terça-feira, 15 de março de 2011

Poemas e poetas III

balão de ensaio







sobre o poema
despejo silêncios e
                   abalos


(na insacialidade
do tempo


na permanência
do efêmero) na


certeza que duela
com o sopro

e namora com
o vento



(poema vermelho – lau siqueira)

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Teimosia do chão

Não tenho asas,
e, mesmo assim,
insisto em não voar.

Félix Maranganha

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TAPERA

Dentro de mim,
Na manjedoura do meu ser,
Vive uma Vespa.
Vez por outra, ela perde-se no labirinto
Da minha alma.
E seu ferrão, vale de dormências,
Afoga-me em um rio de ausências.

Jairo Cézar - Escritos no Ônibus



 

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