Por Mabel Amorim
Eu queria vir. Havia passado por um momento difícil e mudar de cidade parecia ser a solução mais prática e eficiente para respirar novos ares.
Nunca tive medo do desconhecido. Ficava apreensiva, sim, às vezes um pouco tensa, pela expectativa do que poderia encontrar, de como deveria reagir, mas nunca assustada a ponto de travar as palavras e as ações. Não sou exatamente um espírito aventureiro, mas curioso e apreciador do novo. E sempre preferi arriscar-me ao erro a calar minha intuição.
E aqui cheguei, com as poucas roupas armazenadas em duas malas velhas, a cabeça ainda repleta dos rostos amigos na festa de despedida, o coração batendo descompassado, a alma leve como deve ser a alma dos que sonham com dias melhores.
Os primeiros passos dados em seu solo, no final de uma madrugada fria, a brisa gelada cortando meu rosto, o primeiro café na rodoviária para aquecer o corpo, o táxi me levando ao hotel e você, meio entorpecida e envolvida pela bruma, abriu seus olhos sonolentos e já me sorriu, como uma mãe que acorda do primeiro sono após parir e olha com ternura embevecida o filho ao seu lado.
Minha cidade amada, minha rainha querida, minha terra escolhida. Solo fértil e abençoado que permite aos seus filhos colher os frutos do seu trabalho. Mãe amorosa que estende os braços e abriga em seu colo morno os forasteiros que aqui chegam com o coração ainda ferido pela saudade e lhes permite reconstruir seus lares, refazer seus planos, renascer em seus próprios filhos.
Majestade da Borborema, meu orgulho em fazer parte da sua história só não é maior que a minha gratidão pelo amor que tenho recebido de você nesses 22 anos dos seus 149, completados e festejados hoje.
Parabéns, Campina Grande. Vida longa à Rainha.
Eu queria vir. Havia passado por um momento difícil e mudar de cidade parecia ser a solução mais prática e eficiente para respirar novos ares.
Nunca tive medo do desconhecido. Ficava apreensiva, sim, às vezes um pouco tensa, pela expectativa do que poderia encontrar, de como deveria reagir, mas nunca assustada a ponto de travar as palavras e as ações. Não sou exatamente um espírito aventureiro, mas curioso e apreciador do novo. E sempre preferi arriscar-me ao erro a calar minha intuição.
E aqui cheguei, com as poucas roupas armazenadas em duas malas velhas, a cabeça ainda repleta dos rostos amigos na festa de despedida, o coração batendo descompassado, a alma leve como deve ser a alma dos que sonham com dias melhores.
Os primeiros passos dados em seu solo, no final de uma madrugada fria, a brisa gelada cortando meu rosto, o primeiro café na rodoviária para aquecer o corpo, o táxi me levando ao hotel e você, meio entorpecida e envolvida pela bruma, abriu seus olhos sonolentos e já me sorriu, como uma mãe que acorda do primeiro sono após parir e olha com ternura embevecida o filho ao seu lado.
Minha cidade amada, minha rainha querida, minha terra escolhida. Solo fértil e abençoado que permite aos seus filhos colher os frutos do seu trabalho. Mãe amorosa que estende os braços e abriga em seu colo morno os forasteiros que aqui chegam com o coração ainda ferido pela saudade e lhes permite reconstruir seus lares, refazer seus planos, renascer em seus próprios filhos.
Majestade da Borborema, meu orgulho em fazer parte da sua história só não é maior que a minha gratidão pelo amor que tenho recebido de você nesses 22 anos dos seus 149, completados e festejados hoje.
Parabéns, Campina Grande. Vida longa à Rainha.
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