Nos dias 12, 13 e 14 de novembro será realizada na Livraria Cultura de Brasília uma homenagem ao poeta paraibano Augusto dos Anjos.
Na ocasião será exibido o documentário da TV SENADO Eu, um estranho personagem, além de mesa redonda com Deraldo Goulart, diretor do filme e Jairo Cézar, ex-diretor do Memorial Augusto dos Anjos em Sapé - PB, haverá também um sarau e show com Marina Andrade, cantando poemas musicados.
A produção é da Livraria Cultura e conta com o apoio de Marina Andrade e banda.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Recanto das Letras
Recebi por e-mail dica de Marina Andrade e repasso para os amigos. Visitem o
http://recantodasletras.uol.com.br/
http://recantodasletras.uol.com.br/
sábado, 28 de agosto de 2010
III Agosto das Letras
Astier Basílio
Do Jornal da Paraíba
O lançamento do livro do poeta Edson Cruz e o show do cantor e escritor Vítor Ramil são os grandes destaques da programação deste sábado (28) do Agosto das Letras. Existe uma resposta para o que seja a poesia? Foi essa pergunta simples que Edson Cruz fez a 45 escritores brasileiros. O resultado, que pode ser visto no livro O que é poesia? é o mais diversificado possível, até porque há representantes de correntes estéticas bem diversas. Desde nomes mais ligados a uma poesia discursiva, como Affonso Romano de Sant’anna, ao lado de autores identificados com outra vertente, como é o caso de Frederico Barbosa.
Vítor Ramil fará show neste sábado. No domingo (29) ele participa de uma mesa sobre adaptação. Nada mais acertado. Em seu último disco, Délibáb alguns poemas, “milongas”, do escritor argentino Jorge Luís Borges se transformaram em belas canções.
Este ano, o festival homenageia três escritores: Antonio Arcela, com integrantes da Oficina Literária, Jomar Muniz de Brito e Geraldo Maciel, este uma homenagem póstuma. Aliás, no domingo, serão apresentadas duas adaptações para o teatro de contos de Maciel. Quem está à frente desse projeto é o professor Carlos Cartaxo. A montagem teatral é um trabalho de extensão da Universidade Federal da Paraíba, patrocinado pelo BNBCultura/BNDES e apoio dos Companheiros das Américas.
Além das apresentações cênicas, o projeto prevê a publicação de um livro: Geraldeando, que é a publicação seis dos contos de Barreto e suas, respectivas, adaptações para teatro.
O público terá a oportunidade de assistir à encenação de dois contos: “O amor é quase eterno” e “O que posso lhe contar”. O projeto foi desenvolvido em Nova Palmeira, cidade natal de Geraldo Maciel. O objetivo era o de estimular a leitura entre as pessoas da comunidade e estimular a escrita de ficção e de dramaturgia. “Realizamos oficinas de interpretação teatral e exercitamos a leitura de histórias infantis e o exercício de contar histórias”, explica Cartaxo. Depois, houve a seleção e adaptação de alguns contos. “Com essa ação demos oportunidade para que jovens adolescentes, estudantes universitários, professoras, moradores da zona rural e líderes comunitários fossem estimulados à fruição artística através da leitura e do teatro”.
FONTE: http://www.paraiba1.com.br/Noticia/47505_EVENTO+AGOSTO+DAS+LETRAS+REUNE+EDSON+CRUZ+E+VITOR+RAMIL.html
Do Jornal da Paraíba
O lançamento do livro do poeta Edson Cruz e o show do cantor e escritor Vítor Ramil são os grandes destaques da programação deste sábado (28) do Agosto das Letras. Existe uma resposta para o que seja a poesia? Foi essa pergunta simples que Edson Cruz fez a 45 escritores brasileiros. O resultado, que pode ser visto no livro O que é poesia? é o mais diversificado possível, até porque há representantes de correntes estéticas bem diversas. Desde nomes mais ligados a uma poesia discursiva, como Affonso Romano de Sant’anna, ao lado de autores identificados com outra vertente, como é o caso de Frederico Barbosa.
Vítor Ramil fará show neste sábado. No domingo (29) ele participa de uma mesa sobre adaptação. Nada mais acertado. Em seu último disco, Délibáb alguns poemas, “milongas”, do escritor argentino Jorge Luís Borges se transformaram em belas canções.
Este ano, o festival homenageia três escritores: Antonio Arcela, com integrantes da Oficina Literária, Jomar Muniz de Brito e Geraldo Maciel, este uma homenagem póstuma. Aliás, no domingo, serão apresentadas duas adaptações para o teatro de contos de Maciel. Quem está à frente desse projeto é o professor Carlos Cartaxo. A montagem teatral é um trabalho de extensão da Universidade Federal da Paraíba, patrocinado pelo BNBCultura/BNDES e apoio dos Companheiros das Américas.
Além das apresentações cênicas, o projeto prevê a publicação de um livro: Geraldeando, que é a publicação seis dos contos de Barreto e suas, respectivas, adaptações para teatro.
O público terá a oportunidade de assistir à encenação de dois contos: “O amor é quase eterno” e “O que posso lhe contar”. O projeto foi desenvolvido em Nova Palmeira, cidade natal de Geraldo Maciel. O objetivo era o de estimular a leitura entre as pessoas da comunidade e estimular a escrita de ficção e de dramaturgia. “Realizamos oficinas de interpretação teatral e exercitamos a leitura de histórias infantis e o exercício de contar histórias”, explica Cartaxo. Depois, houve a seleção e adaptação de alguns contos. “Com essa ação demos oportunidade para que jovens adolescentes, estudantes universitários, professoras, moradores da zona rural e líderes comunitários fossem estimulados à fruição artística através da leitura e do teatro”.
