Poema de Thiago Lia Fook
triunfo
olhai os santosas faces
serenas
encobrem
os graves
tormentos
olhai-os de baixo, no alto
dos frios altares de pedra
olhai-os... deslumbrados
de vossa humanidade
Esse e outros poemas no livro poesia natimorta e versos sobreviventes, à venda na Livraria Cultura (Campina Grande) e em Zarinha (João Pessoa), ou pelo e-mail fook_braga@yahoo.com.br
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Poema de Eveline Alvarez
Branca Agonia
É amarração da linha que não quer se desdobrar em verso.
É reverso que não acontece.
É ausência da alegria do verso colorido.
É massacre que faz do tempo inimigo.
É grito mudo, vontade tímida.
É corpo vestido que quer se rasgar na nudez.
É a busca da rima fracassada.
É o sufoco humano que quer transbordar.
É medo do encontro com o que está atrás do espelho.
É o não sentir em paradoxos.
É o não encontro das antíteses.
É a agonia branca que não se desfaz.
Valeu, Jairo!
ResponderExcluirAbraço, poeta.
ResponderExcluirEspaço sempre às ordens.