A editora Companhia das Letras, um dos principais grupos editoriais do Brasil, anunciou na manhã desta segunda-feira (5) a venda de 45% das suas ações à Penguin Books, uma das maiores editoras do mundo.
O acordo prevê a criação de uma nova empresa, na qual a Penguin será dona de 45% e o grupo brasileiro ficará com 55%. A parte brasileira da editora pertence à família Schwarcz (dois terços) e à família Moreira Salles (um terço). Sócios minoritários da Companhia das Letras deixam de fazer parte da nova empresa. Os valores do negócio não foram divulgados.
John Markinson, CEO da Penguin, explicou o primeiro grande investimento do grupo num mercado de língua não-inglesa. “O Brasil é, junto com a China e a Índia, um mercado de grandes oportunidades na área editorial”, disse. A sociedade, acrescentou, consagra uma parceria iniciada há pouco mais de dois anos com a publicação de uma coleção de clássicos pelo selo Penguin-Companhia.
Segundo Luiz Schwarcz, criador da editora, a Penguin encantou-se nestes dois anos com “a exuberâncias das livrarias” brasileiras. “Existe um mercado muito bom de livros físicos no Brasil”, acrescentou Markinson.
O acordo prevê a criação de uma nova empresa, na qual a Penguin será dona de 45% e o grupo brasileiro ficará com 55%. A parte brasileira da editora pertence à família Schwarcz (dois terços) e à família Moreira Salles (um terço). Sócios minoritários da Companhia das Letras deixam de fazer parte da nova empresa. Os valores do negócio não foram divulgados.
John Markinson, CEO da Penguin, explicou o primeiro grande investimento do grupo num mercado de língua não-inglesa. “O Brasil é, junto com a China e a Índia, um mercado de grandes oportunidades na área editorial”, disse. A sociedade, acrescentou, consagra uma parceria iniciada há pouco mais de dois anos com a publicação de uma coleção de clássicos pelo selo Penguin-Companhia.
Segundo Luiz Schwarcz, criador da editora, a Penguin encantou-se nestes dois anos com “a exuberâncias das livrarias” brasileiras. “Existe um mercado muito bom de livros físicos no Brasil”, acrescentou Markinson.
É este mercado, mais do que o de livros digitais, o chamado e-book, o foco maior do interesse da Penguin no Brasil neste momento. Já para a Companhia das Letras, a excelência do grupo estrangeiro na área digital é vista como uma oportunidade de desenvolvimento de seus negócios neste setor que ainda engatinha no país.
O outro grande interesse da Penguin é pelo setor educativo. A editora pertence ao grupo Pearson, que desde 2010 tem negócios importantes no Brasil. É dona do Sistema de Ensino Brasileiro, que inclui o COC, Pueri Domus e Dom Bosco. O grupo também é proprietário do jornal “Financial Times” e de 50% das ações da revista “The Economist”.
A associação da Companhia das Letras com a Penguin vai impulsionar, por essa razão, o selo “Boa Companhia”, já existente, que se dedica a publicação de livros mais baratos para o mercado educacional.
A associação da Companhia das Letras com a Penguin vai impulsionar, por essa razão, o selo “Boa Companhia”, já existente, que se dedica a publicação de livros mais baratos para o mercado educacional.
Luiz Schwarcz repetiu que o controle da editora continua nas suas mãos, com todas as implicações em termos de política editorial. “A associação abre inúmeras portas”, observou. “É uma relação de duas mãos”, confirmou Markinson.
A nova empresa terá um conselho de cinco membros, formado inicialmente por Schwarcz, sua mulher, a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, Fernando Moreira Salles, Markinson e Gordon Williams, CFO da Penguin.
A nova empresa terá um conselho de cinco membros, formado inicialmente por Schwarcz, sua mulher, a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, Fernando Moreira Salles, Markinson e Gordon Williams, CFO da Penguin.
Eu gosto muito da Cia das Letras, tomara que nao modifique muito.
ResponderExcluirboa terça!
Também fico na torcida, Fernanda.
ResponderExcluirMas o mercado as vezes é tão cruel.
abraço