Vi essa entrevista com Jorge Luiz e achei bem interessante.
Reproduzo para os leitores do blog
1 - Jorge Luiz Antonio, parabéns pela segunda edição ampliada do projeto Poesia Digital, teoria, história, antologias. Digo projeto porque é mais que apenas um livro, é um estudo bastante abrangente, o maior já realizado no Brasil, e trata-se de um work in progress, como você me disse numa outra conversa. Um livro que será sempre uma “versão beta”. O fato de ser uma edição bilíngue, português/inglês, é por que os brasileiros ainda veem a poesia experimental, e agora a digital, como uma atividade de segunda classe? O intelectual brasileiro é mais conservador que os de fora?
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1 - Jorge Luiz Antonio, parabéns pela segunda edição ampliada do projeto Poesia Digital, teoria, história, antologias. Digo projeto porque é mais que apenas um livro, é um estudo bastante abrangente, o maior já realizado no Brasil, e trata-se de um work in progress, como você me disse numa outra conversa. Um livro que será sempre uma “versão beta”. O fato de ser uma edição bilíngue, português/inglês, é por que os brasileiros ainda veem a poesia experimental, e agora a digital, como uma atividade de segunda classe? O intelectual brasileiro é mais conservador que os de fora?
Jorge Luiz Antonio - Obrigado, em primeiro lugar, pela oportunidade de estar com você no Portal Cronópios. Vou responder todas as suas perguntas isoladamente, cada uma num parágrafo.
Também considero Poesia digital como um projeto, pois já estou preparando a terceira edição, totalmente bilíngue. Talvez mude novamente o título. O livro é realmente um projeto, work in progress, “versão beta”, pois todos os capítulos estão organizados numa estrutura hipertextual e podem receber novos acréscimos.
A sua pergunta sobre a edição bilíngue (português / inglês) me fez lembrar “3 línguas”, que está no livro Ensaios e anseios crípticos, de Paulo Leminski (1944-1989):
Em termos planetários, escrever em português e ficar calado é mais ou menos a mesma coisa (1997, p. 43).
Quando o poeta curitibano escreveu isso, nos anos de 1980, a situação, acredito, era exatamente o que ele afirmou. Hoje a língua portuguesa é uma das línguas da ONU, por isso, daqui a alguns anos, o português será falado tanto quanto o inglês e o espanhol.
No caso do meu livro, a grande preocupação foi usar o esperanto que deu certo[1], o inglês, para alcançar os leitores de outras línguas. Muitos exemplares de Poesia digital (2010) foram vendidos para muitos países, dentre os quais, Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido e Romênia. Muitos desses leitores, que não leem português, passam a entender todo o livro com base no conteúdo que está em inglês.
Há outra coisa: o livro trata da poesia digital em todos os países; incluí todos aqueles poetas cujas línguas eu posso ler, ou que estão traduzidos em um desses idiomas; muitos participantes do livro são de outros países; isso também serve para justificar a presença da língua inglesa.
Devo lhe dizer, também, que a maior parte da edição atual, até o presente momento, ficou no Brasil.
Há intelectuais brasileiros conservadores e inovadores. Os conservadores nos ensinam a amar os nossos clássicos. Os inovadores nos ajudam a refletir sobre as novas produções. Gostaria que a minha pesquisa fosse lida por todos eles.
Procuro sempre não considerar a poesia digital como “arte de segunda classe”. Se eu pensar assim, ou se ficar preocupado com o pensamento alheio nesse aspecto, posso ficar desmotivado e parar de produzir. Há uma grande discussão sobre a inutilidade da poesia, mas isso não me faz com que a considera de segunda classe. O que é importante fazer é divulgar e explicar a poesia experimental, mostrar como ela é, como foi feita e quais os seus objetivos. Foi o que procurei fazer em Poesia digital e, por isso, estou muito contente com o bom andamento do livro.
2 - A impressão que eu tenho é que você é sempre mais bem recebido em palestras fora do Brasil. Não sei se é uma implicância minha, um “pré-conceito”, mas passamos maus bocados por aqui se resolvemos trabalhar com arte, literatura, cultura, não?
