sexta-feira, 22 de abril de 2011

Zero, nota Zero


Conheci  Amador em 1999 no curso de graduação em Letras da UFPB. Acho que ele é um grande intelectual, figura de relevante importância para literatura paraibana e coisa e tal.

No entanto, não sou obrigado a concordar com sua BREVE NOTA SOBRE A POESIA PARAIBANA CONTEMPORÂNEA.

A nota, recheada de preconceito e desinformação, revela o que de pior há no meio intelectual paraibano. As famosas panelinhas.

Segundo a tese da PANELA, só é bom o ser que pertença a um determinado ciclo de amizades ou é pupilo de algum membro da patota. O resto, não serve nem para o lixo do esquecimento.

Vejam bem, a poesia não escolhe cidade para nascer. 50% ou mais dos escritores da capital, são nascidos no interior ou têm raízes interioranas. E, a maioria, orgulha-se delas. Podem acreditar.

Respeito Amador, embora não goste nada de sua poesia. Compreendo que a antologia deva ter um conceito, uma linha editorial e um critério próprio. Até aí, tudo bem. Agora, dizer que não há bons poetas fora desse limite territorial  é, no mínimo, presunção.

A Paraíba tem mais de 200 municípios, será que Amador conhece toda produção interiorana? Todos os poetas? Todos os poemas? Não há um poeta que dê pra fazer remédio?

Confesso que estou decepcionado com a nota. Não esperava isso de Amador. Fico no aguardo de uma explicação, caso ele deseje se explicar, é claro.


 



2 comentários:

  1. Jairo, legal o seu blog e seu artigo sobre esse assunto. Mas as panelas são pra serem quebradas. Pau nelas.
    Um abraço,
    Ivaldo Gomes

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