FONTE: http://www.paraiba1.com.br/Noticia/47505_EVENTO+AGOSTO+DAS+LETRAS+REUNE+EDSON+CRUZ+E+VITOR+RAMIL.html
Poema de Lau Siqueira
condição humana
pequenas multidões
no desamparo das horas
sumidas
pequenos desastres
e uma extrema
coragem
(lau siqueira – poema vermelho)
pequenas multidões
no desamparo das horas
sumidas
pequenos desastres
e uma extrema
coragem
(lau siqueira – poema vermelho)
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
III Agosto das Letras
Começa III Agosto das Letras
Oficinas, exibição de filmes, mesas-redondas, lançamento de livros e shows musicais fazem parte da programação do III Agosto das Letras, evento literário que começa nesta sexta-feira (27), com abertura oficial às 17h, no Ponto de Cem Réis, e se estende até domingo (29), em mais dois locais – Casarão 34 e Sala Funjope. Na edição deste ano, os homenageados serão os escritores Jomard Muniz de Brito e Geraldo Maciel (in memorian), além do professor de Literatura Antônio Arcela. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), por meio da Divisão de Literatura, Editoração e Biblioteca.
Confira a programação geral
Dia 27 – Sexta
Oficina: Livro artesanal de papelão com Dulcinéia Catadora
Horário: 14h
Local: Casarão 34
Mostra de Curtas - Literatura em foco
Horário: 17h30
Local: Ponto de Cem Réis
Mesa Redonda: Caminho das pedras: autores x editores
Horário: 17h
Local: Sala Funjope (R.Duque de Caxias, 352 – Centro)
Participantes:
Henrique Magalhães (PB)
Raimundo Carrero (PE)
Raimundo Gadelha (RJ)
Mediador: Sérgio de Castro Pinto (PB)
Lançamento de Livro
Coleção Novos Escritos - Cordel (PB)
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 19h30
Show musical - Xisto Medeiros (lançamento do disco Prana)
Local: Pça. Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 20h30
Dia 28 - Sábado
Oficina: A arte do Conto - com Clube do Conto
Horário: 14h
Local: Casarão 34
Cine Clube Casarão 34 (Ou Ponto de Cem Reis)
Mostra de Curtas - Literatura em foco
Horário: 17h30
Local: Ponto de Cem Réis
Mesa Redonda 1: Circulação do livro - ou dez maneiras de atrair leitores
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 17h
Participantes:
Maria Valéria Rezende (PB)
Rinaldo de Fernandes (PB)
Pedro Salgueiro (CE)
(Grupo Estilingues) (SP)
Mediador: Antônio Mariano (PB)
Mesa Redonda 2: Literatura e novas tecnologias
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 19h
Participantes:
Edson Cruz (SP)
Marcelino Freire (PE)
Amador Ribeiro Neto (PB)
Mediador: Linaldo Guedes (PB)
Lançamento de Livros
O que é poesia?
Organizador: Edson Cruz (SP)
Debate: Linaldo Guedes, André Ricardo Aguiar, Amador Ribeiro Neto e Antonio Mariano.
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 20h30
Show musical
Victor Ramil (RS)
Local: Pça. Vidal de Negreiros (Ponto de Cém Réis)
Horário: 21h
Dia 29 - Domingo
Oficina: Poesia Visual com Constança Lucas
Local: Casarão 34
Horário: 14h
Performance teatral
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 16h
Cine Clube Casarão 34
Local: Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 17h30
Mostra de Curtas - Literatura em foco
Mesa Redonda 1: Bom de ler: a crítica e a paixão
Local: Sala Funjope (R. Duque de Caxias, 352 – Centro)
Horário: 17h
Participantes:
Hildeberto Barbosa (PB)
Sônia Ramalho (PB)
Alfredo Monte (MG)
Aleiton Fonseca (BA)
Mediador: Ronaldo Monte (PB)
Mesa Redonda 2: Literatura e adaptações
Local: Sala Funjope (R. Duque de Caxias, 352 – Centro)
Horário: 19h
Participantes:
João Batista de Brito (PB)
Vitor Ramil (RS)
Wellington Pereira (PB)
Mediador: Renato Félix (PB)
Homenagens
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 19h30
Homenageados:
Antonio Arcela (com integrantes da Oficina Literária)
Geraldo Maciel
Jomard Muniz de Brito
Lançamento de Livros
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 20h45
Bruno Gaudêncio (PB)
João Matias de Oliveira (PB)
Oficinas, exibição de filmes, mesas-redondas, lançamento de livros e shows musicais fazem parte da programação do III Agosto das Letras, evento literário que começa nesta sexta-feira (27), com abertura oficial às 17h, no Ponto de Cem Réis, e se estende até domingo (29), em mais dois locais – Casarão 34 e Sala Funjope. Na edição deste ano, os homenageados serão os escritores Jomard Muniz de Brito e Geraldo Maciel (in memorian), além do professor de Literatura Antônio Arcela. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), por meio da Divisão de Literatura, Editoração e Biblioteca.
Confira a programação geral
Dia 27 – Sexta
Oficina: Livro artesanal de papelão com Dulcinéia Catadora
Horário: 14h
Local: Casarão 34
Mostra de Curtas - Literatura em foco
Horário: 17h30
Local: Ponto de Cem Réis
Mesa Redonda: Caminho das pedras: autores x editores
Horário: 17h
Local: Sala Funjope (R.Duque de Caxias, 352 – Centro)
Participantes:
Henrique Magalhães (PB)
Raimundo Carrero (PE)
Raimundo Gadelha (RJ)
Mediador: Sérgio de Castro Pinto (PB)
Lançamento de Livro
Coleção Novos Escritos - Cordel (PB)
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 19h30
Show musical - Xisto Medeiros (lançamento do disco Prana)
Local: Pça. Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 20h30
Dia 28 - Sábado
Oficina: A arte do Conto - com Clube do Conto
Horário: 14h
Local: Casarão 34
Cine Clube Casarão 34 (Ou Ponto de Cem Reis)
Mostra de Curtas - Literatura em foco
Horário: 17h30
Local: Ponto de Cem Réis
Mesa Redonda 1: Circulação do livro - ou dez maneiras de atrair leitores
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 17h
Participantes:
Maria Valéria Rezende (PB)
Rinaldo de Fernandes (PB)
Pedro Salgueiro (CE)
(Grupo Estilingues) (SP)
Mediador: Antônio Mariano (PB)
Mesa Redonda 2: Literatura e novas tecnologias
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 19h
Participantes:
Edson Cruz (SP)
Marcelino Freire (PE)
Amador Ribeiro Neto (PB)
Mediador: Linaldo Guedes (PB)
Lançamento de Livros
O que é poesia?
