O sexto personagem
dorian gray com trajes de alferes
diante do espelho não o horror aos próprios vícios mundanos
mas a saudade dos rapapés
e dos escravos
e dos mimos de tia marcolina
duas almas filosofando
sobre a eliminação humana:
never, for ever!- for ever, never
enigmas machadianos espatifados pelo leitor,
sem réplica jacobina.
Linaldo edita o blog : http://linaldoguedes.blog.uol.com.br/
Imagino o Dorian Gray tendo um susto ao ter tais lembranças e saudades em frente ao espelho. Ao ver surgir do outro lado do vidro a imagem do seu eu interior da época dos trajes de lord. A mesma do seu famigerado retrato.
ResponderExcluirSeria o suficiente para deixá-lo never, for ever!
Ótimo poema!!!
Linaldo me falou que esse poema foi feito a pedido de Rinaldo de Fernandes para seu livro sobre Machado de Assis.
ResponderExcluirSegundo ele, é uma referência ao conto O Espelho.
Mas de fato, é um belo poema.
De Whilde a Machado... Da escrita talentosa às digressões de um leitor desavisado...
ResponderExcluirTranquilo, Jãn.
ResponderExcluirEle, inclusive, colocou uma notinha no blog dele.
abraço