JLA - Tudo indica que é impressão sua. À medida que minha pesquisa vai se tornando conhecida, minha recepção aumenta no Brasil e no exterior. Por exemplo: no ano passado e neste, estive em: Presidente Prudente, SP (maio/2009), Rio Claro, SP (outubro/2009), Cidade do México (novembro/2009), Canoas, RS (dezembro/2009), Piracicaba, SP (abril/2010), Columbus, Ohio, EUA (agosto/2010), São Paulo (setembro/2010) e Curitiba, PR (novembro/2010).
Trabalhar com arte, literatura e cultura é problemático em qualquer país. Meus amigos estrangeiros falam de problemas semelhantes aos nossos. Todos nós enfrentamos dificuldades, mas sempre devemos seguir o exemplo do rio: contornar os obstáculos, mas sempre continuando o nosso trajeto.
Isso me faz lembrar o poema “O Rio”, de Manuel Bandeira:
Ser como o rio de defluiSilencioso dentro da noite.Não temer as trevas da noite.Se há estrelas nos céus, refleti-las.E se os céus se pejam de nuvens,Como o rio as nuvens são água,efleti-las também sem mágoaNas profundidades tranqüilas. (BANDEIRA, 1991, p. 181)
3 - Existe poesia digital? Poesia não é poesia e pronto?
JLA - Existe, sim. Ao usar o adjetivo “digital”, acrescentamos uma especificação desse tipo de poesia. O adjetivo qualifica e especifica o substantivo. Será que meu livro teria o mesmo sentido, se o título fosse Poesia: teoria, história, antologias? Acho que venderia bastante, mas enganaria os (ciber)leitores ... Os termos poesia digital, poesia eletrônica e tecno-arte-poesia podem ser considerados como sinônimos: o primeiro é de uso popular e jornalístico, para diferenciar esse tipo de poesia de outras; o segundo é a denominação e conceito usado por um festival internacional que teve início em 2001 nos EUA e existe até hoje; e o terceiro é a conceituação que estabeleci como um aprofundamento da pesquisa que venho realizando há anos.
A expressão poesia digital é uma das muitas que existem para denominar um tipo de poesia contemporânea que é feita com os recursos de um computador. Um dos anexos do meu livro-devedê se chama “Denominações”. Aí procurei registrar as mais diferentes denominações que encontrei em criações e teorizações a que tive acesso. Encontrei mais de oitenta.
Há muitos conceitos de poesia. Cada época oferece uma proposta conceitual.
Como a sua pergunta é muito importante, preciso tomar um pouco mais do tempo do ciberleitor para apresentar a conceito de poesia digital que embasa minha pesquisa.
A poesia digital é um tipo de poesia contemporânea, que mantém um vínculo com as poesias existentes anteriormente, pois representa uma continuação ou um desdobramento, tem raízes nos procedimentos da poesia modernista das vanguardas do início do século XX e é uma continuação da poesia concreta e da poesia visual. Por ter procedimentos experimentais bastante acentuados e predominantes, é considerada como um desdobramento ou continuação da poesia experimental, uma denominação geral utilizada por criadores e teóricos de vários países.
O percurso dos meios em que a poesia vem sendo apresentada ajuda a compreender essa continuidade que chega à poesia digital: depois de ter sido poesia oral e acompanhada de instrumentos musicais na Antiguidade, ela tem existência no meio impresso, isto é, bidimensional. Assimilou os recursos das artes (pintura, desenho, escultura, arquitetura, música) e passou a se concretizar no espaço físico, no meio tridimensional, como objeto. Depois, adaptada à linguagem binária dos computadores, tornou-se simulação e foi para o ciberespaço gradativamente, à medida que a tecnologia computacional foi se transformando: a execução do programa, antes totalmente apresentada em forma impressa, foi migrando para uma exibição na tela do computador, até tornar-se um texto eletrônico de circulação apenas no meio digital.