Organizador: Edson Cruz (SP)
Debate: Linaldo Guedes, André Ricardo Aguiar, Amador Ribeiro Neto e Antonio Mariano.
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 20h30
Show musical
Victor Ramil (RS)
Local: Pça. Vidal de Negreiros (Ponto de Cém Réis)
Horário: 21h
Dia 29 - Domingo
Oficina: Poesia Visual com Constança Lucas
Local: Casarão 34
Horário: 14h
Performance teatral
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 16h
Cine Clube Casarão 34
Local: Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 17h30
Mostra de Curtas - Literatura em foco
Mesa Redonda 1: Bom de ler: a crítica e a paixão
Local: Sala Funjope (R. Duque de Caxias, 352 – Centro)
Horário: 17h
Participantes:
Hildeberto Barbosa (PB)
Sônia Ramalho (PB)
Alfredo Monte (MG)
Aleiton Fonseca (BA)
Mediador: Ronaldo Monte (PB)
Mesa Redonda 2: Literatura e adaptações
Local: Sala Funjope (R. Duque de Caxias, 352 – Centro)
Horário: 19h
Participantes:
João Batista de Brito (PB)
Vitor Ramil (RS)
Wellington Pereira (PB)
Mediador: Renato Félix (PB)
Homenagens
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 19h30
Homenageados:
Antonio Arcela (com integrantes da Oficina Literária)
Geraldo Maciel
Jomard Muniz de Brito
Lançamento de Livros
Local: Pça Vidal de Negreiros (Ponto de Cem Réis)
Horário: 20h45
Bruno Gaudêncio (PB)
João Matias de Oliveira (PB)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
AGOSTO DAS LETRAS
Chegou pelo orkut:
Amigos, amigas:
Começa dia 27/08 o evento literário Agosto das Letras, continuando no sábado, 28 e no domingo, 29. Teremos feira de livros, oficinas, mesas redondas e shows. Estarei recebendo inscrições para as oficinas pelo email: aguiar.funjope@gmail.com - com 20 vagas cada uma. Teremos shows de Xisto Medeiros e Vitor Ramil. E teremos o movimento CrossBook pelo Café Banana Lounge. Temas serão debatidos nas mesas, a partir das 17 h (Circulação do livro, Literatura e novas mídias, Crítica e Paixão, entre outros). Prestigiem!
André Ricardo
Amigos, amigas:
Começa dia 27/08 o evento literário Agosto das Letras, continuando no sábado, 28 e no domingo, 29. Teremos feira de livros, oficinas, mesas redondas e shows. Estarei recebendo inscrições para as oficinas pelo email: aguiar.funjope@gmail.com - com 20 vagas cada uma. Teremos shows de Xisto Medeiros e Vitor Ramil. E teremos o movimento CrossBook pelo Café Banana Lounge. Temas serão debatidos nas mesas, a partir das 17 h (Circulação do livro, Literatura e novas mídias, Crítica e Paixão, entre outros). Prestigiem!
André Ricardo
Um poema do Mestre Sérgio de Castro Pinto
diante de um filme de carlitos
sentava os olhos
e logo os dividia:
chorava com o direito
e com o esquerdo sorria.
os dois jamais sorriam
ou choravam,
(sempre dividiam,
eram sempre estrábicos),
um era triste
e o outro palhaço.
Do livro A Ilha na Ostra (1970)
sentava os olhos
e logo os dividia:
chorava com o direito
e com o esquerdo sorria.
os dois jamais sorriam
ou choravam,
(sempre dividiam,
eram sempre estrábicos),
um era triste
e o outro palhaço.
Do livro A Ilha na Ostra (1970)
Homenagem a Crispim
A Fundação Casa de José Américo vai promover uma Noite Cultural em homenagem ao jornalista, escritor e advogado Luiz Augusto Crispim, falecido em 2008. O evento ocorrerá, na próxima segunda-feira (23), às 18h, no dia em que faria 65 anos de vida.
A programação começa com a participação da cantora lírica Ana Gouveia. Em seguida haverá apresentação teatral dos estudantes da Escola Municipal Escritor Luiz Augusto Crispim, logo após, um painel à respeito do jornalista com a escritora Ângela Bezerra de Castro; o jornalista e também escritor, Gonzaga Rodrigues; o professor e crítico literário Hildeberto Barbosa Filho e o advogado, André Luiz Cavalcanti Cabral.
Ainda dentro da programação haverá um Duo de Cello e Violino com os músicos Felipe e Sandra Aquino, em seguida, os amigos Maria Alice Franca; Martinho Moreira Franca; Marília Maia; Walter Galvão; Ivone Vita, Marcondes Francisco de Sousa e Felipe Ribeiro irão falar um pouco à respeito de Crispim. E fechando a programação, haverá uma homenagem da cantora e compositora Glorinha Gadelha, além do agradecimento da família Crispim.
FONTE: http://linaldoguedes.blog.uol.com.br/
domingo, 22 de agosto de 2010
Socorro Aragão na presidência da ALANE-PB
Chegou por e-mail
Queridos amigos: Ontem fui eleita, por aclamação, Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste - Núcleo da Paraíba - ALANE-PB. É mais uma responsabilidade, mas também uma grande honra. Sou a primeira mulher a dirigir a ALANE-PB. Queria dividir com vocês esta notícia.
Um abração.
Socorro Aragão
Queridos amigos: Ontem fui eleita, por aclamação, Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste - Núcleo da Paraíba - ALANE-PB. É mais uma responsabilidade, mas também uma grande honra. Sou a primeira mulher a dirigir a ALANE-PB. Queria dividir com vocês esta notícia.
Um abração.
Socorro Aragão
Poema de Bruno Gaudêncio
ACASO O CAOS
O Caos que existe entre nós
Não faz a cama,
Mas abre as portas.
As pernas...
