Paula Izabela
* 27 / 06 / 1978
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CHOCOLATE AMARGO PARA MODINHAS PAGÃS
Às bruxas do bluetooth.
A dor mais funda
surge do dedo em riste,
da lâmina sem propósito,
da agressão mais rasa.
O estranhamento é punido
pelos rótulos,
pelos conceitos,
pela sociedade “A”.
E daí que sangre?
Criar é crime.
Imaginar é pecado.
Ser diferente é proibido.
Até as bruxas devem obedecer.
Até as bruxas devem obedecer.
Quando essa luz se apagar
constará na lápide:
“Deveria ter ido para o deserto,
viver de modinhas pagãs.
Ao invés disso,
amansou-se
com chocolate amargo.”
Não é segredo, amigo: 1978. rsrsrs.
ResponderExcluirAcho que não mandei esse dado. rsrsrs.
Grata pelo convite e pelo espaço!
Abraços despenteados!