Ela é formada por palavras, grafismos, imagens estáticas e/ou animadas e sons: todo esse conjunto é elaborado parcial ou totalmente por processos digitais, portanto, torna-se um texto eletrônico e/ou hipertexto e/ou hipermídia, e passa a existir num arquivo digital ou ciberespaço (e-book, rede digital, nos seus mais diferentes suportes eletrônicos: cd, cd-rom, dvd, pendrive, etc.) e configura-se como um produto cíbrido desde os seus primórdios.
4 - Você defende no livro que a Poesia Digital é uma continuação, um desdobramento das vanguardas poéticas: a poesia concreta, visual, experimental etc. E se surgir um poeta que não conhece esse passado, mas é fã de tecnologia e desenvolve seu trabalho poético a partir de outras referências e fontes de inspiração, como o cinema, os videogames, as redes sociais ou a própria internet. Não poderíamos chamar o trabalho dele de Poesia Digital?
JLA - Há duas respostas possíveis.
Primeira: esse poeta, que não conhece o passado que eu demonstrei no meu livro, tem um passado ligado à poesia, pelo simples fato de ser poeta, isto é, um artista da palavra. Sua criação terá provavelmente uma forte conotação artística e tecnológica, mas, se ele é poeta, terá um elemento poético. Se não tiver, será um artista digital.
Vai um exemplo: quando fui um dos curadores da Mostra Internacional de Poesia Visual e Eletrônica, uma artista digital me afirmou que poderia participar, pois poderia fazer um trabalho com palavras. Fiquei pensando nisso e fui verificar as experiências de artistas com palavras: na maioria dos casos, a plurissignificação das palavras ficou quase em segundo plano.
Segunda: a continuidade faz parte de todas as coisas. Nós fomos gerados por nossos pais, que foram gerados pelos nossos avôs, e assim sucessivamente. Vivemos numa família, que faz parte de uma comunidade, que está numa cidade, num Estado, num País, que está no Planeta Terra, e assim por diante.
Nenhum poeta surge do nada, ele é fruto de sua cultura e do seu tempo, sendo um gênio ou não. Desde que ele se proponha a fazer poesia, inspirado em outras artes e tecnologias, como você disse, ou não, ele estará fazendo poesia. Nós fazemos aquilo que aprendemos, portanto, não é possível esquecer a cultura que nos é passada pela família, escola e sociedade.
Isso não quer dizer que não criamos. Vale citar aqui T. S. Eliot:
Os monumentos existentes formam uma ordem ideal entre si, e esta só se modifica pelo aparecimento de uma nova (realmente nova) obra entre eles. A ordem existente é completa antes que a nova obra apareça; para que a ordem persista após a introdução da novidade, a totalidade da ordem existente deve ser, se jamais o foi sequer levemente, alterada; e desse modo as relações, proporções, valores de cada obra de arte rumo ao todo são reajustados; e aí reside a harmonia entre o antigo e o novo. Quem quer que haja aceito a ideia de ordem, da forma da literatura europeia ou inglesa, não julgará absurdo que o passado deva ser modificado pelo presente tanto quanto o presente esteja orientado pelo passado (ELIOT, 1989, p. 49).
Essa ideia de continuidade é opinião de muitos estudiosos, dentre os quais cito os seguintes: Signos corrosivos (ESPINOSA; POST-ARTE, 1987), Poética dos meios e arte high tech (CASTRO, 1988), A crise do passado: modernidade, vanguarda, metamodernidade (MENEZES, 1994), Experimental – Visual – Concrete Avant-Garde Poetry Since the 1960s (JACKSON;VOS; DRUCKER, 1996), Máquinas de trovar: poética e tecnologia (CASTRO, 2008), etc.
Outro exemplo muito significativo: o terceiro volume de Historia de las literaturas de vanguardia (TORRE, 1974b), cuja primeira edição é de 1965, em seu capítulo 14, “Epílogo y nuevos ismos”, aborda, como continuidade, a “Entrada de la cibernética” (p. 283-284), com muitos exemplos de poesia digital.