O Acaso já não liberta,
Mas deixa a chama,
A chave, da porta...
Na pele.
Acaso o Caos
Não é o cobertor?
A madeira que divide
Os nossos corpos
No momento do sexo.
Bruno Gaudêncio é jornalista e poeta Campinense
O Caos que existe entre nós
Não faz a cama,
Mas abre as portas.
As pernas...
O Acaso já não liberta,
Mas deixa a chama,
A chave, da porta...
Na pele.
Acaso o Caos
Não é o cobertor?
A madeira que divide
Os nossos corpos
No momento do sexo.
Bruno Gaudêncio é jornalista e poeta Campinense
sábado, 21 de agosto de 2010
João Dantas toma posse na Academia de Literatura de Cordel
O ativista cultural campinense e suplente de vereador João Dantas (PTN) vai ser empossado neste sábado como membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
João ocupará a cadeira cujo patrono é o poeta paraibano Manoel de Almeida Filho.
A solenidade ocorre às 14 horas no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.
FONTE: http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=755792
João ocupará a cadeira cujo patrono é o poeta paraibano Manoel de Almeida Filho.
A solenidade ocorre às 14 horas no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.
FONTE: http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=755792
Leandro Gomes de Barros na Globo
A TV Globo confirmou à assessores da prefeitura de Pombal que a reportagem feita no final de fevereiro sobre a vida de Leandro Gomes de Barros, considerado o 'Pai do Cordel', será veiculada no próximo domingo (22), no Globo Rural.
Uma equipe do programa ficou durante dois dias em Pombal, para fazer uma reportagem sobre Leandro Gomes de Barros.
Vale a pena conferir:
Quando: Domingo(22/08)
Hora: 7:55h
Onde: Tv Globo
Uma equipe do programa ficou durante dois dias em Pombal, para fazer uma reportagem sobre Leandro Gomes de Barros.
Vale a pena conferir:
Quando: Domingo(22/08)
Hora: 7:55h
Onde: Tv Globo
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
AGOSTO DAS LETRAS
Acontecerá nos dias 27, 28 e 29 o III Agosto das Letras.
Estamos esperando a divulgação da programação.
Estamos esperando a divulgação da programação.
Sales imortal
O professor Francisco de Sales Gaudêncio será oficializado como novo “imortal” da Academia Paraibana de Letras – APL – hoje, 20 de agosto. Sales Gaudêncio foi eleito em março deste ano para ocupar a Cadeira n° 18, cujo patrono é Irineu Joffily, vaga com o falecimento de Luiz Hugo Guimarães. A posse está prevista para acontecer às 18h15 no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. O novo “imortal” será saudado pelo Acadêmico Hildeberto Barbosa Filho.
Professor do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba, Sales Gaudêncio tem dedicado sua vida à educação. Atualmente, ocupa o cargo de Secretário de Estado da Educação e Cultura da Paraíba, onde vem desenvolvendo um notório e exaustivo trabalho pela recuperação e melhoria dos índices de desenvolvimento da educação no Estado.
FONTE:http://linaldoguedes.blog.uol.com.br/
Professor do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba, Sales Gaudêncio tem dedicado sua vida à educação. Atualmente, ocupa o cargo de Secretário de Estado da Educação e Cultura da Paraíba, onde vem desenvolvendo um notório e exaustivo trabalho pela recuperação e melhoria dos índices de desenvolvimento da educação no Estado.
FONTE:http://linaldoguedes.blog.uol.com.br/
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Bela iniciativa
café em verso e prosa é um sarau poético e performatico organizado pela atriz suzy lopes desde abril de 2005. sempre com convidados especiais trazendo música, arte e claro... muita poesia!
Visitem o blog: http://cafemversoeprosa.blogspot.com
Visitem o blog: http://cafemversoeprosa.blogspot.com
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Poema de Félix Maranganha
Diálogo de um Desiludido
Homenagem a Augusto dos Anjos
A já retroceder do labirinto
do velho e arquetípico mistério,
comeste os olhos nus no cemitério,
em grande autofagia de faminto!
A digestão desse maná interno
tornado em sangue, transformou-te o instinto
de humanas espectrais visões do limbo,
nas diabólicas vistas desse inferno!
Vestido desse magma incandescente
vagaste um seclo, mui promiscuamente,
por várias agonias infernais.
Desceste, assim, às máximas funduras,
e nunca voltarás, nem às escuras...
É necessário que inda eu diga mais?
Homenagem a Augusto dos Anjos
A já retroceder do labirinto
do velho e arquetípico mistério,
comeste os olhos nus no cemitério,
em grande autofagia de faminto!
A digestão desse maná interno
tornado em sangue, transformou-te o instinto
de humanas espectrais visões do limbo,
nas diabólicas vistas desse inferno!
Vestido desse magma incandescente
vagaste um seclo, mui promiscuamente,
por várias agonias infernais.
Desceste, assim, às máximas funduras,
e nunca voltarás, nem às escuras...
É necessário que inda eu diga mais?
Poema de Lenilde Freitas
O PEIXE
Nada
o peixe na lua
espelhada na água.
Impele,
leve como num sonho
o bojo vazio.
Alheio
à coruscante dádiva
— que ele sabe breve —
Enxágua seu longo silêncio
no fundo do rio.
Poema do livro Grãos na Eira de 2001. Livro excelente, poesia tocante.
Nada
o peixe na lua
espelhada na água.
Impele,
leve como num sonho
o bojo vazio.
Alheio
à coruscante dádiva
— que ele sabe breve —
Enxágua seu longo silêncio
no fundo do rio.
Poema do livro Grãos na Eira de 2001. Livro excelente, poesia tocante.
Poema de Linaldo Guedes
FLAGELO
os olhos da seca
não perdoam
nem derramam lágrimas em vão
no solo do sertão
os olhos do sertanejo
não choram mais
apenas escutam
o assovio da fome
enquanto mastigam sua tristeza.
O poema acima faz parte do livro Os Zumbis também
escutam blues de 1998. Bela reunião de poemas. Vale a pena ler com cuidado.
os olhos da seca
não perdoam
nem derramam lágrimas em vão
no solo do sertão
os olhos do sertanejo
não choram mais
apenas escutam
o assovio da fome
enquanto mastigam sua tristeza.
