Eterna Mágoa
O homem por sobre quem caiu a praga
Da tristeza do Mundo, o homem que é triste
Para todos os séculos existe
E nunca mais o seu pesar de apaga!
Não crê em nada, pois, nada há que traga
Consolo à Mágoa, a que só ele assiste.
Quer resistir, e quanto mais resiste
Mais se lhe aumenta e se lhe afunda a chaga.
Sabe que sofre, mas o que não sabe
E que essa mágoa infinda assim não cabe
Na sua vida, é que essa mágoa infinda
Tranpõe a vida do seu corpo inerme;
E quando esse homem se transforma em verme
É essa mágoa que o acompanha ainda!
Jairo.
ResponderExcluirDepois de minha solicitação do livro, fiquei me informando e sonhando com os belos textos do teu blog!
Gostei muito. Certamente, estarei por aqui com frequencia.
Obrigada pela tua seleção e teu tempo...
Cassandra.
Eu é que agradeço as gentis palavras.
ResponderExcluirObrigado e volte sempre.
abraço
Adoro esse poema! Tão real para os "depressivos"...
ResponderExcluirGosto dele, pois confirma minha tese de que a morte em Augusto nunca é definitiva.
ResponderExcluirabraço, amiga.
obrigado, meu caro, por "seguir" meu blog. Desatento que sou, só agora percebo! Em breve, quando voltar para PB-PE creio que nos conheceremos pessoalmente e quero conhecer sua produção e as coisas boas que andam tramando para o bem da nossa literatura paraibana.
ResponderExcluirum abraço fraterno desde terras altas e convulsas, Vamberto
Olá,
ResponderExcluirVamos, sim. As coisas estão caminhando. Acho que vivemos um bom momento literário na PB. O CAIXA BAIXA e os eventos sobre literatura no interior do Estado comprovam o que falo.
saudações poéticas.
Jairo,
ResponderExcluirAugusto é uma fonte inesgotável, quando mais mergulho neste saber mais percebo que nada ou quase nada aprendi
Sandra Alves
Cruz do Esp. Santo x Santa Rita
Obrigado pela visita, amiga.
ResponderExcluirAugusto é infinito.