5 - Como surgiu o seu interesse por Poesia Digital? A partir de que momento isso se tornou o seu objeto de estudo preferencial? Houve algum momento em que você olhou em volta e percebeu que estava praticamente sozinho nesse caminho?
JLA - Meu interesse pela poesia digital faz parte da paixão pelos mais diferentes tipos de poesia e das relações entre poesia, arte, ciência e tecnologia. Outros livros – Ciência, arte e metáfora na poesia de Augusto dos Anjos (2004) e Cores, forma, luz, movimento: a poesia de Cesário Verde (2002) - indicam uma trajetória que vai da poesia verbal impressa para a poesia digital.
Duas pessoas foram as principais motivadoras: E. M. de Melo e Castro (Portugal), que me ensinou a gostar de poesia experimental, especialmente a portuguesa, e que me apresentou a infopoesia; e Jim Andrews (Canadá), que facilitou o contato com poetas digitais de vários países, por intermédio do grupo eletrônico Webartery.
Muitos professores foram responsáveis pela continuação desse interesse: Omar Khouri, E. M. de Melo e Castro, Philadelpho Menezes (1960-2000), dentre outros. Paulo Franchetti é um dos grandes motivadores no presente momento, como supervisor de pós-doutorado no IEL-UNICAMP. O apoio da FAPESP, por intermédio de uma bolsa, tem me proporcionado a oportunidade de uma dedicação integral aos estudos, com tempo disponível para pesquisas, viagens e possibilidade de aquisição de obras importantes para a minha formação complementar.
É claro que uma paixão pela poesia contemporânea, desde a adolescência, quando descobri a poesia modernista de Oswald de Andrade e Mário de Andrade e, depois a poesia concreta, me despertou para as novas criações poéticas.
Sobre o desdobramento da sua indagação - Houve algum momento em que você olhou em volta e percebeu que estava praticamente sozinho nesse caminho? -, tenho muitas respostas: em casa e na minha cidade, encontro-me sozinho, somente quando não olho para as estantes da minha biblioteca, pois inúmeros livros e periódicos mostram um percurso bastante significativo dos estudos da poesia digital; com o computador ligado, conectado à rede ou não, sinto-me no meio de uma multidão de estudiosos, espalhados por muitos países, com os quais dialogo por meio dos arquivos que coletei ou recebi, por e-mails, Facebook, MSN, Skype, Orkut, grupos eletrônicos de discussão, telefonemas, etc. Isso se parece com uma espécie de second life, ou como se a poesia digital fosse um avatar para os meus contatos. De vez em quando encontro-me pessoalmente com alguns desses autores em algum congresso em algum país.
6 - No release sobre o lançamento da nova edição do livro Poesia Digital: poesia, história, antologia, em português e em inglês, o título da chamada diz que a Poesia Digital é a poesia do século 21. Por favor, fale um pouco mais sobre essa “aposta”.
JLA - O release é de autoria do poeta, professor e jornalista Franklin Valverde, editor de Onda Latina (www.ondalatina.com.br). Concordo com a afirmação dele: a poesia digital começa na segunda metade do século XX e adentra o século XXI que tem apenas uma década.
O ciberespaço faz parte do nosso cotidiano. Se criamos poesia no espaço físico, é claro que o ciberespaço se oferece como um ambiente cultural, artístico e poético disponível para a criação.
A poesia digital é a poesia do século XXI porque ela faz parte integrante da cibercultura.
7 - O livro-DVD reúne números expressivos: são 501 poemas de 226 poetas, mais 110 textos teóricos de 73 autores brasileiros e estrangeiros. Como foi organizar tudo isso, como você conseguiu reunir tanto material?
JLA - Foi um trabalho lento e gradual que teve início em 1999, quando escolhi a poesia digital como tema de doutorado.
Tive o cuidado de pedir autorização aos poetas e teóricos e/ou aos seus herdeiros.
Outra dificuldade foi conciliar programas antigos e novos no DVD. Enfrentei atrasos e dificuldades, pois optei por esperar a perder obras antigas e marcos importantes no panorama da poesia digital.