O poema acima faz parte do livro Os Zumbis também
escutam blues de 1998. Bela reunião de poemas. Vale a pena ler com cuidado.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
AFINANDO A LÍNGUA
O AFINANDO A LÍNGUA é um programa semanal de TV que oferece ao jovem uma nova visão sobre o aprendizado da língua portuguesa. Com apresentação de TONY BELLOTTO (guitarrista dos TITÃS), o Afinando a Língua utiliza letras de músicas, textos diversos e entrevistas com convidados como ferramenta para abordar questões ligadas a gêneros literários, gramática, estilo e etc.
O domínio da língua, do idioma de um país, é condição essencial para uma efetiva participação social e para o exercício da cidadania. É através da linguagem que nos comunicamos, temos acesso à informação, expressamos e defendemos nossos pontos de vista, partilhamos e construímos visões de mundo. Aprender uma língua significa não somente usar palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas aprender seus significados culturais, simbólicos, interpretando e dando sentido ao que nos rodeia.
O AFINANDO A LÍNGUA é uma das séries do canal de TV FUTURA com maior popularidade, justamente porque oferece uma análise peculiar e envolvente da Língua Portuguesa através de elementos cotidianos da comunicação próximos ao universo jovem: videoclipes e letras de músicas, textos literários e poesias consagradas são sempre mote para reflexões, discussões e aprendizagens.
O programa discute os diversos significados e variedades lingüísticas da língua que falamos no Brasil, procurando mostrar ao público também uma perspectiva histórica que contextualiza a produção literária, apresentando ao longo de sua produção os principais autores e gêneros que fazem parte de nossa cultura. É Tony Bellotto - músico, escritor e apresentador do programa - quem diz que “a língua é nossa roupa, mas nem por isso é uma camisa-de-força. Quanto maior o guarda-roupa de falas, melhor”.
Abrir espaço para crônicas, poemas, cartas, trechos de contos e romances, notícias de jornal, letras de música, entrevistas, depoimentos e a participação do jovem, é estratégia central do programa. Conteúdos gramaticais também têm destaque no Afinando: a proposta é que o espectador possa ampliar, progressivamente, seu conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção de sentidos de um texto, assim como o da prática da oralidade. São os próprios alunos que dividem com o público seu conhecimento sobre a língua, explicando aspectos teóricos e ilustrando o tema central tratado no programa. Dicas de livros complementam as informações apresentadas, ajudando ao telespectador a aumentar seu repertório lingüístico.
O programa procura falar sempre de maneira compreensível e instigante sobre as peculiaridades da nossa língua portuguesa, entremeando conteúdos de literatura, gramática, produção de texto e interpretação. Mas o fundamental é tratar a língua como produção cultural e conectá-la ao mundo tangível, ao universo cotidiano que ajuda a construir valores e conhecimentos em torno das formas de expressão.
Fonte: Canal Futura
O domínio da língua, do idioma de um país, é condição essencial para uma efetiva participação social e para o exercício da cidadania. É através da linguagem que nos comunicamos, temos acesso à informação, expressamos e defendemos nossos pontos de vista, partilhamos e construímos visões de mundo. Aprender uma língua significa não somente usar palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas aprender seus significados culturais, simbólicos, interpretando e dando sentido ao que nos rodeia.
O AFINANDO A LÍNGUA é uma das séries do canal de TV FUTURA com maior popularidade, justamente porque oferece uma análise peculiar e envolvente da Língua Portuguesa através de elementos cotidianos da comunicação próximos ao universo jovem: videoclipes e letras de músicas, textos literários e poesias consagradas são sempre mote para reflexões, discussões e aprendizagens.
O programa discute os diversos significados e variedades lingüísticas da língua que falamos no Brasil, procurando mostrar ao público também uma perspectiva histórica que contextualiza a produção literária, apresentando ao longo de sua produção os principais autores e gêneros que fazem parte de nossa cultura. É Tony Bellotto - músico, escritor e apresentador do programa - quem diz que “a língua é nossa roupa, mas nem por isso é uma camisa-de-força. Quanto maior o guarda-roupa de falas, melhor”.
Abrir espaço para crônicas, poemas, cartas, trechos de contos e romances, notícias de jornal, letras de música, entrevistas, depoimentos e a participação do jovem, é estratégia central do programa. Conteúdos gramaticais também têm destaque no Afinando: a proposta é que o espectador possa ampliar, progressivamente, seu conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção de sentidos de um texto, assim como o da prática da oralidade. São os próprios alunos que dividem com o público seu conhecimento sobre a língua, explicando aspectos teóricos e ilustrando o tema central tratado no programa. Dicas de livros complementam as informações apresentadas, ajudando ao telespectador a aumentar seu repertório lingüístico.
O programa procura falar sempre de maneira compreensível e instigante sobre as peculiaridades da nossa língua portuguesa, entremeando conteúdos de literatura, gramática, produção de texto e interpretação. Mas o fundamental é tratar a língua como produção cultural e conectá-la ao mundo tangível, ao universo cotidiano que ajuda a construir valores e conhecimentos em torno das formas de expressão.
Fonte: Canal Futura
Orquestra Sinfônica de Campinas faz concerto em João Pessoa
De um lado, as músicas de Mikhail Glinka e Tchaikovsky, escritas para óperas. Do outro, as peças de Ludwig Van Beethoven, além das composições dos brasileiros Carlos Gomes e Ciro Pereira. Esse verdadeiro passeio pela arte erudita nacional e mundial do século IX estará no repertório da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), que se apresenta na próxima terça-feira (17), no Ponto de Cem Réis, a partir das 18h. A regência será do premiado maestro suíço Karl Martin. O evento gratuito é uma realização da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).
A vinda da OSMC à Capital paraibana faz parte da 'Turnê de Carlos Gomes a Luiz Gonzaga'. O repertório começa com a execução da abertura da ópera "Russlan e Ludmila". Parte do poema, escrito por Aleksandr Pushkin (1799-1837), que morreu antes de concluir o texto, ganhou a musicalidade do compositor russo Mikhail Glinka (1804-1857).
