Como
um mero arrebanhador de palavras compostas em textos que contam histórias.
Sérgio Janma não tem esse afazer como profissão. É amador, no sentido mais
literal da palavra: ama escrever. Não faz seu estilo seguir estilos; não os
tem, nem os segue. O estilete com que risca seus textos já ganhou a forma da
sua mão. E que agora se atreve a um novo voo, livre, livrando um mundo de
criações literárias através do seu livro Espelhos quebrados não morrem, a ser
lançado no dia 01 de junho do corrente ano, às 17h no Bar do Elvis, em frente
ao Campus I da UFPB, entrada guardada pelo Porteiro do Inferno. As honras da
casa, apresentando livro e autor, será o versátil literato André Ricardo
Aguiar.
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Sérgio Janma lança o livro Espelhos quebrados
não morrem, no dia 01 de Junho, no Bar do Elvis em João Pessoa. Horário: 17
horas.
A
apresentação do livro será de André Ricardo Aguiar.
A
organização do lançamento é uma parceria do Atalho Literatura com o Clube do Conto da
Paraíba.
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Bio
maior:
Gaúcho de Porto Alegre, Sérgio está
radicado em João Pessoa-PB há muitos anos. Ganhou o primeiro lugar na categoria
conto (O Dragão Apunhalado Colhe Pedras na Lua de São Jorge) no I Concurso
Literário Pedra do Reino, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas
Profissionais da Paraíba, com publicação no jornal da categoria. Participa com
três contos da 2ª coletânea do Clube do Conto, intitulada Contos de Sábado,
lançada em setembro de 2012. Obteve primeiro lugar na categoria conto (Não tô
nada bem) do 8º Concurso Literário Mário Quintana, promovido em âmbito nacional
pelo Sintrajufe/RS com publicação de livro, o qual foi lançado na Feira do
Livro de Porto Alegre em outubro de 2012.
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Bio
menor:
Sérgio é membro do Clube do Conto da
PB, tendo três contos seus na Coletânea do mesmo. Também posta textos de sua
autoria no seu blog www.talentoacelera.blogspot.com, no site www.recantodasletras.com.br
Além
de colaborar com o Jornal Contraponto da Paraíba com publicações semanais de
seus contos e crônicas.
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Trechos
do livro:
.no
escuro não existO .apagO
.luz e imagem são a minha essênciA .só me é possível
a vida em imagens através da luZ .não sou só vidro com uma fina
camada de aço
grudado às minhas costas,
emoldurado por madeiras
polvilhadas de um ouro
velhO .tenho imaterial
constituição gerando a minha
extraordinária magiA .todos os
espelhos são mágicoS refletem ao inverso, mentem sobre as formas dos
corpos e das faces, enganando-os quanto a idade e a aparência que têM .nada que existe, criado, foi pra ser visto,
por isso os espelhos
são necessários na
sua função de enganaR
-Espelhos quebrados não morrem -
Ela entra. Surpreendo-me a ponto de despertar da minha
morgação. Ela não é simplesmente uma “doutora” qualquer. É UMA MULHER! Eu já
sabia que seria atendido por uma psicoterapeuta. Cruel foi não terem adiantado
os seus requisitos femininos! Na recepção deveria ter no quadro de avisos o
informe de suas características físicas, uma foto seria melhor, pra que ninguém
despreparado feito eu, fosse surpreendido no primeiro encontro. O aviso deveria
ser assim: NESTE SANTUÁRIO, ATENDIMENTOS SERÃO FEITOS POR VÊNUS, OU SE
PREFERIREM, AFRODITE. (Mas saibam que se trata da mesma pessoa que agrada a
gregos e romanos). - Não tô nada bem-
Mas a questão premente não está no buraco da parede. Está em
um buraco qualquer dentro de mim que não consigo sequer identificá-lo pra
fechar... estancar o que lhe sai de dentro. Sinto-me desaçoreando. A vida se
esvai feito “de bode” Se aproveita até o couro sangria de rio... até a fossa...
até a solidão. Tô mesmo “de bode”! Expressão que dita em tempos passados, faria
todo o sentido. Quero crer, preciso crer que o simples couro de um animal
morto, já não sendo possível sequer identificar o sexo que teve em vida, faça
companhia à minha solidão. – “De bode” se aproveita até o couro -
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