trinta e três mineiros
imersos no escuro
a terra lhes serve
de ventre ou de túmulo?
são pais e maridos
e filhos comuns
que o risco da morte
transforma em luz
câmera e ação:
no palc'o espetáculo
na mina o canudo
a sugar
lentamente
minuto a minuto
do suco de cobre
as carnes em cubo
o grito engasgado
nas minas de ossos
angústia e músculos
Grato, meu caro poeta, pela passagem!
ResponderExcluirEsse é um dos seus poemas mais fodas que já li, Thiago. Ótimo, ele.
Excluiré sempre bom viajar ao som de seus poemas, meu lord.
ResponderExcluirabraço
Mestre Jairo! Esse Thiago é poeta de verdade, amigo. Grata surpresa. Abraços! Paulo Emmanuel
ResponderExcluirConsidero Thiago um dos melhores de nossa geração, amigo Paulo. Seu livro Poesia natimorta é leitura mais que recomendada.
Excluirabraço
E a incerteza é o que mais sufoca.
ResponderExcluirFélix e Flávia, Obrigado por viajarem conosco.
ResponderExcluirabraço