A sinfonia nº 8 (obra 93), de Ludwig Van Beethoven (1770-1827), também está no repertório. A peça, formada por quatro movimentos, foi feita em 1812, período conturbado pelo qual passava o compositor. Além da crescente dificuldade de audição, da saúde debilitada e do rompimento com o irmão, aquele teria sido o ano da partida da misteriosa "amada imortal", cuja identidade é motivo de intensas discussões até hoje.
Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) entra no repertório da OSMC com a "Marcha Eslava" (obra 31). O trabalho foi escrito em apenas cinco dias para um concerto em benefício das vítimas da guerra ocorrida entre turcos e russos. O público que for ao Ponto de Cem Réis poderá ouvir ainda a sinfonia "Nabucco", uma ópera da primeira fase de Giuseppe Verdi (1813-1901). Ela foi composta tendo como enredo os judeus escravizados na Babilônia. Na verdade, tratava-se de uma apologia ao sentimento patriótico dos italianos, quando o país não era unificado.
A ópera "Il Guarany", baseada no livro de José de Alencar, composta pelo brasileiro Carlos Gomes (1836-1896), também será revisitada na noite do dia 17 de agosto. Do mesmo autor, o público poderá ouvir "Lo Schiavo – Alvorada" e "Salvator Rosa – Abertura".
Ainda dentro da safra brasileira de compositores, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas vai executar "Gonzaguiana", de Ciro Pereira. Como o nome sugere, trata-se de uma composição baseada em temas do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
OSMC – O surgimento da Sinfônica de Campinas data do início do século XX, quando a cidade de Campinas (SP) se transformou em rota obrigatória para alguns dos principais programas sinfônicos e operísticos brasileiros. O grupo é um dos mais dinâmicos do gênero no país.
Uma das propostas da OSMC é disseminar a boa música de importantes compositores nacionais e internacionais. As temporadas anuais do grupo compreendem os concertos Oficiais, Didáticos, Especiais e Populares. A característica marcante da Sinfônica de Campinas é a heterogeneidade musical. Afinal, no repertório estão obras populares e eruditas, primando pela qualidade artística e técnica.
A OSMC tem como diretor o violinista Arthur Achilles Gonçalves. O regente associado e responsável pela direção artística é o maestro Parcival Módolo. Já o regente convidado principal é o maestro Karl Martin.
Karl Martin – O maestro é natural de Zurique, Suíça. Ele estudou no Conservatório de Música de Genebra. Ganhou o Primeiro Prêmio de Virtuosidade para flauta, dirigiu a orquestra da Radio Televisione Italiana (RAI) e regeu a Orquestra da Academia Santa Cecília, em Roma (Itália). No Japão, também foi responsável pela regência da Nona Sinfonia de Beethoven com a Orquestra Filarmônica de Tóquio. O currículo de Karl Martin inclui passagens por várias orquestras do mundo.
FONTE: www.joaopessoa.pb.gov.br
A vinda da OSMC à Capital paraibana faz parte da 'Turnê de Carlos Gomes a Luiz Gonzaga'. O repertório começa com a execução da abertura da ópera "Russlan e Ludmila". Parte do poema, escrito por Aleksandr Pushkin (1799-1837), que morreu antes de concluir o texto, ganhou a musicalidade do compositor russo Mikhail Glinka (1804-1857).
A sinfonia nº 8 (obra 93), de Ludwig Van Beethoven (1770-1827), também está no repertório. A peça, formada por quatro movimentos, foi feita em 1812, período conturbado pelo qual passava o compositor. Além da crescente dificuldade de audição, da saúde debilitada e do rompimento com o irmão, aquele teria sido o ano da partida da misteriosa "amada imortal", cuja identidade é motivo de intensas discussões até hoje.
Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) entra no repertório da OSMC com a "Marcha Eslava" (obra 31). O trabalho foi escrito em apenas cinco dias para um concerto em benefício das vítimas da guerra ocorrida entre turcos e russos. O público que for ao Ponto de Cem Réis poderá ouvir ainda a sinfonia "Nabucco", uma ópera da primeira fase de Giuseppe Verdi (1813-1901). Ela foi composta tendo como enredo os judeus escravizados na Babilônia. Na verdade, tratava-se de uma apologia ao sentimento patriótico dos italianos, quando o país não era unificado.
A ópera "Il Guarany", baseada no livro de José de Alencar, composta pelo brasileiro Carlos Gomes (1836-1896), também será revisitada na noite do dia 17 de agosto. Do mesmo autor, o público poderá ouvir "Lo Schiavo – Alvorada" e "Salvator Rosa – Abertura".
Ainda dentro da safra brasileira de compositores, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas vai executar "Gonzaguiana", de Ciro Pereira. Como o nome sugere, trata-se de uma composição baseada em temas do Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
OSMC – O surgimento da Sinfônica de Campinas data do início do século XX, quando a cidade de Campinas (SP) se transformou em rota obrigatória para alguns dos principais programas sinfônicos e operísticos brasileiros. O grupo é um dos mais dinâmicos do gênero no país.
Uma das propostas da OSMC é disseminar a boa música de importantes compositores nacionais e internacionais. As temporadas anuais do grupo compreendem os concertos Oficiais, Didáticos, Especiais e Populares. A característica marcante da Sinfônica de Campinas é a heterogeneidade musical. Afinal, no repertório estão obras populares e eruditas, primando pela qualidade artística e técnica.
A OSMC tem como diretor o violinista Arthur Achilles Gonçalves. O regente associado e responsável pela direção artística é o maestro Parcival Módolo. Já o regente convidado principal é o maestro Karl Martin.
Karl Martin – O maestro é natural de Zurique, Suíça. Ele estudou no Conservatório de Música de Genebra. Ganhou o Primeiro Prêmio de Virtuosidade para flauta, dirigiu a orquestra da Radio Televisione Italiana (RAI) e regeu a Orquestra da Academia Santa Cecília, em Roma (Itália). No Japão, também foi responsável pela regência da Nona Sinfonia de Beethoven com a Orquestra Filarmônica de Tóquio. O currículo de Karl Martin inclui passagens por várias orquestras do mundo.
