Vertigem
Para Roberto Denser
Para Roberto Denser
Ao habitar-se nos pedaços,
A bailarina sentiu-se inteira,
Encantada em seus passos.
Ao habitar-se em seus cacos,
A bailarina sentiu-se plural,
Em seus giros inexatos.
Ao habitar nos estilhaços,
A bailarina sentiu-se uma,
Em mil saltos abstratos.
E ao habitar-se no espelho,
A bailarina então se viu,
Revelada em seu segredo.
O poema acima foi baseado no conto A Bailarina de Vidro de Roberto Denser.
Devo dizer, um dos melhores contos que li nos últimos tempos.
Poeta, esse conto de Denser já foi tão comentado que vou propor um movimento: queremos a bailarina!
ResponderExcluirPor enquanto, degusto seu poema...
É uma pérola, poeta.
ResponderExcluirComovente. você vai gostar.
Jairo, poderia ter o dobro do tamanho, na hora que o negócio começa a fica massa acaba... bom demais sô.
ResponderExcluirfoi que a bailarina se quebrou e não deu pra continuar. rrsrs
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