Vida, obra e feitos
de personalidades paraibanas são destacadas através do cordel e da xilogravura
Prossegue até o dia 17 de agosto nas cidades de Sapé e
Gurinhém, a Exposição Paraíba Grandes Nomes que apresenta em painéis a vida,
obra e feitos de personalidades paraibanas retratadas através do cordel e a da
xilogravura. Augusto dos Anjos, João Pedro Teixeira, Ariano Suassuna, José
Américo, José Lins do Rego, Margarida Maria Alves, Anayde Beiriz, Celso
Furtado, Jackson do Pandeiro e Geraldo Vandré são alguns dos nomes mostrados na
Exposição.
Em Sapé, a exposição está na Biblioteca Augusto dos
Anjos, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e pelo Projeto de
Incentivo à Leitura, liderado pelo escritor e ativista cultural Jairo Cézar. Em
Gurinhém está no Espaço Nordeste, sob a coordenação da ativista Cultural
Marília e outros parceiros locais. As mostras foram iniciadas no último dia 7
de agosto.
A exposição que já
passou pelos municípios de Aparecida, São Bento, Sousa e Cajazeiras, com
visitação de centenas de estudantes, professores e o público em geral, é parte
integrante do projeto “Paraíba Grandes Nomes: A Xilogravura e o Cordel,
Apresentando Importantes Personalidades do Estado”, do sociólogo, escritor e artista plástico Josafá
de Orós. É composta de 30 painéis onde são apresentadas as
personalidades através da xilogravura e de versos em formato de cordel.
O Nordeste é um
celeiro de grandes nomes, dos quais, infelizmente, pouco se fala. São
intelectuais, políticos, artistas dos mais diversos ramos da criação humana,
nascidos nestas terras ensolaradas que conquistaram com esforço e bravura um
lugar na história e que, fora das nossas fronteiras, essas figuras são largamente
estudadas e aplaudidas. Para divulgar estes nomes paraibanos, Josafá de Orós,
vem mostrando esse prodigioso acervo através dessa exposição itinerante.
“As nossas
escolas – que muitas vezes levam os nomes dessas personalidades - precisam,
pois, conhecer os seus heróis de carne e osso e, na pretensão de preencher tal
lacuna, temos escrito plaquetes, muitas vezes já em forma de cordel ressaltando
alguns traços desses personagens. O que vínhamos fazendo por nossa conta e
risco tem agora a aquiescência e a sensibilidade do Ministério da Cultura e do
Banco do Nordeste do Brasil, estes se revelando por sua vez, como entes
visionários, leitmotiv no âmbito cultura, esboçando interessantes diretrizes
para o nosso desenvolvimento nacional num contexto de globalização de
inspiração demagógica e excludente. Visões como essa do BNB, não têm apenas
forjado suas próprias políticas institucionais internas, mas vêm promovendo
sobre o mundo empresarial e sobre as políticas públicas, mudanças estruturais
nas formas dessas instituições e empresas lidarem com o saber, notadamente
sobre os âmbitos da cultura e da arte”, disse Josafá de Orós, coordenador do
Projeto. Para ele, “quem investe em cultura tem retorno garantido e, toda
empresa com mentalidade no século XXI, cada vez bem mais, sabe disso”.
“Para construir
um projeto memorialístico dessa magnitude e tão necessário a valorização da
nossa cultura e ao fortalecimento do nosso povo, nos debruçamos sobre amplo e
maravilhoso acervo, para – feito barro nas mãos do oleiro - moldá-lo, sob a
égide do frondoso universo da poesia popular, e apresentarmos nomes tão
singulares quanto poderosos que o nosso Estado fartamente vem produzindo ao
longo de séculos”. “Com este projeto lançou-se apenas uma ideia e uma
provocação”, destaca Josafá, enfatizando que “em algum momento haverá a Paraíba
de dignar-se a desenvolver robusto programa memorialístico estadual
evidenciando as grandes presenças paraibanas através das suas pontuações
originais, dos seus extraordinários feitos, quando não também de suas presenças
graciosas e pitorescas, pelos elementos simples que nos engrandecem enquanto
povo”.
Ele destaca que
“o Ministério da Cultura (através da Lei Rouanet) e o BNB quando se juntam
nesse esforço demonstram que nunca é tarde para salvar a pátria pela cultura,
e, no cumprimento de seus papéis de incentivadores oferecem dignidade à
formação do nosso povo, tão assediado pelo exógeno e, cada vez mais, povo que
cada vez mais vem se apresentando como carente de alma própria”.
Outras
informações sobre o projeto através do e-mail josafadeoros@gmail.com e do
telefone (83) 9313-0959, com Josafá de Orós.
(Rosenato
Barreto)
Nenhum comentário:
Postar um comentário