FONTE: www.joaopessoa.pb.gov.br
sábado, 14 de agosto de 2010
Poesia Parede Poética
Exposição de 20 poesias de paraibanos.
Data: 12/08/2010 a 20/08/2010
Local: Estação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) - João Pessoa
Hora: 8h às 18h
Preço: Entrada franca
FONTE: PARAÍBA 1
Data: 12/08/2010 a 20/08/2010
Local: Estação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) - João Pessoa
Hora: 8h às 18h
Preço: Entrada franca
FONTE: PARAÍBA 1
Poema do livro A Arca de Noé
A Arca de Noé
Vinícius de Moraes
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca.
Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E de dentro do buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Afinal com muito custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos.
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada.
Vinícius de Moraes
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da arca
Lentamente surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca.
Vendo ao longe aquela serra
E as planícies tão verdinhas
Diz Noé: que boa terra
Pra plantar as minhas vinhas.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E de dentro do buraco
De uma janela aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Afinal com muito custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Longe o arco-íris se esvai
E desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Erguem-se os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos.
Em meio à noite calada
Ouve-se a fala dos bichos
Na terra repovoada.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
1ª Bienal Iternacional do LIvro da Paraíba
Ficou para o mês de novembro a 1ª Bienal Iternacional do LIvro da Paraíba. A informação foi dada pelo subsecretário de Cultura do Estado, David Fernandes.
Estamos esperando!!!!
Estamos esperando!!!!
"AGOSTO DO REPENTE"
O show cultural “agosto do repente” acontecerá no Teatro Rosil Cavalcante, no Centro Cultural Lourdes Ramalho, a partir das 20h, em Campina Grande. E contará com grandes nomes do repente do cenário brasileiro. Algumas presenças já confirmadas são: Ivanildo Vila Nova (PE), Raimundo Caetano (PB), Raulino Silva (RN), Severino Feitosa (PE), Edvaldo Zuzu (PE), Zé Viola (PI), Antônio Lisboa (RN) e Edmilson Ferreira (PI).
O evento ainda conta com o apoio da Prefeitura da cidade, por meio do Centro Cultural. Os ingressos serão vendidos aos preços de R$ 15 inteira e R$ 8 estudantes. A apresentação do espetáculo ficará por conta do poeta Iponax Vila Nova.
E para aqueles que pensam que o festival de cultura acaba por aí, se engana. Em setembro o Centro Cultural Lourdes Ramalho já confirmou a realização do primeiro Festival Multicultural de Campina Grande. Com várias apresentações culturais que incluem Ballet, capoeira, voz e violão, dança de salão, dança do ventre além de exposições de pintura, sessões de ioga e muitas outras apresentações.
Será um grande momento de interação entre os alunos dos cursos oferecidos pelo Centro, os professores e a população que está convidada a comparecer a esse evento que será totalmente gratuito.
FONTE: PARAÍBA 1
O show cultural “agosto do repente” acontecerá no Teatro Rosil Cavalcante, no Centro Cultural Lourdes Ramalho, a partir das 20h, em Campina Grande. E contará com grandes nomes do repente do cenário brasileiro. Algumas presenças já confirmadas são: Ivanildo Vila Nova (PE), Raimundo Caetano (PB), Raulino Silva (RN), Severino Feitosa (PE), Edvaldo Zuzu (PE), Zé Viola (PI), Antônio Lisboa (RN) e Edmilson Ferreira (PI).
O evento ainda conta com o apoio da Prefeitura da cidade, por meio do Centro Cultural. Os ingressos serão vendidos aos preços de R$ 15 inteira e R$ 8 estudantes. A apresentação do espetáculo ficará por conta do poeta Iponax Vila Nova.
E para aqueles que pensam que o festival de cultura acaba por aí, se engana. Em setembro o Centro Cultural Lourdes Ramalho já confirmou a realização do primeiro Festival Multicultural de Campina Grande. Com várias apresentações culturais que incluem Ballet, capoeira, voz e violão, dança de salão, dança do ventre além de exposições de pintura, sessões de ioga e muitas outras apresentações.
Será um grande momento de interação entre os alunos dos cursos oferecidos pelo Centro, os professores e a população que está convidada a comparecer a esse evento que será totalmente gratuito.
FONTE: PARAÍBA 1
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Resenha publicada no jornal Contraponto de 06 a 12 de agosto de 2010
NO ÔNIBUS DO POETA JAIRO CÉZAR
ANTÔNIO MARIANO*
Há certo tempo, ainda com Sérgio de Castro Pinto na sua segunda gestão à frente do Correio das Artes, o jovem poeta Jairo Cézar começou a publicar seus versos e seguir a trajetória na busca de firmar o seu nome na lírica paraibana. Em 2007 concorreu ao Edital Novos Escritos, promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa, sendo a coletânea Escritos no Ônibus indicada para publicação, impressa no formato 2 em 1, tendo do outro lado as narrativas Seis breves histórias sobre a vida, o tempo, o amor e a morte, de Archidy Picado Filho, editados com data pretérita de 2009. A obra de Jairo Cézar vem fechar tardiamente uma década de pouca produção na Paraíba. A coleção, que traz Jairo Cézar, antes já havia revelado três outras vozes: Lúcia Wanderley, Ikaro Maxx e Renálide Carvalho. Infelizmente, a iniciativa do órgão público só teve as versões 2006 e 2007, trazendo uma tímida contribuição neste sentido.
Na condição de membro da comissão julgadora do edital 2007, que indicou a publicação de Escritos no Ônibus, observei, no meu julgamento, que o conjunto da obra um bom projeto a partir da proposta inscrita no seu título, cujo vocábulo “ônibus” vai além do significado de transporte coletivo, resgatando a etimologia latina “para todos”. No manuseio das ferramentas de seu ofício, o autor exibia certa convivência com a palavra poética, o que resultou em nos trazer peças de razoável acabamento estético.