O capítulo dois foi o maior “responsável” pela grande estrutura da antologia de poesias. Eu precisava incluir um conjunto significativo de poemas para explicar o panorama das negociações da poesia com as artes, ciências e tecnologias.
A organização desse material foi lenta, exigiu sempre cuidados especiais. Obtive bom resultado, contei com a eficiência da webdesigner Liliana Bellio, que me apoiou muito e demonstrou paciência e boa vontade. Felizmente os problemas foram superados e o resultado ficou satisfatório.
Já estou revisando e ampliando o conteúdo para a próxima edição.
Tela do DVD-ROM
Tela do DVD-ROM
8 - Por último, por que os cronopianos deveriam ler e ter sempre à mão o Poesia Digital, teoria, história, antologias?
JLA - O release do Franklin Valverde, as apresentações de Paulo Franchetti, Cesar Horácio Espinosa Vera, Ladislao Pablo Györi e Regina Célia Pinto, os blurbs de Clemente Padin, John M. Bennett, Jim Andrews e Francisco Soares, eles são certamente as primeiras e as mais corretas respostas à sua pergunta, pois leram e comentaram o livro com a sinceridade dos amigos que são. E vale lembrar que amigo é aquele que também aponta incorreções e pede mudanças, mesmo quando nos apoia. O mesmo posso dizer de todos os textos que estão em “Entrevistas e opiniões”, parte suplementar do livro-devedê.
Além da opinião deles, acredito que todo estudioso ou apreciador de poesia contemporânea encontrará subsídios para entender o fenômeno da poesia eletrônica a partir da leitura de Poesia digital. Procurei ser claro e objetivo, tive o cuidado de apresentar tudo de forma que o leitor possa entender com facilidade. Esta afirmação, longe de ser propagandística, é uma síntese dos muitos comentários que recebi.
Poesia digital é um livro-devedê que inspira poetas. Muitos deles me disseram que, ao navegar pelas antologias, foram incentivados a criar. Fiquei muito contente com essa utilidade da minha pesquisa.
Houve tanto cuidado com a referenciação bibliográfica, que ela se tornou extensa. Recebi opiniões valorizando o trabalho como forma de reunir um conjunto de fontes bibliográficas disponíveis aos interessados.
Portanto, é um livro de consulta, de leitura e de inspiração. E eu espero que também seja de leitura agradável, como se fosse uma leitura de lazer. Omar Khouri, um estimado ex-professor e amigo, denominou-a de quase-enciclopédia e de texto-manifesto, opinião que prezo muito.
Você fez uma pergunta difícil: se eu apenas respondesse que gostaria muito de ser lido pelos cronopianos, seria considerado extremamente egocêntrico.
A melhor resposta me parece ser um convite e um desafio: ler o livro sem ideias preconcebidas para aproveitar todo o conteúdo que reuni nesse estudo ao qual venho me dedicando por muitos anos; se o leitor também for poeta, tenho certeza de que encontrará inspiração nos muitos exemplos apresentados ao longo do livro e nas antologias; ler o conteúdo como se fosse um texto jornalístico, feito para ser entendido à primeira leitura; comprar um livro a um preço bastante acessível e, sempre que possível, presentear alguns amigos com outros exemplares; fazer bom uso da sacola de TNT para transportar Poesia digital e outros livros. E assim por diante.
