇÕES
I
A Rinaldo de Fernandes
O abismo nos convida para o sono
Eu conheço o profundo dos cansaços
Escondemos a tristeza e nada somos
A minha geração sangra nos mastros.
Máquinas trituram os nossos sonhos
Asas fechadas para vôo divino
Deus morre nu no ventre dos destinos
Ao som de estranhas músicas montanhas.
Não tenho onde pousar o meu cansaço.
A certeza me atrai mais incertezas.
E brutaliza tudo aquilo que faço.
A mesma lágrima no rosto, a dor que cresce.
O vento leva a noite, mas deixa estrelas.
E juntas contemplam a dor que me padece.
bruno edita o http://acasocaos.blogspot.com/
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