Como poeta, Jairo Cézar se filia à tradição lírica, sem nenhuma intenção de recorrer a experimentos da linguagem. Ao contrário, além de mostrar claramente suas afinidades eletivas, ainda se mostra provocador e reducionista com algumas linhas da contemporaneidade, como é o caso do poema “Baba Concreta”: Babar é coisa de bebê./Bebê é coisa de babá./Bebê baba./Baba bebê./Baboseira.” A peça é dedicada a Amador Ribeiro Neto, como sabemos, um grande defensor da poesia concreta que tem como criadores os irmãos Campos e Décio Pignatari.
A qualquer manuseio breve desta obra o leitor de poesia vai perceber de imediato a influência augustiana. A sombra de Augusto dos Anjos está presente em poemas como “Metamorfoses”(p.14), “Saga Nordestina”(p.16) e “A guerra”(p.17), na mesma linha, com versos como estes que valem a pena o destaque pelas imagens que traz: A noite viúva do dia/Veste vestes virginais,/Chora o angustiante choro das harpas,/Choram os anjos de metais”.
Ou ainda este “Morte”(p.19), que vale trazê-lo na íntegra:
“A doce melodia da morte
Já me abraça de forma suave,
Usando sua língua de fogo
A boca dos mortos invade.
A morte de íris grená
Embriaga e faz inverter,
Converte o sóbrio em ébrio
E o ser na ausência do ser.
É mãe adotiva da vida,
E transforma em bruxa, a diva,
E em breu, a luz do que vê”.
E são várias as peças que contém essa reverência tanto temática e vocabular como formal. Mas há também exercícios como este “Espera”(p.20) oitava em redondilhas maiores, próxima da poética popular e de João Cabral temática e formalmente:
“Lá vêm as virgens de tudo,
Carregando seus cabaços.
Lá vêm as viúvas de luto,
E os caixões e seus amados.
Lá vêm as nuvens Marias,
E os trovões todos Josés,
E as águas das chuvas de Cristo,
E as plantas dos pés de Moisés”.
Encontramos o culto às formas fixas como o soneto “A bíblia”(24) e poemas com referência à literatura clássica – “Mar de Prometeu”(p.25)- ao mesmo tempo sem deixar a linha referencial augustiana.
Vale referir também poemas como “Pseudo poeta ecumênico” (p.28) em que mantém a voz solene da tradição poética, ao mesmo tempo em que carrega na proposta transgressora: ” Metrificaria o imetrificado./Toda bruxaria, transgressão e o pecado./Por fim, cuspiria no amor, na beleza, no leitor/E no sagrado.
Há ainda o diálogo com Gregório de Matos em “Toada da união”(p.30), ótimo texto, quando o poeta opõe os contraditórios de todo (amor) e parte (ódio).
O poeta mostra-se plural quando evoca também outras vozes como é o caso de “Confissões”(p.37), em que o eu-lírico feminino exercita um moderno cantar de amigo.
O poeta Jairo Cézar, apresenta-se, por fim, nesta obra, como um criador em construção de quem se pode esperar boas surpresas futuras na arte que escolheu abraçar. Cabe a ele, sem temer caminhos desconhecidos, arriscar-se em percursos maiores, não traindo e expectativa aberta com Escritos no Ônibus.
*Poeta e ficcionista paraibano. Publicou, entre outras obras, Guarda-chuvas esquecidos e Imensa asa sobre o dia.
Manifesto em favor da auto – ajuda
Manifesto em favor da auto – ajuda
Para Cândido
Os dias resplandecentes se puseram ao Oeste e a sombra já banhou o luminoso canto das trombetas.Tudo que foi verde e vivo pereceu.
Não há expressão humana para exprimir a violência do ódio. Caminhamos rumo à destruição e a legião de anjos negros expele serpentes pelos olhos.
Os vinte e quatro apóstolos da Dor escrevem o Evangelho da Traição e batizam os ímpios.
Açoitados são os justos e exaltados os pecadores. A senda do mal verdeceu e o mundo não quer mais ser salvo.
No campo dos crucificados os corvos são os amigos dos vermes, e na luta cotidiana a poesia é teu único consolo.
Para Cândido
Os dias resplandecentes se puseram ao Oeste e a sombra já banhou o luminoso canto das trombetas.Tudo que foi verde e vivo pereceu.
Não há expressão humana para exprimir a violência do ódio. Caminhamos rumo à destruição e a legião de anjos negros expele serpentes pelos olhos.
Os vinte e quatro apóstolos da Dor escrevem o Evangelho da Traição e batizam os ímpios.
Açoitados são os justos e exaltados os pecadores. A senda do mal verdeceu e o mundo não quer mais ser salvo.
No campo dos crucificados os corvos são os amigos dos vermes, e na luta cotidiana a poesia é teu único consolo.
Poema de meu primeiro livro "Escritos no Ônibus"
O PAPEL
Os versos violam o ventre do papel,
Maculam sua virgindade pálida
E rasgam-lhe a alma vegetal.
Na plenitude alva de seu mistério,
As letras talham-se uma a uma
Em um balé tátil de tatuagens tépidas.
Ah! No plenilúnio último de suas linhas tênues,
O papiro, pássaro albino sem asas,
Enclausura-se na gaiola das idéia
Os versos violam o ventre do papel,
Maculam sua virgindade pálida
E rasgam-lhe a alma vegetal.
Na plenitude alva de seu mistério,
As letras talham-se uma a uma
Em um balé tátil de tatuagens tépidas.
Ah! No plenilúnio último de suas linhas tênues,
O papiro, pássaro albino sem asas,
Enclausura-se na gaiola das idéia
Pela primeira vez um blog
Alguns amigos já haviam me cobrado um blog faz algum tempo. Relutei, procrastinei e enfim, resolvi montar um.
Aqui postarei poemas, resenhas literárias e textos que julgue interessante.
Espero contar com a visita dos amigos.
Saudações poéticas.
Jairo Cézar
Aqui postarei poemas, resenhas literárias e textos que julgue interessante.
Espero contar com a visita dos amigos.
Saudações poéticas.
Jairo Cézar
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