Jorge Luiz Antonio - Foto: Antoninho Perri
Jorge Luiz Antonio é pós-doutorando no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, sob a supervisão do prof. Paulo Franchetti. Doutorado e mestrado em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Especialização (lato sensu) em Literatura (PUC-SP/COGEAE), Graduação em Biologia e Letras. Autor de Poesia eletrônica: negociações com os processos digitais (2008), Ciência, arte e metáfora na poesia de Augusto dos Anjos (2004), Um ser humano chamado David Daniels / A Human Beeing Called David David (em parceria com Regina Célia Pinto, 2004), Cores, forma, luz, movimento: a poesia de Cesário Verde (2002), Lago Mar Algo Barco Chuva (em parceria com Regina Célia Pinto, 2001), E-m[ag]inero (em parceria com Fatima Lasay, 2001), Brazilian Digital Art and Poetry on the Web (2000), Almeida Júnior através dos tempos (1983), além de artigos em livros e revistas nos meios impressos e eletrônicos no Brasil e no exterior. Vai lançar, ainda neste ano, o livro Poesia eletrônica no Brasil: teoria, história e antologia. Email: jlantonio@uol.com.br
Contato do pesquisador: Jorge Luiz Antoniojlantonio@uol.com.br
Brazilian Digital Art and Poetry on the Webwww.vispo.com/misc/BrazilianDigitalPoetry.htm
Poesia eletrônica / Electronic Poetryhttp://jlantonio.blog.uol.com.br
Jorge Luiz Antonio é pós-doutorando no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, sob a supervisão do prof. Paulo Franchetti. Doutorado e mestrado em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Especialização (lato sensu) em Literatura (PUC-SP/COGEAE), Graduação em Biologia e Letras. Autor de Poesia eletrônica: negociações com os processos digitais (2008), Ciência, arte e metáfora na poesia de Augusto dos Anjos (2004), Um ser humano chamado David Daniels / A Human Beeing Called David David (em parceria com Regina Célia Pinto, 2004), Cores, forma, luz, movimento: a poesia de Cesário Verde (2002), Lago Mar Algo Barco Chuva (em parceria com Regina Célia Pinto, 2001), E-m[ag]inero (em parceria com Fatima Lasay, 2001), Brazilian Digital Art and Poetry on the Web (2000), Almeida Júnior através dos tempos (1983), além de artigos em livros e revistas nos meios impressos e eletrônicos no Brasil e no exterior. Vai lançar, ainda neste ano, o livro Poesia eletrônica no Brasil: teoria, história e antologia. Email: jlantonio@uol.com.br
Contato do pesquisador: Jorge Luiz Antoniojlantonio@uol.com.br
Brazilian Digital Art and Poetry on the Webwww.vispo.com/misc/BrazilianDigitalPoetry.htm
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[1] Repito sempre essa expressão que ouvi do amigo Miguel de Frias, design gráfico, artista e poeta visual, em nossas conversas na sala dos professores da Universidade São Judas, quando lá lecionei em 2002.
BIBLIOGRAFIA CITADA
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira: poesia reunida e poemas traduzidos. 19.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1991.
ELIOT, T. S. Ensaios. Tradução: Ivan Junqueira. São Paulo: Art Ed., 1989.
ELIOT, T. S. Ensaios. Tradução: Ivan Junqueira. São Paulo: Art Ed., 1989.
ESPINOSA, Cesar; NÚCLEO POST-ARTE (Ed.). Signos corrosivos: selección de textos sobre poesía visual concreta-experimental-alternativa. Cidade do México, DF: Editorial Factor, 1987.
JACKSON, K. David; VOS, Eric; DRUCKER, Johanna (Ed.). Experimental – Visual – Concrete Avant-Garde Poetry Since the 1960s. Amsterdam, Países Baixos; Atlanta, GA, EUA: Editions Rodopi, 1996.
LEMINSKI, Paulo. Ensaios e anseios crípticos. Organização e seleção: Alice Ruiz e Aurea Leminski. Curitiba, PR: D. E. L. International Publishers, 1997.
MENEZES, Philadelpho. A crise do passado: modernidade, vanguarda, metamodernidade. São Paulo: Experimento, 1994.
TORRE, Guillermo de. Historia de las literaturas de vanguardia: vol. I. 3.ed. Madrid, Espanha: Ediciones Guadarrama, 1974.
______. Historia de las literaturas de vanguardia: vol. II. 3.ed. Madrid, Espanha: Ediciones Guadarrama, 1974a.
______. Historia de las literaturas de vanguardia: vol. III. 3.ed. Madrid, Espanha: Ediciones Guadarrama, 1974b.
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Pipol é poeta, diretor de TV e documentarista, desenvolvedor web e editor-fundador
do Portal Cronópios. E-mail: pipol@cronopios.com.br
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